quinta-feira, 31 de maio de 2012

ESPIRITISMO: UMA NOVA VISÃO DA VIDA

                          Fonte: http://animaiseoespiritismo.blogspot.com.br/2012/04/palestra-no-gffa-obrigada-amigos.html 



Fábio José Lourenço Bezerra

                Em nossos dias conturbados, paira no ar uma atmosfera de imediatismo. Busca-se a felicidade, com certeza, mas de que tipo? De um modo geral, os programas e propagandas de televisão, bem como os filmes, vendem-nos uma idéia de felicidade tipo aqui e agora. Reflexo do tipo de sociedade que somos. Queremos ter mais e mais: sermos os mais ricos, bonitos, os que praticam mais sexo, etc. Precisamos extrair sempre o máximo de prazer que podemos deste plano material em que nos encontramos.  Muitas vezes, não queremos estar por baixo, e nos enchemos de dívidas para ter um padrão de vida igual ou melhor do que o do nosso vizinho, ou trabalhamos de domingo a domingo, sacrificando o convívio com aqueles que amamos e a nossa qualidade de vida. Não, não podemos estar por baixo, afinal, quem vale mais é aquele que tem mais.
                Na busca desenfreada pela conquista de bens, prazeres materiais, prestígio e poder, muitos de nós chegamos a humilhar, prejudicar e, em casos extremos, até a tirar a vida do nosso semelhante.
                Esquecemos, contudo, que uma inteligência maior nos criou, e não deu àquele que nasceu na palafita, ou com retardamento mental, por exemplo, a mesma oportunidade de desfrutar dos prazeres que este mundo pode proporcionar. Não deu a eles as condições de competir por este tipo de felicidade que avidamente almejamos. Não seria este um sinal de que o caminho para a felicidade que, de um modo geral, escolhemos para nós, está errado? Será que Deus nos fez surgir neste mundo para desfrutar do carro do ano, enquanto na esquina, alguém morre de fome? Ou sequer pode compreender o valor financeiro e o “status” que proporciona o carro do ano?
                Esquecemos que nossa alma é imortal, e que a vida material passa, mal comparando com toda a eternidade que temos para viver, como frações de segundo dentro de trilhões de milênios. E por que, então, damos tanto valor a estas frações de segundo dentro da eternidade? A qualquer momento, não sabemos quando, como e onde, nós deixaremos este plano físico. Tudo de material, que acreditamos ter, deixaremos aqui, e de nada disto poderemos usufruir no outro lado da vida.
Levaremos, na nossa bagagem, apenas aquilo que depositamos em nossa consciência: o bem ou o mal que fizemos, nossos apegos aos prazeres e bens materiais e nossos valores. Nossa felicidade ou infelicidade na nova morada vai depender do conteúdo dessa bagagem. Quanto mais apegados à matéria, mais sofreremos no plano espiritual. O mal que fizemos será como uma faca a perfurar nosso corpo físico, tal a dor de consciência que lhe será conseqüente. Contudo, o bem que tivermos feito com desinteresse será como bálsamo em nosso Espírito, e o desapego à matéria nos fará planar como um pássaro em vôo.
A busca da felicidade, caros irmãos, é algo natural para o Espírito. Deus nos deu a vontade de procurá-la para que possamos avançar intelectualmente, ao planejar e trabalhar para alcançá-la. Contudo, a verdadeira e plena felicidade não alcançaremos neste mundo. Aqui estamos como o estudante está na escola, para aprender as lições básicas que, um dia, nos levarão à formatura na universidade e além. Querer ter a felicidade plena aqui seria como um aluno que quisesse apenas brincar durante as aulas, quando isto só pode ser feito no recreio. O prazer, para aquele aluno naquele momento, sem dúvida, seria imenso, mas com certeza atrapalharia sua formação escolar e, consequentemente, o seu futuro.
O caminho para a verdadeira felicidade, tanto individual quanto para toda a sociedade humana, encontra-se no cultivo da humildade, no desapego aos bens materiais e em buscar sempre compreender e auxiliar o próximo. Dessa forma, já nesta existência, adquirimos uma felicidade relativa, pois nos livramos das torturas morais provocadas pela inveja, pelo ciúme, pelo orgulho ferido, pela vaidade frustrada, pelos desentendimentos e a ansiedade por adquirir bens materiais e poder. Criamos para nós, muitas vezes, falsas necessidades, muito acima do que realmente é necessário para a nossa vida, e devido a isso nos atormentamos voluntariamente.
Auxiliando o próximo, obtemos a alegria de sermos úteis a alguém. Sim, podemos nos sentir felizes com a felicidade dos outros. Podem atestar este fato aqueles que realizam trabalho voluntário, os que dedicam parte de seu tempo, seus recursos intelectuais e financeiros para ajudar as pessoas. Fazer o bem faz bem, sendo a aquisição desta forma de felicidade apenas uma questão de desenvolvimento de potencialidades adormecidas em nossa alma.
Os hábitos é que fazem da pessoa o que ela é. Nossa personalidade é o somatório de tudo aquilo que adquirimos ao longo desta vida e nas anteriores. Bem sabemos que modificar nossas tendências não é nada fácil. Contudo, nossa reforma íntima deve ser realizada pouco a pouco, na medida de nossas possibilidades. A prática do bem ao nosso semelhante possui fundamental importância nesse processo, pois, através dela, com o tempo, adquirimos o hábito de fazer o bem. O que inicialmente sentimos como uma obrigação passa a ser algo muito natural, incorporado que fica à nossa personalidade.
O Espiritismo nos dá, alicerçado por uma gama enorme de evidências (Ver os textos “Os Princípios Básicos do Espiritismo” e “Por que ser Espírita?”, neste  blog) essa visão da vida, proporcionando-nos a força, a coragem e o consolo diante das adversidades, ensinando-nos a enxergá-las como oportunidades de crescimento espiritual.
Nos dá a fé raciocinada de que, tanto nós, quanto aqueles por quem temos afeição, sobreviveremos à morte, e teremos infinitas oportunidades de evoluir intelectual e moralmente. Toda a humanidade terrestre, um dia, estará no mesmo patamar, uns caminhando mais devagar, outros mais rápido, conforme as escolhas que tenham feito pelo caminho. Ao adquirirmos a perfeição intelecto-moral plena, habitaremos o seio de Deus, e estaremos em plena sintonia com Ele, sentindo diretamente os seus eflúvios de amor, e seremos seus ministros, executores diretos de Sua vontade. Nesse patamar de espiritualidade é que alcançaremos a verdadeira e plena felicidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos: princípios da doutrina espírita. 76. ed. Rio de Janeiro: FEB, [1995].

