terça-feira, 25 de março de 2014

O CASO DAS CRUZES ENTERRADAS: FORTÍSSIMAS EVIDÊNCIAS DA VIDA APÓS A MORTE

Fonte da imagem: http://parapsi.blogspot.com.br/2008/08/o-mistrio-das-cruzes-enterradas-uma.html


Fábio José Lourenço Bezerra


        Um caso importantíssimo, o das cruzes enterradas, gerou fortíssimas evidências da sobrevivência da alma. Nele, Espíritos indicaram as diversas localizações de numerosas cruzes de ouro, que foram achadas enterradas exatamente onde eles disseram. Este caso foi investigado e comprovado, através de novos achados, por comunicações obtidas com uma médium independente, pelo renomado escritor Hamlin Garland, ganhador do prêmio Pulitzer. Na época da investigação, ele já era pesquisador de fenômenos paranormais fazia 40 anos, o que lhe conferia grande experiência no assunto, sendo membro da American Society for Psychical Research (Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas). Extraímos, na íntegra, uma postagem sobre este caso, do excelente site paraPsi (www.paraPsi.blogspot.com.br). Leiamos:


quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O Mistério das cruzes enterradas: uma replicação post-mortem da evidência


Segue o resumo do interessantíssimo caso publicado em The Survival Files. O livro que traz todo o relatório deste forte acontecimento, intitulado The Mystery of the Buried Crosses, está disponível em seu original para download (17 MB). O autor é Hamlin Garland (foto), em vida um escritor renomado de romances e biografias, simplesmente vencedor do Pulitzer e um investigador psíquico de estrada, autor de Forty Years of Psychic Research e membro da American Society for Psychical Research.

Em 1914, enquanto Violet Parent estava se recuperando de uma severa enfermidade, sua falecida mãe apareceu e lhe disse para encontrar um ouro cunhado sobre um dos portais do apartamento dela. O marido de Violet, Gregory, mais tarde reportou: “nós dois consideramos aquilo apenas um sonho, pois nosso apartamento havia acabado de ser completamente arrumado. Não obstante, nós procuramos, e suficientemente certos, acima de uma porta que leva à varanda encontramos um pedaço de ouro de dez dólares”. Os Parents eram muito humildes. Ele era um balconista de supermercado e ela uma dona de casa. Eles viviam num “apartamento de dois quartos de aparência gasta”. Deste modo eles ficaram impressionados pelo achado, e então, compreensivelmente, fixaram íntima atenção às próximas visões de Violet.

Brevemente, ela começou a cair em transes em que outros espíritos falavam por ela. Alguns destes espíritos alegavam ser missionários que dedicaram muito de sua vida terrena tentando converter os nativos do México, Califórnia Meridional e Arizona ao Cristianismo. Outros espíritos disseram que tinham sido os índios sujeitos a estas tentativas de conversão. Sra. Parent, uma mulher analfabeta que cresceu em St. Louis, não tinha nenhuma idéia do que eles estavam falando. Mas, ela compreendeu bem quando os espíritos a guiaram para outros esconderijos de dinheiro, enterrado ou escondido, aqui e ali, ao redor de sua cidade natal, Redlands, Califórnia. Dentro de 6 anos, os Parents acharam quantias suficientes para comprar sua primeira casa e seu automóvel.

Os locais da pilhagem eram apenas revelados para dar aos Parents os meios para procurar o compromisso dos missionários. Eles disseram à Violet que os nativos enterraram numerosas cruzes e outros artefatos religiosos ao longo do Sudoeste. Os padres decidiram tentar e provar a continuidade da existência deles no mundo dos espíritos guiando as pessoas até os locais destas cruzes. Isto era exatamente o que os céticos exigiram desde que as primeiras alegações de Sobrevivência foram feitas: os espíritos deveriam revelar informações que nenhum vivo sabia ou podia ter sabido.

