terça-feira, 25 de março de 2014

O CASO DAS CRUZES ENTERRADAS: FORTÍSSIMAS EVIDÊNCIAS DA VIDA APÓS A MORTE

Fonte da imagem: http://parapsi.blogspot.com.br/2008/08/o-mistrio-das-cruzes-enterradas-uma.html


Fábio José Lourenço Bezerra


        Um caso importantíssimo, o das cruzes enterradas, gerou fortíssimas evidências da sobrevivência da alma. Nele, Espíritos indicaram as diversas localizações de numerosas cruzes de ouro, que foram achadas enterradas exatamente onde eles disseram. Este caso foi investigado e comprovado, através de novos achados, por comunicações obtidas com uma médium independente, pelo renomado escritor Hamlin Garland, ganhador do prêmio Pulitzer. Na época da investigação, ele já era pesquisador de fenômenos paranormais fazia 40 anos, o que lhe conferia grande experiência no assunto, sendo membro da American Society for Psychical Research (Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas). Extraímos, na íntegra, uma postagem sobre este caso, do excelente site paraPsi (www.paraPsi.blogspot.com.br). Leiamos:


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O Mistério das cruzes enterradas: uma replicação post-mortem da evidência


Segue o resumo do interessantíssimo caso publicado em The Survival Files. O livro que traz todo o relatório deste forte acontecimento, intitulado The Mystery of the Buried Crosses, está disponível em seu original para download (17 MB). O autor é Hamlin Garland (foto), em vida um escritor renomado de romances e biografias, simplesmente vencedor do Pulitzer e um investigador psíquico de estrada, autor de Forty Years of Psychic Research e membro da American Society for Psychical Research.

Em 1914, enquanto Violet Parent estava se recuperando de uma severa enfermidade, sua falecida mãe apareceu e lhe disse para encontrar um ouro cunhado sobre um dos portais do apartamento dela. O marido de Violet, Gregory, mais tarde reportou: “nós dois consideramos aquilo apenas um sonho, pois nosso apartamento havia acabado de ser completamente arrumado. Não obstante, nós procuramos, e suficientemente certos, acima de uma porta que leva à varanda encontramos um pedaço de ouro de dez dólares”. Os Parents eram muito humildes. Ele era um balconista de supermercado e ela uma dona de casa. Eles viviam num “apartamento de dois quartos de aparência gasta”. Deste modo eles ficaram impressionados pelo achado, e então, compreensivelmente, fixaram íntima atenção às próximas visões de Violet.

Brevemente, ela começou a cair em transes em que outros espíritos falavam por ela. Alguns destes espíritos alegavam ser missionários que dedicaram muito de sua vida terrena tentando converter os nativos do México, Califórnia Meridional e Arizona ao Cristianismo. Outros espíritos disseram que tinham sido os índios sujeitos a estas tentativas de conversão. Sra. Parent, uma mulher analfabeta que cresceu em St. Louis, não tinha nenhuma idéia do que eles estavam falando. Mas, ela compreendeu bem quando os espíritos a guiaram para outros esconderijos de dinheiro, enterrado ou escondido, aqui e ali, ao redor de sua cidade natal, Redlands, Califórnia. Dentro de 6 anos, os Parents acharam quantias suficientes para comprar sua primeira casa e seu automóvel.

Os locais da pilhagem eram apenas revelados para dar aos Parents os meios para procurar o compromisso dos missionários. Eles disseram à Violet que os nativos enterraram numerosas cruzes e outros artefatos religiosos ao longo do Sudoeste. Os padres decidiram tentar e provar a continuidade da existência deles no mundo dos espíritos guiando as pessoas até os locais destas cruzes. Isto era exatamente o que os céticos exigiram desde que as primeiras alegações de Sobrevivência foram feitas: os espíritos deveriam revelar informações que nenhum vivo sabia ou podia ter sabido.

E eles revelaram - e não apenas uma, duas, ou três vezes - as quais deveriam já ser prova suficiente. Num período de 10 anos, os Parents foram guiados para mais de 50 locais amplamente inóspitos, cruzando uma região de 600 por 300 milhas. Uma vez que eles chegavam ao local especificado, eles eram dirigidos a uma certa colina, ao fundo de um riacho ou a outro ponto de referência e diziam que deveriam procurar ali. Às vezes a procura era infrutífera; talvez porque alguém já houvesse descoberto os tesouros, talvez devido às chuvas ou aos pesados terremotos ou podia ser que os índios simplesmente lembraram incorretamente do local de uma cerimônia. Mas as buscas eram freqüentemente bem sucedidas para pescar mais de 1.500 cruzes e outros objetos sagrados!

Sim, você leu isso direito. Informações que apenas pessoas há muito tempo mortas possivelmente podiam saber habilitaram pessoas vivas a encontrar artefatos reais e sólidos em quinze centenas de vezes! Tudo isso além de centenas de achados em ouro, prata e papel-moeda estufado em latas e garrafas, ou embrulhados em capa de chuva ou em bolsas de couro deterioradas os quais haviam sido cuidadosamente enterrados pelos habitantes do deserto e nunca recuperados.