2 _______________. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3.ed. São Paulo: Petit, [1997].

3 _______________. O Céu e o Inferno: ou a justiça divina segundo o Espiritismo. 36.ed. Rio de Janeiro:FEB, [1990].

4_______________. A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo. 31 ed. Brasilia: FEB, 1944. 423 p.

sábado, 26 de maio de 2012

OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ESPIRITISMO


                                                     Fonte da imagem: http://www.upf.br

Fábio José Lourenço Bezerra

                A Doutrina Espírita, cuja codificação foi realizada por Allan Kardec sob a orientação e supervisão dos Espíritos Superiores (Ver o texto “O Início do Espiritismo Parte 2– a Codificação”, neste blog), possui os seguintes princípios básicos:
            
       A existência de Deus;
A imortalidade da alma;
A comunicabilidade do Espíritos;
A Reencarnação;
A Lei de Causa e Efeito;
A Pluralidade dos mundos habitados.

A EXISTÊNCIA DE DEUS

Na pergunta nº 1 de "O Livro dos Espíritos", temos: - Que é Deus?
- Resposta: "Deus é a inteligência suprema. Causa primeira de todas as coisas."

Na pergunta nº 4, temos: - “Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?”
- Resposta: "Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá."
Kardec faz um comentário: " Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa."

Na pergunta nº 7, temos: -Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?
- Resposta: "Mas então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária."
Comentário de Kardec: "Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são também elas, um efeito que há de ter uma causa".

E, na pergunta nº 8: - Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, do acaso?
         - Resposta: "Outro absurdo! Que homem de bom senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E demais, que é o acaso? Nada."
Comentário de Kardec: "A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso."

