quarta-feira, 8 de agosto de 2012

OS ESPÍRITOS SE COMUNICAM POR APARELHOS ELETRÔNICOS?





Fábio José Lourenço Bezerra

Na pergunta Nº 934 de “O Livro dos Espíritos”, temos: “A perda de entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?”
Resposta: Essa causa de dor atinge assim o rico como o pobre: representa uma prova, ou expiação e comum é a lei. Tendes, porém, uma consolação em poderdes comunicar-vos com os vossos amigos pelos meios que vos estão ao alcance, enquanto não dispondes de outros mais diretos e mais acessíveis aos vossos sentidos (grifo nosso).”
No primeiro livro da codificação, em 1857, a Espiritualidade Superior já antecipava a Kardec que surgiriam meios de comunicação com o mundo espiritual “mais diretos e mais acessíveis” aos nossos sentidos. De fato, tempos depois da resposta acima, através de equipamentos fotográficos, os Espíritos, ao se materializarem, deixaram-se fotografar. Chegaram, até, a aparecer na foto mesmo quando ninguém o estava percebendo (fotografia transcendental). Com o desenvolvimento da tecnologia, surgiram equipamentos de gravação de áudio e vídeo, o que permitiu uma comunicação ainda mais direta dos desencarnados. Hoje, eles se comunicam até pelo computador.
A comunicação dos Espíritos através de equipamentos eletrônicos chama-se Transcomunicação Instrumental.
A obtenção de comunicações de Espíritos, através de um gravador de áudio, teve início em Estocolmo, Suécia. Friedrich Jurgenson costumava colecionar cantos de pássaros para utilizá-los em programas histórico-culturais, produzidos por ele, para emissoras de rádio na Suécia. Em 12 de junho de 1959, ao gravar o canto de um tentilhão pousado na janela do sótão de sua casa, com uma fita nova, aconteceu algo misterioso. Vejamos o que o próprio Jurgenson declarou sobre o acontecido:
“Depois que a fita magnética rodou durante uns cinco minutos, examinei a gravação. Mas aquilo que escutei era extremamente estranho. Em verdade, ouvi um som vibrante e ruidoso, tal uma tormenta, através do qual pude reconhecer, como de uma longínqua distância, o chilro baixinho do tentilhão. Meu primeiro pensamento foi de que, provavelmente, um dos tubos teria sido danificado durante o transporte. Não obstante, liguei novamente o aparelho e deixei rodar a fita. Tudo se repetiu exatamente como antes: ouvi aquele estranho zunido e o distante chilrear dos pássaros. Então, de chofre, soou um solo de clarim, que executava uma espécie de toque de introdução. Atônito, continuei à escuta, quando, repentinamente, uma voz de homem começou a falar em norueguês. Se bem que a voz soasse baixinho, pude entender nitidamente as palavras. O homem se referia a vozes de pássaros noturnos, e eu percebia uma sequência de sons grasnantes, sibilantes, murmurantes, entre os quais julguei reconhecer o canto de um alcaravão. Súbito, emudeceu o coro de pássaros e com ele o ruído vibrátil. A seguir, soou o alto gorjeio de um tentilhão de faia e, à distância, ouvia-se o canto dos milharoses. O aparelho funcionava perfeitamente”.
A primeira explicação que veio à mente de Jurgenson era de que captou uma forte emissão radiofônica Norueguesa. Contudo, o toque de clarim e a menção ao canto de aves noturnas, juntamente com enigmáticos sons misturados, não correspondiam a esta explicação.
Nada de especial ocorreu até 12 de julho daquele ano, quando, tornando a gravar, além de sons estranhos, captou vozes humanas expressando-se em diferentes idiomas, que se juntavam para formar uma única frase. Curioso diante daquele fenômeno inusitado, ele repetiu, por várias vezes, a experiência. Até que um dia, as misteriosas “vozes” dirigiram-se a ele, ora em alemão, ora em sueco, dizendo: “Manter contacto! Com aparelho, manter contacto! Por favor ouvir, favor, favor, ouvir!”
Em grande parte orientado pelas próprias vozes, após um extenso período de paciente trabalho, as vozes finalmente identificaram-se como pessoas já falecidas, que queriam entrar em contato com os vivos por intermédio de gravações em fitas magnéticas. Interessante notar que, até então, Jurgenson acreditava na hipótese de serem as vozes comunicações de seres extraterrestres, já que a imprensa da época noticiava, com grande freqüência, relatos de aparições de OVNIS em todo o mundo.