E eles revelaram - e não apenas uma, duas, ou três vezes - as quais deveriam já ser prova suficiente. Num período de 10 anos, os Parents foram guiados para mais de 50 locais amplamente inóspitos, cruzando uma região de 600 por 300 milhas. Uma vez que eles chegavam ao local especificado, eles eram dirigidos a uma certa colina, ao fundo de um riacho ou a outro ponto de referência e diziam que deveriam procurar ali. Às vezes a procura era infrutífera; talvez porque alguém já houvesse descoberto os tesouros, talvez devido às chuvas ou aos pesados terremotos ou podia ser que os índios simplesmente lembraram incorretamente do local de uma cerimônia. Mas as buscas eram freqüentemente bem sucedidas para pescar mais de 1.500 cruzes e outros objetos sagrados!

Sim, você leu isso direito. Informações que apenas pessoas há muito tempo mortas possivelmente podiam saber habilitaram pessoas vivas a encontrar artefatos reais e sólidos em quinze centenas de vezes! Tudo isso além de centenas de achados em ouro, prata e papel-moeda estufado em latas e garrafas, ou embrulhados em capa de chuva ou em bolsas de couro deterioradas os quais haviam sido cuidadosamente enterrados pelos habitantes do deserto e nunca recuperados.

A princípio, os Parents não possuíam um carro, então eles tiveram que contar com a ajuda de vizinhos e amigos para conduzir as excursões deles. Tipicamente, Violet guiava o grupo até o local designado (freqüentemente a centenas de milhas da casa dela) e então os outros se entrincheiravam no chão, cortavam cactos, ou mexiam em pedregulhos o tanto quanto necessário para revelar e recuperar as cruzes. Violet, sendo um pouco delicada e muito temerosa de cascavéis, cavava pouco. Existiram numerosos depoimentos de testemunhas, assinados pelas pessoas que ajudaram em uma ou mais destas expedições, testemunhando que elas encontraram as cruzes justamente onde os espíritos predisseram.

Nós conhecemos tudo isso porque Gregory Parent mantinha notas detalhadas que no final das contas encheram 22 diários. Ele fornecia as datas e os tempos de toda a excursão e listava todos os artefatos encontrados. Mais importante para a posteridade, 5 anos depois que sua esposa morreu, ele escreveu uma carta para um homem chamado Hamlin Garland.

Garland era um autor vencedor do prêmio Pulitzer e tinha mais de 50 livros, principalmente romances e biografias. Sr. Parent provavelmente estava atraído por ele, pois o livro mais recente de Garland era um relato sobre suas experiências pessoais como um investigador para a
American Society for Psychical Research. Garland ficou intrigado o suficiente por que leu na carta para visitar Parent em seu apartamento e ver seus diários e vários retratos de cruzes. Parent desejava que Garland escrevesse um livro sobre a descoberta das cruzes. Garland gostou da idéia, mas estava ocupado com outros assuntos, ele não tentou contatar Parent novamente por quase 2 anos, então nesse tempo Parent morreu.

Passaram-se vários meses, mas Garland persistiu e conseguiu obter a coleção inteira das cruzes junto com os diários e documentos de Gregory Parent. Nomes de muitas pessoas que ajudaram os Parents em suas procuras estavam listadas nos documentos e Garland pôde localizar quinze delas — todas elas confirmadas nos relatórios de Parent. Como exemplo, numa entrevista uma mulher disse a Garland:
"eu mesma levantei dois recipientes para ela — um da areia à beira-mar e outro no fundo de um riacho. Dizer que Violet tinha "plantado" aquelas peças de ouro e maços de dinheiro é absurdo. Ela nunca teve moedas para plantar, e além disso, a enferrujada e apodrecida condição daqueles recipientes provaram seu longo tempo no chão".
Destas entrevistas e documentos, Garland familiarizou-se o bastante com a história de Parent para começar a trabalhar o livro. Deste livro, apropriadamente intitulado e publicado em 1939, são tirados os fatos e as citações dadas aqui.

Quando
Hamlin Garland recebeu a carta de Gregory Parent, ele tinha acabado de publicar Forty Years of Psychic Research, um livro que sentia ser a conclusão de seu trabalho como um investigador do paranormal. Mas a carta, os diários, os documentos e os artefatos que ele subseqüentemente descobriu, trouxe um ponto inesperado e espantoso para o trabalho dele. Realmente, aquilo que Garland intitulou The Mystery of the Buried Crosses provaria ser um do mais convincentes argumentos para a sobrevivência da consciência humana após a morte física.