Vários anos depois de os Espíritos nos legarem estes ensinamentos, o homem investigava o Universo, desenvolvendo instrumentos cada vez mais precisos.
Descobriu as partículas subatômicas e suas propriedades. Mudou, de forma radical, o seu conceito de tempo, espaço e matéria.
Viu que o Universo possui vários bilhões de galáxias, tendo surgido de uma explosão de matéria e energia superconcentrada há cerca de 13 bilhões de anos atrás (o Big Bang).
As descobertas da ciência, até nossos dias, confundiram os cientistas ateus (aqueles que professam o credo de ter o universo, os planetas, a vida, surgido por mero acaso, fruto de combinações aleatórias da matéria e das forças físicas da natureza), e estes, perplexos, ficaram apenas a especular, tentando procurar uma saída para o seu ateísmo: analisando-se os dados obtidos até hoje, salta aos olhos ter o universo um propósito: dar origem e abrigar a vida. Uma vasta série de "coincidências", desde o Big Bang até o momento presente, permitiram o surgimento da vida em suas expressões mais complexas, e da consciência, apesar das enormes probabilidades em contrário. A ciência chama isto de o Princípio Antrópico.
Com o decorrer do tempo, nosso Universo está sofrendo uma expansão. Contudo, se a intensidade da gravidade fosse um pouquinho maior, ele se contrairia, sofrendo um colapso, não deixando tempo para que a vida se desenvolvesse. Sendo fraca demais, ocorreria a expansão, porém não se formariam estrelas ou galáxias para abrigar a vida.

A lista de "coincidências" é enorme. Como exemplos, temos:
·     Caso a força elétrica entre elétrons diferisse um pouco, a vida como a conhecemos não seria possível;
·         O próton (partícula do núcleo do átomo) e sua estabilidade;
·    A existência de elementos químicos mais pesados (como o carbono, base da vida como a conhecemos);
·         O tamanho das estrelas.

Enfim, tudo no universo mostra uma fina sintonia para o surgimento da vida em suas formas mais complexas. Água e moléculas orgânicas, por exemplo, são comuns no universo. O próprio surgimento da vida, com toda a sua sofisticada organização e imensa complexidade (principalmente a nível molecular), bem como sua evolução, até hoje, são enigmas. Para evoluir até o homem, ela passou por misteriosos saltos evolutivos entre as espécies (o que pode ser demonstrado nas numerosas lacunas nos registros fósseis da história da vida na Terra) que não podem ser explicados pelo acaso. A esse respeito só existem teorias um tanto especulativas, que contam com eventos aleatórios de baixíssima probabilidade, baseadas no materialismo.

Na pergunta Nº 13, temos: “Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos idéia completa de seus atributos?
Resposta: “Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas idéias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo essas perfeições, porquanto, se uma lhe faltasse, ou não fosse infinita, já ele não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a imaginação humana possa conceber.”  
Comentário de Kardec:
“Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.
É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.
É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.
É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim, nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.”

A IMORTALIDADE DA ALMA E SUA COMUNICABILIDADE APÓS A MORTE
  
A Doutrina Espírita vem nos revelar que somos Espíritos. Ser Imortal, fonte da inteligência, memória, sensações, emoções, personalidade e vontade do ser humano. Muito além do corpo físico, que nada mais é do que uma veste, que é trocada quando necessário. Com o potencial de atingir níveis de inteligência e moralidade cada vez maiores, ou seja, de evoluir.
A primeira conclusão que podemos tirar, a partir dos atributos de Deus, é a respeito da imortalidade do Espírito. Ora, se considerarmos que Deus é todo-poderoso e soberanamente justo e bom, jamais poderíamos conceber que ele criaria seres conscientes que, levando toda uma vida de sofrimentos, seriam jogados no nada após a morte (imagine uma criança com câncer e os pais dela, por exemplo). Estes seres seriam criados apenas para sofrer e depois desaparecer? Sem nada ter feito para merecer tal punição ou sequer ter direito a uma compensação futura? Assim, Deus jamais seria bom, e sim um sádico, que se diverte ao assistir os sofrimentos de seus filhos, apenas tendo-os criado para essa finalidade, ou seria bastante indiferente com sua criação. Sendo todo-poderoso, poderia eliminar os sofrimentos, aliás, poderia impedir qualquer sofrimento desde o início. Mas, neste caso, poderia o leitor perguntar: porque Deus, então, permite o sofrimento das suas criaturas se Ele é bom, mesmo admitindo que o Espírito é imortal? Há uma explicação lógica, sim, pois Deus não faria tal coisa se isto não se revertesse em algo bom, no futuro, para o Espírito, o que torna necessária a continuidade da existência do mesmo (falaremos sobre isto mais adiante). Imagine, além disso, tudo o que se aprende ao longo da vida, os conhecimentos laboriosamente conquistados, as afeições que adquirimos pelas pessoas (pelos nossos entes queridos, por exemplo), tudo isso jogado no nada após a morte. Sendo justo, jamais deixaria que uns sofressem tanto ao longo da vida, enquanto outros praticamente nada sofrem, permitindo que, ao final, todos eles deixem de existir. De fato, seria inconcebível.
Portanto, podemos concluir, com base nos atributos de Deus, que o Espírito é imortal, e isto não considerando uma volumosa quantidade de provas da sobrevivência.