A princípio, os Parents não possuíam um carro, então eles tiveram que contar com a ajuda de vizinhos e amigos para conduzir as excursões deles. Tipicamente, Violet guiava o grupo até o local designado (freqüentemente a centenas de milhas da casa dela) e então os outros se entrincheiravam no chão, cortavam cactos, ou mexiam em pedregulhos o tanto quanto necessário para revelar e recuperar as cruzes. Violet, sendo um pouco delicada e muito temerosa de cascavéis, cavava pouco. Existiram numerosos depoimentos de testemunhas, assinados pelas pessoas que ajudaram em uma ou mais destas expedições, testemunhando que elas encontraram as cruzes justamente onde os espíritos predisseram.

Nós conhecemos tudo isso porque Gregory Parent mantinha notas detalhadas que no final das contas encheram 22 diários. Ele fornecia as datas e os tempos de toda a excursão e listava todos os artefatos encontrados. Mais importante para a posteridade, 5 anos depois que sua esposa morreu, ele escreveu uma carta para um homem chamado Hamlin Garland.

Garland era um autor vencedor do prêmio Pulitzer e tinha mais de 50 livros, principalmente romances e biografias. Sr. Parent provavelmente estava atraído por ele, pois o livro mais recente de Garland era um relato sobre suas experiências pessoais como um investigador para a
American Society for Psychical Research. Garland ficou intrigado o suficiente por que leu na carta para visitar Parent em seu apartamento e ver seus diários e vários retratos de cruzes. Parent desejava que Garland escrevesse um livro sobre a descoberta das cruzes. Garland gostou da idéia, mas estava ocupado com outros assuntos, ele não tentou contatar Parent novamente por quase 2 anos, então nesse tempo Parent morreu.

Passaram-se vários meses, mas Garland persistiu e conseguiu obter a coleção inteira das cruzes junto com os diários e documentos de Gregory Parent. Nomes de muitas pessoas que ajudaram os Parents em suas procuras estavam listadas nos documentos e Garland pôde localizar quinze delas — todas elas confirmadas nos relatórios de Parent. Como exemplo, numa entrevista uma mulher disse a Garland:
"eu mesma levantei dois recipientes para ela — um da areia à beira-mar e outro no fundo de um riacho. Dizer que Violet tinha "plantado" aquelas peças de ouro e maços de dinheiro é absurdo. Ela nunca teve moedas para plantar, e além disso, a enferrujada e apodrecida condição daqueles recipientes provaram seu longo tempo no chão".
Destas entrevistas e documentos, Garland familiarizou-se o bastante com a história de Parent para começar a trabalhar o livro. Deste livro, apropriadamente intitulado e publicado em 1939, são tirados os fatos e as citações dadas aqui.

Quando
Hamlin Garland recebeu a carta de Gregory Parent, ele tinha acabado de publicar Forty Years of Psychic Research, um livro que sentia ser a conclusão de seu trabalho como um investigador do paranormal. Mas a carta, os diários, os documentos e os artefatos que ele subseqüentemente descobriu, trouxe um ponto inesperado e espantoso para o trabalho dele. Realmente, aquilo que Garland intitulou The Mystery of the Buried Crosses provaria ser um do mais convincentes argumentos para a sobrevivência da consciência humana após a morte física.

Quando ele leu os jornais e examinou as 1.500 cruzes com seus próprios olhos, Garland soube que estava diante de um caso de suprema importância. Ele também sabia que o caso precisava ser verificado por um pesquisador independente, que duplicasse o feito de achar tais itens enterrados no deserto da Califórnia. Apesar de ter 76 anos de idade, Garland percebeu que esta tarefa pesava sobre seus ombros.

Seu primeiro passo foi encontrar um médium que pudesse contatar o espírito de Gregory ou Violet Parent ou dos próprios missionários. Como ele considerava quem caberia melhor no trabalho, Garland recebeu uma carta de uma Dra. Nora Rager em Chicago que havia lido
Forty Years of Psychical Research e desejava apresentá-lo a uma médium chamada Sophia Williams, que recentemente havia se mudado para Los Angeles. Garland entrevistou Williams e a achou perfeita para o trabalho. Ela era amigável, podia trabalhar em qualquer lugar (em casa ou fora dela), a qualquer hora (de dia ou à noite), estava ansiosa para ajudar, e não cobrava nada por seus serviços. Como Garland escreve: "foi neste providencial caminho que me achei de posse da mais inteligente co-investigadora".