Após este primeiro contato direto com Jurgenson, amigos e parentes dele comunicaram-se por este meio. As “vozes” eletrônicas passaram, então, a descrever como era o “mundo” em que viviam. Vejamos o que o próprio Jurgenson declarou sobre isso:
“Nos últimos meses recebia frequentemente dos meus amigos do além mensagens sobre as condições predominantes em certas regiões do mundo espiritual.
Recebia estas mensagens gradativamente, de acordo com minha evolução e compreensão unitiva.
Primeiro fizeram-me uma descrição detalhada do além, com um quadro bastante claro de um determinado plano de existência, ao qual meus amigos demonstravam especial dedicação. Esse local - se quisermos adotar essa palavra - denominava-se subúrbio e abrangia uma série de ‘distritos’ ou planos de existência (estados de consciência).
Depois me foi descrito o plano inferior, que abriga os representantes de pavorosas deformações do espírito humano. Tais deformações podiam assinalar-se como conseqüência direta da crueldade em geral, cuja força cega criou, dentro da plasticidade de fácil configuração da matéria das esferas sutis, regiões ocas, que os meus amigos chamavam cavernas. As ondas negativas de pensamento e emoções – sobretudo o pavor, a inveja e o ódio – mediante a força do desejo e da imaginação, formam facilmente, com a matéria astral, elementos que correspondem exatamente ao caráter desses impulsos emocionais. O estado da coisa em si, ou seja, a formação do ambiente, parece processar-se de modo quase automático, independentemente, portanto, da vontade individual. Para o interior dessas covas negras do plano astral, costumam resvalar automaticamente os condenados à morte e criminosos de todo o tipo”.
“[...] Pode parecer fantástico, mas, ao que tudo indica, a maioria dos mortos das regiões do astral inferior encontram-se num estado de sono profundo, principalmente aqueles que tiveram morte violenta. Considerando bem, o despertamento equivale a uma intervenção psíquica, por meio da qual os adormecidos devem ser arrancados do jugo dos seus pesadelos e obsessões. Este sonho astral, que é uma espécie de estado de tolhimento, é intensamente vivido pelos adormecidos como imaginação plástica fluídica, portanto como realidade objetiva. Com o despertar, eliminar-se –ia uma parte das maiores dificuldades, pois então os mortos encontrariam aberto o caminho para os seus novos planos de existência em comunhão com as almas humanas.”  
Pela descrição do mundo espiritual, acima, vemos que a comunicação através de um gravador de áudio nos trouxe informações idênticas às que nos foram reveladas por diversos Espíritos, como André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda, Camilo Castelo Branco, White Eagle e Silver Birch, além de muitos outros, através de vários médiuns brasileiros e estrangeiros, muito antes das gravações de “vozes” de Jurgenson. Dessa forma, estas informações condizem com o princípio espírita do Controle Universal dos Ensinamentos dos Espíritos (Ver os textos Os Mortos Voltam para Contar?” e “O Mundo Espiritual, neste blog). Podemos, por exemplo, reconhecer ali, perfeitamente, o plano de existência purgatorial chamado Umbral, onde passam, às vezes longo tempo, os Espíritos em desequilíbrio, como tão bem nos informou o Espírito André Luiz, pela psicografia do médium Chico Xavier.
Ao investigar o fenômeno durante vários meses, Jurgenson, já seguro da realidade do mesmo, comunicou o fato à Sociedade de Parapsicologia de Estocolmo. Após isso, os fatos foram amplamente divulgados pela imprensa, atraindo a atenção de muitos outros investigadores. Em relação às investigações feitas nas gravações de Jurgenson, extraímos o trecho abaixo, do excelente livro do escritor espírita Djalma Argollo, intitulado “Espiritismo e Transcomunicação”:
“Em 1964, o Dr Hans Bender” (uma das grandes autoridades mundiais em Parapsicologia) “e uma equipe internacional de físicos e eletrotécnicos de renome, aportaram na Suécia para investigar as vozes gravadas por Jurgenson. O sucesso da investigação gerou uma outra visita em 1970 para novos e mais rigorosos testes. Usaram-se, então, equipamentos mais sofisticados, durante vários dias: ‘As análises das impressões das vozes demonstraram que os sons paranormais eram verdadeiramente vozes. Visíveis diagramas de linguagem confirmaram as palavras pronunciadas. O intervalo de freqüência das gravações estava dentro do intervalo no qual as vozes normais seriam gravadas e eles mostraram os sinais comuns aos registros regulares de voz. As vozes também foram registradas pelo oscilógrafo como impulsos visíveis, filmados pelo gravador de videotape. Após analisar as impressões das vozes paranormais em seu laboratório de Berlim, Jochem Sotscheck descreveu os resultados como muito encorajadores’.” “[...] Em Julho de 1971, a mesma equipe realizou outros experimkentos com Jurgenson. Havendo os pesquisadores demorado de chegar, ele decidiu fazer algumas gravações enquanto esperava. As vozes lhe disseram, em alemão: ‘Sie kommem bald. Zahnarzt. Zahanarzt’(Eles chegarão logo. Dentista. Dentista.). Assim que chegaram, foi-lhes mostrada a gravação, e o interessante é que uma das componentes do grupo chegou com um problema dentário, que lhe acontecera durante o percurso, tendo de tratá-lo imediatamente.”
O Dr.Hans Bender, disse: “Testes extensivos demonstraram que a origem paranormal das vozes é altamente provável”.
  O Psicólogo e Filósofo, aluno de Jung, Dr Konstantin Raudive, após visitar Jurgenson e com ele aprender as suas técnicas de gravação das vozes, destacou-se por realizar uma intensa investigação própria. Após seu estudo, publicou em 1968 o livro “O Inaudível Torna-se Audível”, contendo cerca de setenta e duas mil sentenças de vozes que gravou. Em sua obra, ele diz: “O fenômeno das vozes, entretanto, abre novos rumos aos parapsicólogos para explorar e apontar em direção a uma realidade objetiva subjacente, que até este ponto existiu somente como uma suposição ou crença em nossa imaginação. Esta realidade é a existência de nossa alma após a morte”. Também publicou outros dois livros: “Sobrevivemos à morte?” em 1973 e “O Caso do Passarinho”, publicado após sua morte, em 1975. Ele registrou, em sua pesquisa, cerca de cem mil vozes de Espíritos, tendo conseguido reunir em torno do seu trabalho uma elite de cientistas de peso, de vários países europeus, como Teo Locher, presidente da sociedade Suíça de Parapsicologia, o físico Alexander Schneider e o engenheiro de alta freqüência Theodor Rudolph, além de vários outros. Conforme Djalma Argollo, na obra supracitada: “O engenheiro Franz Seidl da Escola Técnica de Viena recebeu o prêmio Paul Getty por seus trabalhos sobre a Energia. Inventor de inúmeros aparelhos e membro de honra do centro Euro-americano de pesquisas Eurakof, construiu, para Raudive, o psicofone a fim de facilitar a gravação dessas vozes. Ele, igualmente, desenvolveu o pósitron que permite aos mortos fazer ouvir sobre a fita magnética, sons de batidas que não se percebe por ocasião da gravação e que podem, por convenção, constituir respostas às questões colocadas.”
Muitos outros pesquisadores, ao redor do mundo, obtiveram êxito nas gravações. Por exemplo, o técnico em eletrônica alemão, Hans Otto Konig, ao saber das gravações de vozes paranormais, resolveu provar que elas eram irreais. Porém, ao ouvir, em suas próprias gravações, as vozes da sua mãe, amigos e conhecidos falecidos, convenceu-se do contrário. A partir daí, dedicou-se profundamente ao problema, criando um gerador ultra-sônico, pelo qual teve grande êxito. Em uma apresentação na Rádio Luxemburgo, em 1983, aconteceu um fato notável. Como nos narra Djalma Argollo, na sua obra já citada: “A atmosfera estava tensa desde o começo do experimento. Um dos funcionários da estação perguntou verbalmente se uma voz poderia surgir em resposta direta ao seu convite. Dentro de segundos uma voz clara apareceu dizendo: Otto Konig faz uma transmissão radiofônica com os mortos. Então uma outra pergunta foi feita. Seguiu-se uma pausa. Logo uma voz claramente exclamou através do alto-falante: Eu ouço a sua voz. A voz do anunciador Holbe estava trêmula quando ele interveio para dizer: Eu vos digo, caros ouvintes da Rádio Luxemburgo, e juro pela vidas dos meus filhos, que nada foi manipulado. Não há truques. É uma voz, e nós não sabemos de onde ela vem”.   
Em um programa na TV Luxemburgo, em 1986, levando seu equipamento ao estúdio, Konig montou-o sob a vigilância dos técnicos do estúdio e do pessoal das câmeras. Um Espírito respondeu ao convite de Konig. Apareceu a voz do filho de uma mãe presente. O programa foi assistido por três milhões de pessoas no norte da Europa, e reprisado um dia depois.