O Espiritismo nasceu do estudo de fenômenos que não se encaixam nas leis naturais conhecidas pela ciência oficial. Inicialmente, os fenômenos estudados foram a ocorrência de pancadas de origem desconhecida em móveis, paredes, teto, etc., (tiptologia), e logo em seguida o das “mesas girantes”, objetos que levitavam e davam pancadas no chão sem que ninguém, nem nada conhecido, os movesse. Os fenômenos supracitados chamaram a atenção de muitos cientistas e pesquisadores (como ocorreu com Allan Kardec) que, curiosos em relação às causas dos mesmos, resolveram empregar métodos que pudessem ligá-los a causas naturais ou à fraude.
O resultado das experiências de Kardec (Ver o texto “O Início do Espiritismo Parte 2 – a Codificação”, neste blog) demonstrou, para seu assombro e também o de muitos outros pesquisadores, que uma enorme parte dos casos era provocada por uma inteligência independente do médium e dos assistentes, contrária muitas vezes às convicções religiosas e filosóficas destes, com vontade e personalidade própria. Numerosas vezes dotadas de grande conhecimento e inteligência. Isto além do fato de as próprias inteligências insistentemente afirmarem que eram Espíritos, tendo um dia possuído um corpo, nada mais sendo que as almas de homens que um dia viveram na Terra ou em outros mundos. Afirmação esta, diga-se de passagem, feita antes mesmo de alguém pensar nesta hipótese, surgida mesmo em meios totalmente avessos a esta idéia, como ocorreu com a família Fox, que eram protestantes, e muitos outros casos registrados pouco tempo antes do surgimento da Doutrina Espírita.
           Com o tempo, as comunicações evoluíram, sob a orientação das próprias "inteligências", para um lápis amarrado em uma cesta, segurada por duas pessoas, a escrever em uma folha de papel. Por fim, as "inteligências" sugeriram  colocar-se um lápis diretamente na mão do médium (pessoa com  a sensibilidade  para  comunicar-se com  os espíritos desenvolvida, em alguns casos capaz de ceder energia para que os espíritos atuem na matéria, movendo-a, produzindo pancadas, etc.), da qual tomariam o controle temporariamente para escrever. Nascia,  assim, a psicografia.
As revelações dadas pelos espíritos possuíam um caráter revolucionário, e ao mesmo tempo profundamente racional. Eles apresentaram um conceito de Deus e do universo totalmente diverso do que se tinha até então, e a justiça divina nunca se apresentara tão rica em lógica e perfeição. Deus deixava de ser um Pai descontrolado e vingativo, que condenava seus filhos desencaminhados a uma punição eterna, para lhes dar infinitas chances de arrependimento, proporcionando-lhes meios de se reeducarem e conquistarem a perfeição moral e intelectual. Para esse Deus, nenhum de seus filhos seria excluído, por mais tempo que exigisse, da benção de evoluir e estar na presença dele.

A força de todas estas circunstâncias fizeram Kardec concluir que as inteligências comunicantes eram exatamente o que alegavam ser: homens que sobreviveram à morte do corpo físico, conservando intacto o seu principio inteligente – que é a alma. Ele constatou imediatamente a grande importância desta revelação, e tomou a decisão de publicar as suas conclusões, e principalmente as revelações dadas pelos espíritos.

Após Allan Kardec, muitas outras pesquisas vieram para confirmar a existência e os ensinamentos dos Espíritos. Estas foram realizadas em abundância na segunda metade do século XIX e início do século XX, de forma independente, por cientistas de grande importância na época. Boa parte deles, diante das fortíssimas evidências que tinham diante de si, tornaram-se convictos da sobrevivência da alma, apesar de, antes dessas pesquisas, serem céticos (como exemplos, temos William Crookes, Cesare lombroso, Alfred Russel Wallace, Charles Richet,William Barret e Gustave Geley, além de muitos outros). ( Ver o texto "Ilustres Cientistas Confirmaram: A Alma Sobrevive à Morte", neste blog).

Diversos outros pesquisadores, durante todo o século XX, também de forma independente, realizaram pesquisas neste campo, chegando às mesmas conclusões, inclusive verificando fortes evidências da reencarnação.