Em sua primeira sessão, Williams imediatamente se tornou um canal para vários dos amigos falecidos da Garland. Um deles, Henry Fuller, freqüentemente agiu como um controle nas sessões seguintes. Mas não foram apenas os conhecidos de Garland que falaram através de Williams naquela primeira sessão; espíritos que ele dificilmente se lembrava apareceram, e pelo menos um deles Garland não conhecia. O último se identificou como Harry Friedlander, um amigo recentemente falecido do taquígrafo que Garland contratou para tomar notas da sessão. Williams nunca havia encontrado o taquígrafo e ela nem sabia que ele freqüentaria a sessão. Friedlander com precisão descreveu sua recente morte num acidente de avião. Garland se refere a esta apresentação por Williams como "nossa primeira evidência do poder dela". Existiria muito mais.

Em sua terceira sessão, em 17 de março de 1937, o espírito de Violet Parent falou pela médium. Violet afirmou que existiam mais cruzes a serem encontradas e ela prometeu a ajuda dos padres na procura delas. Como as sessões continuaram, muitos dos missionários foram bem sucedidos, muitos eram os primeiros exploradores do Sudoeste Americano.

Além do material verídico recebido por Sophia Williams, chegou algo de interesse e confortante, insights sobre a vida após a morte. Um dos padres observou:
"todos nós mudamos nossas opiniões sobre muitas coisas — não apenas sobre os índios, mas sobre a religião. Nós aprendemos a verdade neste lado… Nós agora achamos que não existe nenhuma diferença de credo".

Tudo que Garland e companhia conseguiram descobrir em suas primeiras e poucas expedições foi o quanto o deserto podia exigir, o quão íngremes são suas colinas, o quão duro é o chão e como cactos espinhosos podem crescer em todos os lugares. Então no dia 15 de maio de 1937, enquanto cavava como instruído perto das raízes de uma árvore de carvalho antiga, a umas 75 milhas à nordeste de Los Angeles, a filha de Garland, Constance, encontrou uma cruz.

Muito inspirados por este primeiro achado, Garland et al. pegavam todas as oportunidades para fazer as longas excursões prescritas pelos espíritos. A história dos sucessos e fracassos destas viagens está no livro de Garland. É suficiente dizer aqui que um total de 16 cruzes foi descoberto em um local amplamente disperso e geralmente difícil de se chegar.

E então, a "pesquisa" dos Parents foi duplicada e autenticada. Pessoas sem ligação com os Parents, uma vez mais, foram capazes de achar algo que não podia ter sido consistentemente encontrado sem informações precisas, salvo pelos supostamente mortos.”


ENDEREÇO ELETRÔNICO CONSULTADO:

http://parapsi.blogspot.com.br/2008/08/o-mistrio-das-cruzes-enterradas-uma.html


quarta-feira, 19 de março de 2014

O PERDÃO: PREVENÇÃO E CURA DE DIVERSOS MALES DO ESPÍRITO, DO CORPO E DA SOCIEDADE

Fonte da imagem: http://www.libertas.com.br/site/index.php?central=conteudo&id=2556

Fábio José Lourenço Bezerra

        O perdão é uma poderosa ferramenta para evitarmos e curarmos muitos males, sejam eles espirituais, mentais, físicos e até os da vida social, pois o ódio e o rancor entre pessoas e nações geram conflitos, muitas vezes, bastante danosos.

        Jesus nos disse para perdoarmos quem nos ofendeu, para sermos perdoados por Deus (Mateus, 5:7 e 6:14 e 15).
Também disse para conversarmos em particular com quem nos ofendeu, para que este reconheça seus erros e, dessa forma, ocorrer a reconciliação, além de pedir para perdoarmos sempre – através da alegoria do perdoar “70 X 7” (Mateus, 18:15, 21 e 22).

       O ódio e o rancor demonstram a falta de elevação do Espírito, pois estes sentimentos são fruto da tendência à agressividade, muitas vezes despertada pelo orgulho ferido, a vaidade frustrada ou a inveja. O Espírito elevado perdoa sinceramente, não se abalando diante das ofensas de que seja alvo, pois é humilde e pacífico. Ele vê todas as pessoas como seus irmãos em Deus e sabe, ainda que intuitivamente, que elas estão nos mais diferentes estágios evolutivos e que, um dia, todos estarão no mesmo patamar espiritual.
O Espiritismo nos ensina sobre a Lei de Causa e Efeito, que existe para estimular o Espírito a progredir. Tudo o que fizermos, de bom ou de mal conscientemente, ou deixarmos de fazer o bem e esta omissão causar sofrimento em nosso próximo, sofreremos da mesma forma que ele. É por causa dessa mesma Lei Universal que devemos perdoar sempre, para sermos perdoados, como nos ensinou Jesus (Ver o texto Por Que Devemos Fazer o Bem? neste blog).
      
      Existem duas formas bem diversas de perdoar:
  • O perdão sincero, delicado, que evita ferir o amor próprio e a suscetibilidade do adversário, mesmo que ele não tenha nenhuma justificativa;
  • Ou aquela onde o ofendido, ou que pelo menos se acredita como tal, procura, na verdade, humilhar o outro, perdoando aparentemente mas, na verdade, irritando, ao invés criar um clima de tranquilidade e reconciliação genuína; quando estende a mão ao ofensor, não é com benevolência, mas para proclamar a todos: vejam como sou piedoso! Dessa forma, não há piedade, mas apenas um modo, disfarçado, de se satisfazer ao orgulho e atingir o ofensor.

