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Fábio José Lourenço Bezerra
Finalmente foram divulgados os
resultados do estudo AWARE (sigla em inglês para
consciência durante a ressuscitação), sobre Experiências de Quase-Morte, patrocinado
pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, com pacientes de 15 hospitais
no Reino Unido, nos Estados Unidos e na Áustria.
A
conclusão a que chegou o estudo vai contra as hipóteses formuladas pelos materialistas:
As Experiências de Quase-Morte não são alucinações, e merecem mais
estudos objetivos, isentos de preconceito.
Esta
conclusão é bastante natural, quando consideramos a quantidade de pesquisas que
confirmam ser a nossa alma independente do corpo físico. Muitas, inclusive, já
divulgamos neste blog.
O Dr
Sam Parnia, coordenador do estudo, escreveu sobre as conclusões do AWARE
no site da Universidade de Southampton. O texto, em inglês pode ser lido
através do link:
Abaixo,
extraímos, na íntegra, um artigo postado no site Diário da Saúde (http://www.diariodasaude.com.br).
Vejamos:
“09/10/2014
Experiências de quase morte
não são alucinações
Redação do Diário da Saúde
Foram divulgados os resultados do maior estudo já realizado sobre a "consciência humana na
hora da morte".
O estudo internacional durou quatro anos e envolveu
2.060 casos de parada cardíaca em 15 hospitais.
Veja as principais conclusões publicadas pela
equipe:
- Termos amplamente utilizados, ainda que cientificamente imprecisos, como experiências de quase-morte e experiências fora do corpo podem não ser suficientes para descrever a experiência real da morte.
- Os temas relacionados com a experiência da morte parecem ser muito mais amplos do que o que tem sido considerado até agora, ou o que tem sido descrito nas chamadas experiências de quase morte.
- Em alguns casos de parada cardíaca, memórias da consciência visual compatíveis com as chamadas experiências fora do corpo podem corresponder com os eventos reais.
- Uma elevada proporção das pessoas pode ter experiências vívidas da morte, mas não se lembram delas devido aos efeitos da lesão cerebral ou dos analgésicos sobre os circuitos de memória.
- As experiências envolvendo o momento da morte merecem investigações [científicas] genuínas sem preconceitos.
Consciência após a morte
Este novo estudo, chamado AWARE (sigla em inglês
para consciência durante a ressuscitação), foi patrocinado pela Universidade de
Southampton, no Reino Unido, mas envolveu pacientes de 15 hospitais no Reino
Unido, nos Estados Unidos e na Áustria.
A grande novidade é que os pesquisadores testaram a
validade das experiências relatadas pelos pacientes utilizando marcadores
objetivos, para determinar se as alegações de consciência compatíveis com
experiências fora do corpo correspondiam a eventos reais ou eram alucinatórias.
Eles afirmam que não há fundamentação científica
para chamar as experiências de quase morte ou as experiências fora do corpo de
"alucinatórias ou ilusórias", uma vez que são poucos os estudos
objetivos sobre essas experiências e que os relatos da experiência fora do
corpo foram comprovados em pelo menos um caso.
Com base em sua experiência, e para dar maior
validade científica aos estudos futuros, os pesquisadores recomendam que seus
colegas concentrem-se nos casos de parada cardíaca, que é considerada
biologicamente sinônimo de morte, em vez de estados mal definidos, algumas
vezes citados como "quase-morte".
Lembranças mais ricas
Entre aqueles que relataram uma percepção de
consciência - 46% do total - experimentaram uma ampla gama de lembranças
mentais em relação à morte que não eram compatíveis com o termo comumente usado
de experiências de quase morte, incluindo medo e perseguições - os relatos tão
comuns de "túneis de luz" não são a maioria.
Apenas 9% teve experiências compatíveis com esse
padrão que comumente se fala sobre experiências de quase morte, e 2%
apresentaram plena consciência, compatível com experiências fora do corpo, com
lembranças explícitas de "ver" e "ouvir" eventos.
Curiosamente, 39% dos pacientes que sobreviveram a
paradas cardíacas e puderam ser entrevistados descreveram uma percepção de
consciência, mas não tinham qualquer lembrança explícita de eventos.
"Isto sugere que mais pessoas podem ter
atividade mental inicialmente, mas então perdem suas memórias após a
recuperação, quer devido aos efeitos da lesão cerebral ou dos sedativos sobre
as lembranças," explicou o Dr. Sam Parnia, da Universidade Estadual de
Nova Iorque (EUA).
Confirmação objetiva
Um dos casos pode ser confirmado graças a gravações
realizadas durante a parada cardíaca.
"Isto é significativo, uma vez que tem sido
assumido que as experiências em relação à morte são provavelmente alucinações
ou ilusões, ocorrendo quer antes de o coração parar ou depois que o coração foi
reanimado, mas não uma experiência correspondente a eventos 'reais' quando o
coração não está batendo," disse o Dr. Parnia.
"Neste caso, a consciência e o alerta parecem
ter ocorrido durante um período de três minutos, quando não havia batimento
cardíaco. Isto é paradoxal, já que o cérebro deixa de funcionar normalmente
dentro de 20 a 30 segundos depois de o coração parar e não retoma novamente até
que o coração seja reanimado. Além disso, as lembranças detalhadas da
consciência visual, neste caso, foram consistentes com eventos
verificados," disse o cientista.
O pesquisador afirma que a possibilidade de
confirmação de apenas um caso é insuficiente para uma conclusão definitiva, e
recomenda a realização de "novos estudos objetivos sem preconceitos"
com o tema.”
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS CONSULTADOS