Os fenômenos estudados pelos pesquisadores supracitados foram os mais variados:

·         Experiências de contato com Espíritos por indivíduos em estado sonambúlico;
·         Relatos de sonhos significativos;
·         Visões de Espíritos no leito de morte;
·         Manifestações físicas e intelectuais e aparições de Espíritos, com propósito ou
genéricas;
·         Relatos indicativos de reencarnação (através de lembranças espontâneas de vidas anteriores, geralmente em crianças, e de um processo, atualmente muito utilizado com fins terapêuticos, que é a Técnica de regressão de memória a vidas passadas);
·         Relatos de Experiências de Quase-Morte;
·         Relatos de saída consciente do corpo (desdobramento espiritual);
·         Materializações de Espíritos obtidas por Mediunidade;
·         Provas através de equipamentos eletrônicos (transcomunicação instrumental).

As próprias inteligências comunicantes deram instruções para melhorar os métodos de comunicação, que foi continuamente aperfeiçoado (hoje em dia eles se comunicam até pelo computador).

Ao estudar a reencarnação, na Universidade Estadual do Colorado (EUA), em 1988, Albertson e Freeman, testando algumas hipóteses e contra-hipóteses, chegaram a conclusões semelhantes a outros pesquisadores, tendo estes utilizado métodos diferentes. Eles aplicaram estas hipóteses e contra-hipóteses aos vários estudos existentes sobre reencarnação, e também à gama de fenômenos paranormais conhecidos. Debruçando-se sobre a história da humanidade, as mais diversas religiões, filosofias, e os vários fenômenos paranormais, depararam-se com concordâncias precisas, ou seja, padrões, sobre reencarnação (Ver o texto “Por que ser Espírita?”, neste blog).

A REENCARNAÇÃO

Pensando nos atributos de Deus da soberana bondade e justiça, além da onipotência, observando nosso mundo e admitindo-se por um instante a idéia de que se vive apenas uma vez, conforme pregam determinadas crenças, encontramos as seguintes contradições:
 - Porque existe o sofrimento? Se a humanidade sofre porque o primeiro homem pecou (referindo-se a Adão e a Doutrina do pecado original), então seria justo, por exemplo, que nosso avô, nosso pai e tios, e até nós, fôssemos presos porque nosso bisavô cometeu um assassinato antes de ter filhos? Onde estaria, então, a responsabilidade individual pelos próprios atos? ;
- Porque uns sofrem tanto (por exemplo, uma criança com câncer e os seus pais), sem nada terem feito nessa vida que o justifique, enquanto outros sofrem tão pouco? ;
- Porque uns nascem na miséria, sem ter o mínimo necessário para desenvolverem-se física e mentalmente (lembram-se dos miseráveis da Etiópia, por exemplo?), enquanto outros nascem na abundância? ;
- Porque uns nascem com grande habilidade em determinadas áreas do conhecimento, muitas vezes até são gênios, independentemente da educação que lhes foi dada e do meio em que viveram, enquanto outros nascem com muito pouca inteligência, até mesmo com deficiência mental? ;
- Porque uns possuem índole tão má, a ponto de torturar e assassinar seu semelhante com requintes de crueldade, enquanto outros são capazes de sacrificar seu tempo, seu repouso ou até mesmo de dar a vida para beneficiar outras pessoas, mesmo não sendo parentes, amigos ou sequer conhecidos? Não podemos dizer que se trata de simples escolhas, pois se pode facilmente verificar que os sentimentos (ou a ausência deles), motivadores destes comportamentos, em muitos casos brotam espontaneamente destas pessoas, sem nenhum esforço da parte delas ;
 - Porque uns chegam a viver apenas alguns anos, meses, ou até a morrer no ventre materno, sem ter podido fazer nem o bem, nem o mal ou aprender qualquer tipo de crença? Se vão para o céu, porque esse favor, sem que coisa alguma tenham feito para merecê-lo? Porque tipo de privilégios eles se vêem isentos das tribulações da vida? Se vão para o inferno, que fizeram para merecê-lo? Porque outros vivem até os 100 anos ou mais, sujeitos às mais diversas tribulações e tentações da vida?
- Se sofrer eternamente ou não após a morte depende da adoção de determinada crença, então porque várias pessoas, diariamente, morrem sem nada conhecer desta crença? E os milhões que morreram no passado sem dela nada conhecer? Caso sejam salvos porque não conhecem, porque o privilégio de não terem-na conhecido? Se não são salvos, porque então nasceram sob esta condição?
- Se Deus é bom, então porque ele não daria mais oportunidades para arrependimento, antes de jogar seu filho em um suplício eterno? Se alguém, por exemplo, viveu 20 anos e pecou mortalmente, morrendo e indo para o inferno, será que se pudesse ter vivido até os 100 anos, durante os 80 anos restantes não poderia ter se arrependido e, assim, ganho o céu? E enquanto arde no inferno, será que também aí não poderia se arrepender? Se sim, então porque Deus não lhe daria uma chance?