       Jesus disse para nos reconciliarmos com nossos adversários enquanto podemos, para não sofrermos com as más consequências, e que daqui não sairemos até pargarmos o último ceitil (MATEUS, 5:25 e 26).
Além do aspecto moral do perdão, também há outro fator que deve preocupar a quem não perdoa: os inimigos desencarnados. Aqueles que alimentaram, no mundo material, ódio ou rancor por nós, continuam a fazê-lo após a morte tirar-lhes o corpo físico. Daí a causa de muitas obsessões espirituais, ainda na existência atual ou nas posteriores. O Espírito rancoroso se aproveita quando aquele, a quem ele quer fazer o mal, está preso em um corpo material. Dessa forma, mais facilmente conseguirá perturbá-lo, atingí-lo através de suas fraquezas, que descobre estando a seu lado, invisível. Sonda seus pensamentos e acompanha sua vida íntima, para melhor lhe atingir, de diversas formas. Isso acontece para que a vítima da obssessão, através da Lei de causa e Efeito, resgate o mal que praticou contra o obsessor ou, senão, por não ter perdoado e, assim, faltado com a caridade (Ver o texto Os Espíritos Influenciam Nossas Vidas ?, neste blog).
     Para que não venhamos a sofrer futuramente, devemos reparar, o quanto antes, os males que, porventura, tenhamos causado ao nosso próximo e perdoemos nossos inimigos, procurando nos reconciliar com eles. Dessa maneira, de um feroz inimigo nessa vida há a possibilidade de se conquistar um amigo; no mínimo, ao perdoar, evita-se o sofrimento com a obsessão, pois Deus não permite que aquele que perdoou sofra qualquer vingança. Quando Jesus recomenda que nos reconciliemos o mais cedo possível com o nosso adversário, não é somente objetivando apaziguar as discórdias na presente existência; é, principalmente, para que elas não continuem nas existências futuras. Não saireis de lá, da prisão, enquanto não houverdes pago até o último ceitil, isto é, enquanto não houverdes satisfeito completamente a justiça de Deus.

       Jesus recomenda que, antes de se depositar qualquer oferenda no altar, procure-se reconciliar-se com quem tiver desavença (Mateus, 5:23 e 24).

      Mais agradável a Deus, do que qualquer prática exterior, é o sacrifício do próprio ressentimento, de qualquer pensamento mau contra nosso próximo, no templo do nosso coração.
Jesus, para transmitir essa mensagem, teve que adequá-la aos costumes dos homens da época em que estava. No caso, os judeus ofereciam sacrifícios materiais no templo. Conforme as próprias de palavras de Allan Kardec, em sua obra “O Evangelho segundo o Espiritismo”: “Entrando no templo de Deus, ele deve deixar de fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: “Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor.””

        Jesus adverte que devemos ver nossos próprios defeitos, e nos corrigirmos, antes de julgar o defeito dos outros (Mateus, 7:3 a 5), e que seremos julgados na mesma medida com que julgamos os outros (Mateus, 7:1 e 2).
        Quando queriam condenar a mulher adúltera, apedrejando-a, perguntaram a Jesus, maliciosamente, o que deveriam fazer. Jesus respondeu: “Aquele que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra”. Ouvindo isso, ninguém a apedrejou. Jesus disse à mulher: “eu também não te condeno. Vai, e não tornes a pecar”(João, 8:3 a 11).

        Um dos comportamentos mais insensatos das pessoas é enxergar os defeitos dos outros antes de ver os próprios. O orgulho faz com que muitas pessoas não considerem os seus próprios defeitos, e isso os impede de corrigi-los e, assim, progredir espiritualmente. Procuram, ao invés, destacar os defeitos das outras pessoas para se enaltecer. O orgulho cega, sendo um dos grandes obstáculos à evolução do Espírito. Foi por esse motivo que o Mestre Jesus o combateu de forma tão enérgica. É necessário que façamos sempre um exame de consciência, sendo bastante sinceros com nós mesmos, a fim de que não julguemos os outros estando nós mesmos cobertos de imperfeições.
Em nosso planeta, não existe ninguém que não necessite de indulgência, visto ser este um mundo de provas e expiações. Aqui a pessoa, necessariamente, se não for um Espírito Superior em missão, certamente é um Espírito ainda bastante imperfeito. Aliás, mesmo os Espíritos puros atualmente isentos de imperfeições, ao longo de suas reencarnações também erraram e, dessa forma, precisaram ser perdoados. O perdão é um dever de todos.
     