Quando ele leu os jornais e examinou as 1.500 cruzes com seus próprios olhos, Garland soube que estava diante de um caso de suprema importância. Ele também sabia que o caso precisava ser verificado por um pesquisador independente, que duplicasse o feito de achar tais itens enterrados no deserto da Califórnia. Apesar de ter 76 anos de idade, Garland percebeu que esta tarefa pesava sobre seus ombros.

Seu primeiro passo foi encontrar um médium que pudesse contatar o espírito de Gregory ou Violet Parent ou dos próprios missionários. Como ele considerava quem caberia melhor no trabalho, Garland recebeu uma carta de uma Dra. Nora Rager em Chicago que havia lido
Forty Years of Psychical Research e desejava apresentá-lo a uma médium chamada Sophia Williams, que recentemente havia se mudado para Los Angeles. Garland entrevistou Williams e a achou perfeita para o trabalho. Ela era amigável, podia trabalhar em qualquer lugar (em casa ou fora dela), a qualquer hora (de dia ou à noite), estava ansiosa para ajudar, e não cobrava nada por seus serviços. Como Garland escreve: "foi neste providencial caminho que me achei de posse da mais inteligente co-investigadora".

Em sua primeira sessão, Williams imediatamente se tornou um canal para vários dos amigos falecidos da Garland. Um deles, Henry Fuller, freqüentemente agiu como um controle nas sessões seguintes. Mas não foram apenas os conhecidos de Garland que falaram através de Williams naquela primeira sessão; espíritos que ele dificilmente se lembrava apareceram, e pelo menos um deles Garland não conhecia. O último se identificou como Harry Friedlander, um amigo recentemente falecido do taquígrafo que Garland contratou para tomar notas da sessão. Williams nunca havia encontrado o taquígrafo e ela nem sabia que ele freqüentaria a sessão. Friedlander com precisão descreveu sua recente morte num acidente de avião. Garland se refere a esta apresentação por Williams como "nossa primeira evidência do poder dela". Existiria muito mais.

Em sua terceira sessão, em 17 de março de 1937, o espírito de Violet Parent falou pela médium. Violet afirmou que existiam mais cruzes a serem encontradas e ela prometeu a ajuda dos padres na procura delas. Como as sessões continuaram, muitos dos missionários foram bem sucedidos, muitos eram os primeiros exploradores do Sudoeste Americano.

Além do material verídico recebido por Sophia Williams, chegou algo de interesse e confortante, insights sobre a vida após a morte. Um dos padres observou:
"todos nós mudamos nossas opiniões sobre muitas coisas — não apenas sobre os índios, mas sobre a religião. Nós aprendemos a verdade neste lado… Nós agora achamos que não existe nenhuma diferença de credo".

Tudo que Garland e companhia conseguiram descobrir em suas primeiras e poucas expedições foi o quanto o deserto podia exigir, o quão íngremes são suas colinas, o quão duro é o chão e como cactos espinhosos podem crescer em todos os lugares. Então no dia 15 de maio de 1937, enquanto cavava como instruído perto das raízes de uma árvore de carvalho antiga, a umas 75 milhas à nordeste de Los Angeles, a filha de Garland, Constance, encontrou uma cruz.

Muito inspirados por este primeiro achado, Garland et al. pegavam todas as oportunidades para fazer as longas excursões prescritas pelos espíritos. A história dos sucessos e fracassos destas viagens está no livro de Garland. É suficiente dizer aqui que um total de 16 cruzes foi descoberto em um local amplamente disperso e geralmente difícil de se chegar.

E então, a "pesquisa" dos Parents foi duplicada e autenticada. Pessoas sem ligação com os Parents, uma vez mais, foram capazes de achar algo que não podia ter sido consistentemente encontrado sem informações precisas, salvo pelos supostamente mortos.”


ENDEREÇO ELETRÔNICO CONSULTADO:

http://parapsi.blogspot.com.br/2008/08/o-mistrio-das-cruzes-enterradas-uma.html


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