Vejamos o que disse Allan Kardec em “O Livro dos Espíritos”,  Capítulo V, título – CONSIDERAÇÕES SOBRE A PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS:

“[...] Admitamos, ao contrário, uma série de progressivas existências anteriores para cada alma e tudo se explica. Ao nascerem, trazem os homens a intuição do que aprenderam antes: são mais ou menos adiantados, conforme o número de existências que contem, conforme já estejam mais ou menos afastados do ponto de partida. Dá-se aí exatamente o que se observa numa reunião de indivíduos de todas as idades, onde cada um terá desenvolvimento proporcionado ao número de anos que tenha vivido. As existências sucessivas serão, para a vida da alma, o que os anos são para o do corpo.”
“[...] Haverá alguma doutrina capaz de resolver esses problemas? Admitam-se as existências consecutivas e tudo se explicará conformemente à justiça de Deus. O que não se pôde fazer numa existência, faz-se em outra. Assim é que ninguém escapa à lei do progresso, que cada um será recompensado segundo o seu merecimento real e que ninguém fica excluído da felicidade suprema, a que todos podem aspirar, quaisquer que sejam os obstáculos com que topem no caminho.” (Ver o texto "Por Que Esquecemos Nossas Vidas Passadas?", neste blog).

Além de os Espíritos terem-na confirmado, e ela ser bastante lógica, a reencarnação é confirmada por uma quantidade enorme de evidências. No mundo inteiro, diversos pesquisadores têm estudado o fenômeno da reencarnação.
A pesquisa acontece em duas áreas distintas: casos de lembranças espontâneas de vidas anteriores, geralmente em crianças, e a outra através de um processo, atualmente muito utilizado com fins terapêuticos, que é a Técnica de regressão de memória a vidas passadas.
Na primeira área, destacamos o professor de psiquiatria Dr. Ian Stevenson e o atual continuador de sua pesquisa, o psiquiatra infantil Dr. Jim B. Tucker,  ambos da  Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos. Destacamos também o médico psiquiatra indiano Dr. H. N. Banerjee. No Brasil, uma pesquisa desta natureza também foi realizada pelo engenheiro Ernani Guimarães Andrade.
Na segunda área, tendo como precursor o coronel francês Albert de Rochas, que pesquisou sobre as vidas passadas de dezoito pessoas, entre 1903 e 1910, através da hipnose, destacamos a renomada psicóloga americana Dra. Helen Wambach e inúmeros psicoterapeutas, dos quais temos como exemplos: Morris Netherton, Edith Fiore e Brian Weiss nos Estados Unidos, Roger Woolger  na Inglaterra, Patrick Druot  na França, Thorwald Dethlefsen na Alemanha e Hans Tendam na Holanda, além de outros.
A partir do conjunto de todas essas pesquisas, chega-se a uma única conclusão possível: a reencarnação não é apenas uma teoria, mas um fato amplamente demonstrado.
Relativamente à pesquisa do Dr. Ian Stevenson, este registrou, ao redor do mundo, em um período de mais de quarenta anos para cá, perto de 2700 casos de crianças que relataram lembranças de vidas anteriores. Algumas se dizem membros da família já falecidos, outros descrevem vidas anteriores como estranhos. Tipicamente, a criança, muito nova (em geral por volta dos seus 2 a 3 anos de idade), começa a falar de uma outra vida persistentemente. Muitas vezes, pede que a levem para encontrar-se com a sua outra família, em outro local. Quando a criança fornece nomes ou detalhes suficientes sobre a outra localidade, a família atual, quase sempre, vai até lá e confirma as informações dadas pela criança, que se mostram corretas. As informações batem, em vários casos com riqueza de detalhes, com a vida de uma pessoa há pouco tempo falecida.
As crianças não só demonstram ter lembranças da vida da personalidade anterior (detalhes a respeito de membros da antiga família, eventos da vida passada ou o modo como morreram), mas também, com muita freqüência, apresentam marcas de nascença semelhantes a ferimentos no corpo da vida anterior, bem como suas emoções, apegos, medos, vícios, gostos e aversões.  A identificação com um determinado país ou sexo também aparecem em alguns casos.
Já na pesquisa da Dra. Helen Wambach, esta, utilizando-se da hipnose, registrou mais de 1000 casos de recordações de vidas passadas de homens e mulheres. Os dados recolhidos por ela, entre outros, foram relativos a sexo, aparência, vestuário, ambiente, alimentação e tipo de moeda usado à época da vida anterior, além da sensação experimentada no momento da morte, quando o espírito abandonou o corpo.
O que impressiona na pesquisa da Dra. Wambach é que, posteriormente, realizando pesquisas históricas sobre os dados supracitados, verificou que estes eram exatos, pois se encaixavam perfeitamente na época em que se deram as vidas anteriores. Digno de nota é que, para a grande maioria das pessoas que participaram de sua pesquisa, seria impossível terem conhecimento de todos aqueles detalhes históricos. E, dando um tratamento estatístico aos dados, verificou que o número total de vidas anteriores das pessoas pesquisadas, relativamente ao sexo (49,4 % de mulheres e 50,6 % de homens), distribuía-se da forma como prevê a Biologia, ou seja, 50 % para cada sexo. Verificou também que a distribuição da densidade populacional, compreendida entre os anos 2000 antes de Cristo e o século XX, coincidia com os dados estatísticos atualmente aceitos. Mostrou-se assim, claramente, que as lembranças dos participantes da pesquisa não eram apenas fantasias.
Chamamos a atenção, relativamente à pesquisa da Dra. Wambach, ao fato de que muitas informações obtidas, como, por exemplo, as do período entre uma vida e outra, a finalidade da reencarnação, a escolha e o planejamento, pelo espírito, do tipo de vida pela qual passará, etc., coincidem e muito com os postulados espíritas.
A reencarnação também aparece nos relatos de muitas pessoas que passaram pelas chamadas Experiências de Quase-Morte (mais detalhes sobre este fenômeno no meu texto As Experiências deQuase-Morte, neste blog).