       O julgamento aplicado ao comportamento de alguém pode ter duas razões:

  • Evitar o mal. Neste caso, é um dever, pois a repressão do mal traz um bem. Caso não sejam detidas as pessoas mal-intencionadas, logo o mal dominaria a sociedade. Não se pode interpretar ao pé da letra o princípio “Não julgueis para não serdes julgados”. O perdão, nesta circunstância, deve se dar dentro do coração daquele que foi atingido, mas o mal deve ser impedido de ocorrer novamente;
  • desmoralizar a pessoa que é alvo do julgamento de suas faltas. Não há justificativa neste caso, pois apenas existe maledicência e maldade por parte daquele que julga.
    O ato de não perdoar as ofensas se volta contra aquele que o pratica, conforme já tratamos acima, ao falar da Lei de Causa e Efeito. Esses efeitos podem ocorrer, inclusive, em prejuízo da saúde do indivíduo, pois o ódio e o rancor geram energias nocivas no corpo espiritual, que repercutem no corpo físico, trazendo várias doenças. Inclusive, pode ocorrer a sintonia com Espíritos do plano espiritual inferior, com grandes prejuízos nesse sentido.

      O Espírito André Luíz, no livro “Nos Domínios da Mediunidade”, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, escreveu: “se a mente encarnada ainda não conseguiu disciplinar e dominar as suas emoções e, pelo contrário, alimenta paixões (ódio, inveja e/ou ideias de vingança), ficará sintonizada com os irmãos do plano espiritual inferior que vão emitir fluidos malsãos para impregnar o perispírito do encarnado e intoxicá-lo com estas emissões mentais, podendo levá-lo à doença.” (Ver o texto Os Espíritos Influenciam Nossas Vidas ?, neste blog).

      O Espírito Joanna de Ângelis, no livro “O Homem Integral”, Capítulo II, Psicografado por Divaldo Pereira Franco, escreveu: “O ressentimento – que é uma manifestação da impotência agressiva não exteriorizada – converte-se em trava de amargura, a tornar insuportável a convivência com aqueles contra os quais se volta.” (...)
O ódio é o filho predileto da selvageria que permanece em a natureza humana. Irracional, ele trabalha pela destruição de seu oponente, real ou imaginário, não cessando, mesmo após a derrota daquele.
Quando não pode descarregar as energias em descontrole contra o opositor, volta-se contra si mesmo articulando mecanismos de autodestruição, graças aos quais se vinga da sociedade que nele vige.
Os danos que o ódio proporciona ao psiquismo, por destrambelhar a delicada maquinaria que exterioriza o pensamento e mantém a harmonia do ser, tornam-se de difícil catalogação. Simultaneamente, advêm reações orgânicas que se refletem nas funções hepáticas, digestivas, circulatória, dando origem a futuros processos cancerígenos, cardíacos, cerebrais...”

         A medicina terrestre, desde há pouco tempo, vem constatando os malefícios para a saúde daquele que não perdoa. Vários cientistas, psicólogos, líderes políticos e entidades religiosas também vêm pesquisando e divulgando os benefícios do perdão.

      Abaixo, transcrevemos vários artigos, o primeiro do site de notícias terra (www.terra.com.br), que ilustram bem os benefícios do perdão para a saúde física, mental e social:


Perdoar pode evitar doenças do coração, diz estudo

Pessoas que deixam a raiva de lado são menos propensas a terem mudanças na pressão arterial

Dizem que errar é humano, perdoar é divino. Uma nova pesquisa revelou que quando a pessoa desculpa o que a deixou magoada pode melhorar as condições de sua saúde. As informações são do jornal inglês Daily Mail.

Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Diego, descobriram que as pessoas que deixam a raiva de lado são menos propensas a terem mudanças na pressão arterial. Eles pediram para que pouco mais de 200 voluntários pensassem em um momento em que um amigo tinha ofendido e metade do grupo foi orientado a pensar sobre essas pessoas que tinham enfurecido eles. Já a outra metade foi encorajada a perdoar o acontecimento.
Todos foram distraídos por cinco minutos depois que pensaram sobre o assunto e, em seguida, os participantes foram conectados a monitores que analisavam a pressão arterial e faziam leituras do ritmo cardíaco. A equipe viu que o grupo mais irritado teve maior aumento da pressão arterial em comparação ao grupo dos que perdoaram. No entanto, não houve diferença na frequência cardíaca.
Os autores disseram que, embora fosse um pequeno estudo, a pesquisa publicada no Journal of Biobehavioural Medicines sugeriu que o perdão poderia ter menor reatividade a eventos estressantes e menos impacto físico.
A curto prazo, aumento na pressão sanguínea é conhecido como prejudicial. No entanto, ao longo de um período, já considerado hipertensão, isso aumenta o risco de ataque cardíaco ou derrame. Cerca de 30% dos adultos do Reino Unido têm hipertensão, embora muitos não tenham conhecimento dos sintomas evidentes.”
Veja quais são as doenças que o rancor pode causar ou acentuar
28/11/2002 - 08h31
da Folha de S.Paulo
  • Depressão
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares (principalmente nas costas)
  • Fibromialgia
  • Gastrites e úlceras
  • Problemas cardiovasculares, como hipertensão
  • Problemas intestinais, como síndrome do intestino irritável
  • Problemas de memória
  • Problemas de pele, como urticária
  • Queda na imunidade
  • Todas as doenças alérgicas, como asma
  • Vertigem