No Brasil, várias experiências foram realizadas pelo engenheiro Hernani Guimarães Andrade (falecido). Destacam-se atualmente, nestas pesquisas, o parapsicólogo baiano Clóvis Nunes e a paulista Sônia Rinaldi.
Sob a coordenação de Clóvis Nunes, no XI Congresso Espírita da Bahia, em 02/11/2002, foi realizada uma sessão de gravação em áudio, quando se obteve, com grande nitidez, uma mensagem de um antigo colaborador da entidade federativa daquele estado, Sr. Astrogildo Eleutério da Silva.
Leiam um artigo sobre o caso e ouçam a gravação, clicando no endereço eletrônico abaixo (site Transcomunicação.com.br):


A pesquisadora Sônia Rinaldi utiliza física, fonética, biometria e tecnologia digital para pesquisar a vida após a morte. Recentemente, estudou o primeiro caso autenticado por um laboratório internacional de um contato com um espírito. É o caso de Cleusa Julio, que sofria muito com a morte da filha adolescente, Edna, morta ao ser atropelada por um carro enquanto andava de bicicleta. Muito abatida, Cleusa procurou a Associação Nacional de Transcomunicadores, cuja presidente é Sônia, e conseguiu comunicar-se com a filha. Uma das gravações obtidas foi enviada ao Laboratório Interdisciplinar de Biopsicocibernética, em Bolonha, Itália, o único na Europa dedicado exclusivamente ao exame e análise científicos de fenômenos paranormais. Juntamente com aquela gravação, outra fita foi encaminhada, com um recado deixado por Edna, antes de sua morte, numa secretária eletrônica. O laudo técnico resultante, de 52 páginas, mostrou-se impressionante, e sua conclusão foi: a voz gravada por meio da transcomunicação é a mesma guardada na secretária eletrônica.
O físico Cláudio Brasil, mestre pela Universidade de São Paulo, que se dedicou durante vários anos a analisar centenas de vozes paranormais, avaliou positivamente o Caso Edna. “Temos que abrir a mente e aceitar que a ciência não tem explicação para tudo”, diz ele, em uma reportagem sobre este caso, para a revista Istoé. “É um trabalho puramente matemático, à prova de fraudes”, é o que diz Sônia Rinaldi, nessa mesma reportagem (endereço eletrônico no final deste texto).
Ela escreveu vários livros, entre eles Gravando vozes do além, com técnicas detalhadas para contatos com os falecidos. Possui cerca de 50 mil gravações em áudio com mortos, obtidas durante 18 anos de pesquisas. No princípio, através de um gravador. Atualmente, as gravações são obtidas por telefone ou microfone conectados ao computador e, quando é gravação e filmagem simultâneas, com o auxílio de uma câmera digital.
No site de Sônia Rinaldi, encontramos várias gravações em áudio e vídeo. Ouçam estes interessantes áudios, clicando no endereço eletrônico abaixo:


Mais informações sobre as pesquisas de Sônia Rinaldi podem ser obtidas no site do IPATI (Instituto de Pesquisas Avançadas em Transcomunicação Instrumental) no endereço eletrônico: www.ipati.org

           Terminamos este texto com as palavras de Djalma Argollo, na obra já citada, no Capítulo XI, na parte 2, intitulada "POSIÇÃO DOS ESPÍRITAS FACE À TCI", com as quais concordamos plenamente:
           
       "A TCI" (Transcomunicação Instrumental) "é uma promissora fonte de comprovação da imortalidade e dos princípios espíritas. os que pretendem rejeitá-la como uma intromissão estranha no meio doutrinário, laboram em erro, dando provas de postura dogmática, absolutamente estranha à premissa progressista da Doutrina, conforme consignado pelo Mestre de Lyon, " (Allan Kardec) "e que é sua marca fundamental. Não se pode conceber que venhamos a rechaçar uma possibilidade tão notável de corroboração das afirmações do Espírito da Verdade e sua Equipe, como também dos Espíritos através de conceituados médiuns brasileiros e de outros países.
        Por outro lado, o açodamento de apaixonados defensores da TCI, que desfazem de maneira inconsequente dos médiuns e da mediunidade, como se fossem coisas ultrapassadas e retrógradas, é de um infantilismo gritante."
          "[...]É preciso que se guarde maior prudência em relação a afirmações desse tipo, nas mensagens via TCI, porque os próprios Espíritos responsáveis por esta via de comunicação alertam de que existe o perigo de mistificações por parte das entidades inferiores, e de que elas já têm ocorrido.
           Bom senso não significa que se deva tomar uma atitude de total rejeição, nem de impensável dogmatização ortodoxa. Mas de estudo criterioso e avaliação segura.
            O Espiritismo nos faculta os parâmetros imprescindíveis para a pesquisa correta dos atos e fatos da TCI, vamos aproveitá-los, enriquecendo o nosso arsenal de luta contra o materialismo corruptor e retrógrado que avassala o mundo atual"  

              Este texto continua em "Os Espíritos se comunicam por Aparelhos Eletrônicos? Parte 2", neste blog, com vídeo de excelente palestra de Clóvis Nunes.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos: princípios da doutrina espírita. 76. ed. Rio de Janeiro: FEB, [1995].