A LEI DE CAUSA E EFEITO

Todos nós somos irmãos em Deus, e é nosso dever nos ajudarmos mutuamente. Tudo o que fizermos de mal, conscientemente, aos nossos irmãos, ou toda a ajuda que deixarmos de prestar e, por conta disso, eles sofrerem, este mal se voltará contra nós, obedecendo à Lei de Causa e Efeito.
Podemos não sentir enquanto estamos no corpo físico, mas, após a morte, temos nossa sensibilidade bastante aumentada, e é outro o nosso ponto de vista. Nossas imperfeições, quando estamos no mundo espiritual, são, para nós, como nódoas, manchas em nosso Espírito, que repercutem em nosso corpo espiritual de diversas formas. O sentimento de culpa, advindo de nossos erros, castiga nossa consciência (muitas vezes de forma bastante violenta), que necessita, para seu alívio, reparar o erro cometido. Esta reparação é feita, muitas vezes, em encarnações onde nos comprometemos a fazer o bem, ajudando aqueles a quem fizemos mal, ou a outras pessoas, ou voltamos para sofrer da mesma forma que aqueles a quem prejudicamos.
Quando ainda pouco evoluídos e, dessa forma, pouco capacitados para fazer escolhas por conta própria, e no intuito de acelerar o processo evolutivo, a espiritualidade superior impõe aos Espíritos determinados tipo de existência. 
Tal mecanismo não possui caráter de castigo, mas tão somente educativo, para modificar as disposições íntimas do Espírito, que, sabendo aproveitar as reflexões aí proporcionadas, avança muito na sua evolução moral.

A PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS

Na pergunta nº 172 de O Livro dos Espíritos, lemos: - As nossas diversas existências corporais se verificam todas na Terra?
- Resposta: "Não, vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos não são as primeiras, nem as últimas; são, porém, das mais materiais e das mais distantes da perfeição".
Pergunta Nº 55: “São habitados todos os globos que se movem no espaço?”
Resposta: “Sim, e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.”
Observação de Kardec: “Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos ele há de ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes”  

Pergunta Nº 56: “É a mesma a constituição física dos diferentes globos?”
Resposta: “Não; de modo algum se assemelham”