    Fontes: José Roberto Leite, coordenador da Unidade de Medicina Comportamental da Unifesp, e José Antônio Atta, chefe do Ambulatório de Clínica Geral do Hospital das Clínicas”

Perdoar faz bem ao corpo, à alma e às relações

28/11/2002 - 08h22

ANTONIO ARRUDA
da Folha de S.Paulo
Sem o perdão, a humanidade pára, estanca, petrifica-se. "O perdão é uma necessidade absoluta para a continuidade da existência humana", escreveu o bispo africano Desmond Tutu na introdução do livro "Exploring Forgiveness" (explorando o perdão), do psicólogo norte-americano Robert Enright, diretor do Instituto Internacional do Perdão (www.forgiveness-institute.org), da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos.
O livro é apenas uma das iniciativas de um movimento mundial que tem crescido nos últimos anos e cujo objetivo é pesquisar e propagar os benefícios do perdão. Encabeçado por cientistas, psicólogos, líderes políticos, entidades religiosas e até médicos, esse "mutirão" em prol do perdão mostra que perdoar vai além do discurso beatífico da "carola".
Pelo menos 50 pesquisas estão sendo realizadas atualmente, como parte de um programa chamado Campanha para a Pesquisa do Perdão (www.forgiving.org).
Vítimas da guerra no Vietnã, mães que perderam filhos no conflito entre católicos e protestantes na Irlanda do Norte, casais que viveram a infidelidade conjugal e pessoas que tiveram parentes assassinados são exemplos do universo pesquisado.
Perdão de Andreas
Em um momento em que o país ainda está "digerindo" o assassinato de Marísia e Manfred von Richthofen, o filho do casal, Andreas, 15, declarou ter perdoado a irmã, Suzane, 19, pela participação no crime. "Não só perdoei minha irmã Su, mas continuo a amá-la", escreveu Andreas para a imprensa.
A atitude do jovem pode ter espantado muita gente, que, no lugar dele, talvez não perdoasse Suzane. Mas, se ele não tivesse tomado essa atitude, teria colocado um ponto final na relação com a irmã.
"O perdão possibilita que as relações interpessoais fluam. Andreas perdoou Suzane porque quer continuar se relacionando com ela", diz a psicanalista e colunista da Folha Anna Veronica Mautner.
Nesse sentido, diz o teólogo João Décio Passos, o perdão possibilita o processo civilizatório da humanidade. "O perdão é um recurso psicológico e social que regula as relações humanas."
É ele que permite que um casamento não acabe e que uma amizade tenha continuidade depois de um conflito, por exemplo, ou que as relações de trabalho sobrevivam em meio aos desentendimentos que costumam ocorrer em ambiente profissional.
Mas perdoar não significa necessariamente esquecer a mágoa. Quando os fatos foram dolorosos demais, nunca vão embora da memória. "Entretanto a pessoa pode se lembrar do apoio que obteve no momento de dor e fazer com que esse apoio minimize a lembrança dolorosa", disse à Folha o psicólogo americano Frederic Luskin, diretor do Projeto Perdão (www.learningtoforgive.com), da Universidade de Stanford (EUA), e autor de "O Poder do Perdão".
Proteção da saúde
A medicina não recomenda viver amargurado, com rancor ou raiva contidos. Procurar minimizar o sofrimento -e isso vale tanto para quem toma a iniciativa de pedir perdão como para quem perdoa- é uma forma de proteger a saúde. "Se a pessoa acumula sentimentos negativos, pode desencadear uma série de transtornos não só psicológicos, mas físicos também", diz o psiquiatra José Atílio Bombana, da Unifesp. Por isso os médicos questionam a respeito do estado emocional do paciente -e devem fazer isso ativamente, diz José Antônio Atta, chefe do ambulatório do Hospital das Clínicas de São Paulo. "Se a pessoa consegue se livrar de um sentimento negativo crônico, com certeza isso pode acelerar sua recuperação", diz ele.
Sem perdão
Apesar de tantos benefícios -para o corpo, para a saúde psicológica e para as relações interpessoais-, a pessoa pode sentir uma dificuldade fora do comum para perdoar o outro ou ainda para pedir perdão a quem ela magoou. Se para tanto ela tiver de passar por cima de princípios básicos, tiver de questionar sua própria identidade, talvez deva esquecer a idéia, pois isso também pode fazer muito mal , diz Bombana.”

"A CURA PELO PERDÃO

Pesquisas e estudos vêm comprovando os benefícios, tanto mentais quanto físicos, do ato de perdoar. Entrevistamos o Dr. Fred Luskin, autor de O Poder do Perdão, que estuda o assunto há mais de quatro anos.