2 ANDRADE, Hernani Guimarães.Parapsicologia: uma visão panorâmica.São Paulo: FE [2002];

3 ARGOLLO, Djalma Motta. Espiritismo e Transcomunicação. 2.ed. São Paulo: Mnêmio Túlio [1994].

ENDEREÇO ELETRÔNICO CONSULTADO:

http://www.terra.com.br/istoe/1918/comportamento/1918_falando_alem.htm

7 comentários:

  1. Muito bom este post Fábio.

    Sendo assim, não necessitamos de uma mediunidade educada para obter estas comunicações. Somente dos equipamentos e do interesse dos espíritos?

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    1. Oi, Thiago!

      Como, apesar de possuir os melhores equipamentos eletrônicos, algumas pessoas nunca conseguiram obter esse fenômeno, parece ser necessário, sim, que do experimentador, ou alguém que esteja perto dele, emita energia para que os Espíritos atuem nos equipamentos. Provavelmente, trata-se de um tipo de mediunidade muito comum, pois muitas pessoas já conseguiram captar mensagens, embora envolva muita paciência e dedicação.

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    2. Rapaz, sou espírita e as vezes sinto a presença de espíritos e tal. Antes de dormir costumo a rodar uns episódios de chaves pelo computador até da o sono.Soque hj, encima do episódio, ouvi um grito alto e comprido de um homem saindo pela caixa de som.Tenho certeza que não era do episódio porque não tinha nada a ver e como eh episódios repetidos já conheço decorado até as falas. Não tenho dúvida de que foi uma manifestação.

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  2. Bem ficou provado que para qualquer espírito se manifestar é encessário de uma pessoa encarnada ou seja viva, ou um médium, pois o espirito dela tira o necessário de ectoplasma para vivificar a sua manifestação.
    Para uma aparição real podendo até tocar é necessário uma quantidade maior de ectoplasma, sendo que para uma "aparição " da voz no rádio seria necessário uma quantidade bem menor.

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  3. Se os nossos espíritos são verdadeiros, então porque não mentemos nossas comunicações que em certos momentos são de extremas impotências para melhorarmos as nossas vidas na terra!-Eu por exemplo gostaria muito em continuar conversando com minha esposa Creusa da Cunha Martins falecido no dia 12 deste mês de fevereiro de 2017, as qual seu corpo se encontra lá no cemitério São Francisco Xavier no Caju, Rio de Janeiro.

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    1. Caro Bento,
      Felizmente, as evidências da vida após a morte são bastante numerosas, obtidas sob o controle rigoroso de cientistas, dos tempos de Kardec até a atualidade. Tenho procurado publicar neste blog algumas dessas pesquisas. Porém, a comunicação com nossos entes queridos que partiram para o mundo espiritual depende das nossas necessidades evolutivas. Mesmo estando na presença de um médium autêntico, ou possuindo equipamentos sensíveis e a técnica adequada, nem sempre conseguimos nos comunicar com eles. Muitas vezes, precisamos passar pela prova, momentânea, da separação. Resta-nos, neste caso, a fé raciocinada de que um dia haverá o reencontro. Pode até já estar ocorrendo em sonhos, pois quando dormimos nossos Espíritos vão para o mundo espiritual. Que os bons espíritos lhe tragam conforto e amparem sua esposa na nova morada. Muita paz, luz e fé, meu amigo !!!

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  4. Ola, somos trabalhadoras da Associação Espírita Casa de Mãe Santíssima em Marudá no Pará, e num domingo antes do trabalho do AE, estávamos procurando uma dinâmica espírita no nosso notebook, e pra nossa surpresa uma voz surgiu muito baixa, sendo que eu de imediato senti que era uma comunicação e ja sentindo a sensibilidade da presença de um irmão , falei para as companheiras que era uma comunicação que se repetia a mesma frase, que foi ficando cada vez mais alta:
    -"Olha eu aqui...o Vavá" nessa semana havia desencarnado o Sr. Osvaldo parente da nossa colega que também estava presente.
    No outro dia abri o mesmo site, mas não havia mais nenhuma voz.

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