A ciência, a cada dia, constata com assombro, à medida em que se sofisticam os métodos de investigação do espaço, a imensidade de mundos que existem no universo. Isto está de pleno acordo com o que os Espíritos responsáveis pela transmissão da Doutrina Espírita disseram, em meados do século XIX, como vimos acima. Naquela época, muitos cientistas ainda acreditavam que a formação de planetas em torno de estrelas, como a que ocorreu com o nosso sol, se devia a um evento raríssimo. O nosso sistema solar, para eles, talvez fosse o único no universo, fruto de mero acaso cósmico.
           Os cientistas já encontraram mais de 600 planetas fora do nosso sistema solar. Hoje, planetas nas zonas habitáveis são calculados em bilhões só na nossa galáxia, a Via-láctea. Zona habitável é aquela região em torno da estrela que fica à uma distância na qual os níveis de radiação permitem a existência de água em estado líquido e a temperatura adequada, que permitem o surgimento e a manutenção da vida no planeta, tomando-se por base as formas de vida que conhecemos em nosso mundo. Contudo, é muito provável que a vida exista sob condições que sequer imaginamos.
Há em torno de 150 bilhões de galáxias só no Universo vísivel. O nosso sol é apenas uma das 300 bilhões de estrelas da nossa galáxia.
Disse o astrônomo Carl Sagan: "deve haver bilhões de trilhões de mundos. Então porque só nós, jogados aqui num canto esquecido do Universo, seríamos afortunados?". Também declarou o físico de Harvard, Paul Horowitz: "vida inteligente no Universo? Garantido. Na nossa galáxia? Extremamente provável." (Ver o texto "A Pluralidade dos Mundos Habitados 4", neste blog). 
Para Robert Jaffe, Alejandro Jenkins e Itamar Kimchi, ligados à Universidade da Flórida e ao MIT, não se trata mais de responder se existe vida em outras partes do nosso Universo, mas se há vidas em outros universos além do nosso. Eles acreditam ter elaborado argumentação suficiente para demonstrar que, teoricamente, outros universos, mesmo muito diferentes do nosso, podem desenvolver elementos parecidos  com o carbono, o hidrogênio e o oxigênio, o que os possibilita conter formas de vida realmente muito semelhantes à nossa (Ver os textos “A pluralidade dos mundos habitados – Parte 1Parte 2 e Parte 3”, neste Blog).       
Segundo os Espíritos, são comuns as transmigrações de Espíritos de um mundo para o outro. Isto explicaria, por exemplo, a misteriosa tecnologia e os conhecimentos astronômicos e matemáticos que foram constatados em civilizações antiqüíssimas, como no caso da civilização egípcia. Espíritos de mundos mais avançados teriam encarnado aqui em eras remotas, utilizando, intuitivamente, alguns de seus conhecimentos adquiridos na sua vida pretérita, que ficaram registrados nos artefatos arqueológicos que conseguiram resistir à ação do tempo e puderam ser estudados por nossa atual civilização.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 ANDRADE, Hernani Guimarães. Parapsicologia: uma visão panorâmica. São Paulo: FE, 2002.

2 KARDEC, Allan.
 O Livro dos Espíritos: princípios da doutrina espírita. 76. ed. Rio de Janeiro: FEB, [1995].

3 _____________. O Livro dos Médiuns: ou guia dos médiuns e evocadores: espiritismo experimental Rio de Janeiro: FEB, [1997]. 
4 _______________. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 3.ed.São Paulo: Petit, [1997].

5 _______________. O Que É o Espiritismo: o espiritismo em sua mais simples expressão. 43. ed. São Paulo: Instituto de Difusão Espírita, [2000].

6 WANTUIL, Zêus.  As mesas girantes e o Espiritismo. 1 ed.Rio de Janeiro: FEB, [1957];

7 WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco. Allan Kardec: Pesquisa bibliográfica e ensaios de interpretação. Vol II.1 ed.Rio de Janeiro.FEB, [1980].

8 WAMBACH, Helen. Recordando vidas passadas, 1978;

9 MOODY Jr. Raymond A. Vida depois da vida, 1979;

10 WEISS, Brian L. Muitas vidas, muitos mestres, 1988;

11 TUCKER, Jim B. Vida antes da vida: uma pesquisa científica das lembranças que as crianças têm de vidas passadas, 2007;

12 TENDAM, Hans.  Panorama sobre a reencarnação Vol 1, 1996;

13 BURGOS, Pedro. Não estamos sozinhos. Superinteressante, São Paulo: Abril, ed. 255, ago. 2008;

14 KAKU, Michio. Mundos paralelos. Rio de Janeiro: Rocco, 2008;

15 TORCHI, Christiano. Espiritismo passo a passo com Kardec. 3 ed.Rio de Janeiro: FEB, [2011].

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=planetas-zonas-habitaveis&id=010130120328

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=existirao-vidas-em-outros-universos&id=010130100319