Camilla Salmazi

Segundo o dicionário (Dicionário Michaelis) a palavra perdão significa “conceder perdão, absorver, remitir (culpa, dívida, pena, etc), desculpar e poupar-se”. Sim! O ato de perdoar envolve tudo isso e ainda muito mais. Pesquisas e estudos vêm sendo desenvolvidos nesses últimos anos para mostra e comprovar o poder e os benefícios do perdão.

Porém, não é justo dizer que somente agora o mundo está se dando conta do poder do perdão. No aspecto científico, talvez, mas crença e religiões já pregam a importância do perdão há muitos e muitos anos, principalmente como um ato importante para a saúde do espírito.

No ano passado, Charlotte Van Oyen Witvliet, professora de psicologia do Hope College, em Michigan, EUA, e seus colega, fizeram uma experiência com 71 voluntários. Nela, foi pedido a eles que se lembrassem de alguma ferida antiga, algo que os tivesse feito sofrer. Nesse instante, foi registrado o aumento da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos e da tensão muscular, reações idênticas às que ocorrem quando as pessoas sentem raiva. E quando foi pedido que eles se imaginasse entendendo e perdoando as pessoas que lhes haviam feito mal, eles se mostraram mais calmos, e com pressão e batimentos menores.

A questão principal, porém, é que o nato de perdoar não é uma das tarefas mais fáceis para nós, seres humanos. Tribos, sociedades, países, famílias e amigos já travaram e ainda travam batalhas, e verdadeiras guerras, por causa de diferenças entre as pessoas, ou devido a algum ato que desagradasse ou prejudicasse, espalhando pelo mundo ainda mais rancor e nem um pouco de paz. Mas o perdão não é impossível, nem mesmo nos casos mais graves, como vem tentando comprovar o Dr. Fred Luskin, autor de O Poder do Perdão e doutor em aconselhamento clínico e psicologia da saúde pela universidade de Stanford.

Após ter sido muito magoado por um grande amigo, Luskin conseguiu, sozinho, achar uma forma de perdoar-lhe, e quis investigar se a sua técnica funcionaria com outras pessoas em casos semelhantes ou em casos mais graves. E desde então, deu início a suas pesquisas.

EM 1999, ELE CRIOU O PROJETO DA UNIVERSIDADE DE STANFORD PARA O PERDÃO, tendo combinado em sua pesquisa dissertativa uma técnica psicoterapêutica, focando e emotividade racional, com alguns estudos sobre o impacto das emoções negativas, como raiva, magoa e ressentimento no sistema cardíaco.

Suas técnicas foram aplicadas em várias experiências, sendo uma delas com dois grupos de pessoas que foram atingidas pelos conflitos entre protestantes e católicos, na Irlanda: um grupo, de mães que tiveram seus filhos mortos; outro, de homens e mulheres que perderam algum parente. Para esse projeto, Luskin contou com a cooperação de Carl Thoreses, PhD em Psicologia, e contou com o apoio de uma militante irlandesa que há trinta anos trabalha pela paz em seu país.

Os participantes foram separados em grupos experimentais e supervisionados, e passaram seis semanas tendo aulas sobre as técnicas de perdão de Luskin. Os primeiros resultados, segundo Thoresen, indicaram que os participantes apresentavam redução do nível de estresse, viam-se menos irados e mais confiantes de que, no futuro, eles perdoariam mais e mais facilmente. Além disso, o estudo mostrou que o perdão pode promover uma melhora na saúde física, pois esse grupo de pessoas apresentou uma diminuição significante em sintomas como dores no peito, na coluna, náuseas, dores de cabeça, insônia e perda de apetite. Luskin e Thoresen afirmam que essa melhora psicológica e física persiste pelo menos por quatro meses; em alguns casos, ao longo desses quatro meses, a melhora continua a progredir.

Luskin descreve o perdão como sendo uma forma de se atingir a calma e a paz, tanto com o outro quanto consigo mesmo. A terapia que ele propõe encoraja as pessoas a terem maior responsabilidade sobre suas emoções e ações, e serem mais realistas sobre os desafios e quedas de suas vidas.

Em O Poder do Perdão, ele explica o processo de formação de uma mágoa e demonstra como tal fato possui um efeito paralisante na vida das pessoas, baseando suas afirmações em suas investigações e pesquisas, principalmente em seu Projeto da Universidade de Stanford para o Perdão. Por meio de nove etapas (ver Box), o autor ensina a sua técnica de perdão.

Nessa entrevista exclusiva para a Sexto sentido, Luskin apresenta suas idéias sobre o ato de perdoar, e tudo o que está envolvido nesse processo.

Como pode ser definido, de fato, o ato de perdoar?

É simples. Perdoar é a arte de fazer as pazes quando algo não acontece como queríamos. Dizermos que é fazer as pazes com a palavra NÃO.

O acúmulo de mágoas pode causar problemas físicos e psicológicos?

