Fonte da imagem: http://www.alemdaciencia.com/o-codigo-secreto-de-chico-xavier-o-alem-continua-mudo/
O artigo abaixo
foi publicado no jornal Correio
Fraterno - edição
458 - julho/agosto 2014. Vejamos:
“USP
aponta novos rumos para a ciência através da mediunidade
Uma pesquisa pioneira, concluída
recentemente na Universidade de São Paulo, investigou em um estudo
multidisciplinar através de pós-doutorado a mediunidade de Chico Xavier.
Alexandre Caroli Rocha, especialista em
análise textual e Denise Paraná, especialista em elaboração de biografias pelo
método de história oral, realizaram estudo sobre o tema em âmbito
multidisciplinar e as portas do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de
Medicina da USP se abriram para a realidade empírica das capacidades mediúnicas,
demonstrando a necessidade de um novo entendimento sobre a relação mente –
cérebro através de teorias não-reducionistas.Sob a supervisão do professor dr.
Francisco Lotufo Neto e do professor dr. Alexander Moreira-Almeida, da
Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, o estudo obteve apoio da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, FAPESP. Foram dois anos de pesquisa
que resultou em uma série de estudos, cuja divulgação o Correio Fraterno
antecipa com exclusividade.
O primeiro artigo acaba de ser publicado
pela revista científica internacional Explore, com o título "Investigating the Fit and Accuracy of Alleged Mediumistic
Writing: A Case Study of Chico Xavier's Letters" ("Investigando a
adequação e a acuidade da alegada escrita mediúnica: um estudo de caso das
cartas de Chico Xavier", em tradução livre). Também assina este artigo a
doutora Elizabeth Schmitt Freire, da Universidade de Abedeen, na Escócia,
pesquisadora que somou esforços com a equipe.
O objetivo do pós-doutorado foi
verificar, usando métodos acadêmicos, se na produção das cartas psicografadas
de Chico Xavier havia indícios de obtenção 'anômala' de informações, ou seja,
se Chico poderia ter acesso àquelas informações que escrevia em suas cartas
psicografadas. "Investigamos se aqueles dados objetivos que tantas vezes
traziam consolo aos familiares em luto eram verdadeiramente inacessíveis ao
médium por vias comuns, ou seja, como por leituras, conversas etc. Além disso,
fizemos um amplo levantamento bibliográfico sobre a relação mente – cérebro e a
prática da mediunidade", explica Denise Paraná.
Para atingir esse objetivo, os
pesquisadores tiveram um longo trabalho. "Era preciso verificar se a
eventual fragilidade emocional dos parentes que procuravam consolo nas cartas
de Chico os levava à crença de que o falecido era o autor das cartas, ou se
havia nas cartas, de fato, registros dos falecidos", explicam os
pesquisadores. Por isso, eles investigaram detidamente a veracidade das
informações presentes nas cartas, fizeram longas e detalhadas entrevistas
e buscaram documentos relativos aos casos estudados em arquivos particulares,
acervos de jornais, cartórios etc.
Também compararam nas cartas
psicografadas o estilo linguístico, as descrições físicas e de personalidade do
autor espiritual (desencarnado) com seus traços quando ainda 'vivo'. Também foi
analisado o conjunto de cartas produzidas por Chico Xavier para entender suas
principais características, verificando-se o que havia de genérico e subjetivo
nas psicografias, "tudo o aquilo que poderíamos aplicar a qualquer
situação de morte, mas também aquilo que existia de particular a quem o texto
foi atribuído".
Por fim, sistematizaram os dados, analisaram as informações coletadas e produziram artigos. No primeiro deles, já citado, descobriram que dos 99 itens de informações verificáveis, identificados em um conjunto de 13 cartas psicografadas, 98% tinham adequação clara e precisa e não havia nenhum item não adequado. Segundo os pesquisadores, concluiu-se que explicações comuns para tal acuidade de informação, como fraude, acaso, vazamento de informação e leitura fria seriam possibilidades apenas remotamente plausíveis.
Por fim, sistematizaram os dados, analisaram as informações coletadas e produziram artigos. No primeiro deles, já citado, descobriram que dos 99 itens de informações verificáveis, identificados em um conjunto de 13 cartas psicografadas, 98% tinham adequação clara e precisa e não havia nenhum item não adequado. Segundo os pesquisadores, concluiu-se que explicações comuns para tal acuidade de informação, como fraude, acaso, vazamento de informação e leitura fria seriam possibilidades apenas remotamente plausíveis.
Mesmo para os espíritas, que têm
convicção na imortalidade da alma, os resultados da pesquisa são
surpreendentes. "Sabemos que médiuns são humanos e, portanto, passíveis de
erros". O próprio Chico costumava se lembrar disso e gostava de checar com
os seus consulentes alguns dados das cartas particulares que psicografava.
Entretanto, pesquisas como estas, que nos trazem evidências da sua fantástica
capacidade mediúnica são muito bem-vindas. Somadas a outras pesquisas, elas
ajudam a ampliar os horizontes da ciência em busca de novos modelos de
entendimento da consciência humana e de nosso papel no universo",
concluem.
A questão da mediunidade é fato para os
espíritas e esse trabalho é uma das formas de sensibilizar a academia para
isso, principalmente a comunidade internacional, que ainda desconhece quem foi
Chico Xavier.”
ENDEREÇO
ELETRÔNICO CONSULTADO
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