Claro... rancor e desesperança são particularmente perigosos para o bem-estar. A vida tem dificuldades freqüentes. Precisamos de um caminho para superá-las e, assim, nos libertarmos... é para isso que existe o perdão.

E o perdão pode ser considerado como uma cura para doença físicas e mentais advindas de problemas emocionais ou psicológicos?

O perdão reduz a agitação que leva a problemas físicos. Perdoar reduz o estresse que vem de pensar em algo doloroso, mas não pode ser mudado. Ele também limita a ruminação que leva a sentimento de impotência que reduzem a capacidade de alguém cuidar de si mesmo. O perdão é uma cura... às vezes. Ajuda? Sim, muitas vezes.

É possível que pessoas possa perdoar alguém, mesmo ainda estando irada ou magoada com ela?

A diminuição da ira e de mágoa vem de se vivenciar o perdão. O perdão é a experiência interior de se recuperar a paz e o bem-estar. Pode acontece de alguém perdoar um dia, e a raiva volta depois, e isso é normal. Dessa forma, o perdão é um processo que deve ser praticado. Se você permanece falando ou pensando com rancor de alguém, então o perdão ainda não aconteceu.

Existe um momento certo para dar início ao processo do perdão?

O momento é logo depois do tempo necessário para vivenciar a perda.

Se a pessoa perdoar, ela pode ficar com a sensação de que a pessoa perdoada estava com a razão, ou com a sensação de que um direito seu foi atingido. Como afastar ou ultrapassar essa idéia?

Às vezes, a pessoa foi realmente prejudicada. O perdão não elimina esse fato; apenas o torna menos importante. O perdão implica que se pode ficar em paz mesmo tendo sofrido um mal. Não podemos escapa de todos os males, faz a pessoa continuar intranqüila porque o problema ainda persiste. O perdão reconhece o mal, mas permite que o prejudicado leve a vida em frente. O perdão pode conviver com a justiça e não impede que se faça as coisas justas ou adequadas. Você apenas não as faz de uma perspectiva rancorosa ou transtornada.

Quando a pessoa se encontra num “processo” de perdoar alguém, pode acontecer dela perceber que ela mesma também tem culpa na situação e pode ter causado algum mal ao outro. Como ela deve agir num caso desses?

Muitas situações são complexas e não se pode simplesmente distinguir nelas uma pessoa boa e uma ruim, mas sim duas pessoas que criaram juntas uma situação difícil. É bom lembrar que o perdão pode ser estendido à própria pessoa e que, ás vezes, o perdão implica em reconciliar um relacionamento, e outras vezes, em abrir mão desse relacionamento.

Como a falta de perdão pode prejudicar as pessoas?

A ausência de perdão causa estresse sempre que se pensa em alguém que nos feriu e com quem não fizemos as pazes. Isso prejudica o corpo e provoca emoções negativas.

Como foi idealizado o Projeto do Perdão?

Eu fui seriamente magoado por um amigo próximo, e tive de encontrar sozinho uma forma de me recuperar. Quando consegui, resolvi verificar se isso funcionava com outras pessoas. Foi o começo do meu primeiro projeto de pesquisa.

Essas descobertas são universais, aplicáveis a todos os grupos de sociedades?

Até o momento, a pesquisa que eu e outros temos conduzido sugere que o perdão tem valor em dificuldades muito variadas; podem envolver esposas ou maridos que enganam maridos ou esposas, crianças que sofreram abuso, sócios fraudulento e até pessoas que tiveram seus filhos assassinados. Também trabalhamos com uma grande variedade de nacionalidade aqui em São Francisco e região e tivermos bons resultados.

Existem outros cientistas no mundo realizando o mesmo tipo de pesquisa?

Existem alguns que pesquisam o ensina do perdão, como nós. Outros pesquisam as características que tornam as pessoas mais propensas ao perdão, e outros tentam entender como o perdão pode ser benéfico à saúde.

OS NOVE PASSOS DO PERDÃO - Segundo o Dr. Fred Luskin

1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.

2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.

3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.

4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos - ou dez anos – atrás.

5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismo de seu corpo.

6. Desista de espera, de outras pessoas ou de sua vida, coisa que elas não escolheram dar a você. Reconheça as “regras não cobráveis” que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essa coisa aconteçam quando você não tem o pode de fazê-las acontecer.

7. Coloque sua energia em tenta alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através de experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.

8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a busca o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.

9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heróicas que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.

O Poder do Perdão
Dr.Fred Luskin
W11 Editores
(11)3812-3812
Site:www.learningtoforgive.com

(Extraído da revista Sexto Sentido 50, páginas 20-24)”


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

KARDEC, Allan. O evangelho segundo o Espiritismo.

XAVIER, Francisco Cândido; André Luiz (Espírito). Nos domínios da mediunidade. FEB;

FRANCO, Divaldo Pereira; Joanna de Ângelis (Espírito). O Homem integral. Leal.


ENDEREÇOS ELETRÔNICOS CONSULTADOS: