Fonte da imagem: http://blog.canoro.com.br/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-mediunidade-intuitiva/
Fábio José Lourenço Bezerra
O
estudo de que trata este texto é uma repetição e extensão do estudo original
realizado em 2007 (Ver o texto “Novo Estudo Com Médiuns Obtém Fortíssimas Evidências da Sobrevivência da Alma”, neste blog), tendo
confirmado, com muito sucesso, os achados dele.
O
objetivo foi reexaminar as habilidades dos médiuns de relatar informações
precisas e específicas sobre desencarnados, sob condições controladas de
laboratório. Foi realizado entre os anos 2009 e 2013. A pesquisa foi
publicada na revista EXPLORE,
na edição de Março/Abril deste ano (2015). O artigo, de título “ANOMALOUS
INFORMATION RECEPTION BY RESEARCH MEDIUMS UNDER BLINDED CONDITIONS II:
REPLICATION AND EXTENSION” (Pesquisa sobre a Recepção Anômala de
Informações por Médiuns Sob Condições de Cegueira II: Replicação e Extensão), é
assinado pelos seguintes nomes:
Julie Beischel - Bacharel em Ciências
Ambientais pela Universidade do Norte do Arizona, com PhD em Farmacologia e
Toxicologia, e especialista em Microbiologia e Imunologia pela Universidade do
Arizona. Ela é membro da Sociedade de Exploração Científica e da Sociedade
de Pesquisas Psíquicas, atua nos conselhos de consultoria científica do Centro
de Pesquisas Rhine e da fundação da família Forever. A Dra. Beischel é
Adjunta da Faculdade de Psicologia e de Inquérito Interdisciplinar da
Universidade de Saybrook e Diretora da Survival e do departamento de pesquisa
da vida após a morte do Instituto Mundial para a Exploração Científica.
Mark
Boccuzzi - Bacharel em Ciência da Computação com ênfase em comunicações de
radiodifusão. Estudou Parapsicologia no
Instituto de Ciências Noéticas (IONS) e no Centro de Pesquisas Rhine.
Michael
Biuso - Mestre
em Psicologia de Aconselhamento pela Prescott College.
Adam
J.Rock - Bacharel e PhD em Psicologia pela Universidade
Charles Sturt, e hoje atua na Escola Comportamental,
Cognitiva e Ciências Sociais da Universidade da Nova Inglaterra. As duas
Universidades são da Austrália. O Dr. Rock é membro do conselho
da Fundação Internacional da Associação Transpessoal Internacional, Presidente
do Instituto Australiano de Pesquisas Parapsicológicas e Membro do Conselho
Editorial da Revista Internacional de Estudos Transpessoais, sendo
editor associado de Antropologia da Consciência, e membro do Conselho
Editorial da Revista Australiana de Parapsicologia. O Dr. Rock é
também o atual editor de Psicoterapia e Aconselhamento do Journal of Australia. Ele já publicou
dezenas de artigos acadêmicos em revistas acadêmicas de prestígio, como o Journal
of Scientific Exploration, Transpersonal Psychology Review, e
o Journal of Parapsychology.
O
método utilizado buscou eliminar as explicações convencionais, muito utilizadas
pelos céticos, para as informações que os médiuns conseguem obter dos Espíritos
desencarnados, como a leitura a frio, pesquisa
prévia sobre o desencarnado, leitura genérica, preconceito
do avaliador, palpite do experimentador, bem
como telepatia e fraude.
A leitura a frio é um método, utilizado por falsos
médiuns, para extrair informações de alguém que deseja entrar em contato com um
falecido querido. Trata-se de observar essa pessoa desavisada, suas reações
fisionômicas, corporais e respostas a perguntas e/ou afirmações feitas pelo
falso médium que, assim, com grande habilidade, extrai dela informações sobre o
desencarnado, dando a impressão de que realmente entrou em contato com o mesmo.
Na pesquisa prévia sobre o desencarnado, o falso médium,
sabendo quem vai consultá-lo, procura pesquisar sobre pessoas falecidas
próximas a essa pessoa, para, na hora da consulta, dar a impressão de que está
se comunicando com o falecido.
Na leitura genérica, o falso médium faz declarações que
podem servir, ao mesmo tempo, para um grande número de desencarnados, que o
amigo (a), viúvo (a) ou parente saudoso toma como verdadeira sem se dar conta.
O preconceito do avaliador consiste no fato de que,
sendo a pessoa saudosa aquela que vai avaliar as informações transmitidas pelo
médium, a respeito do desencarnado, tomado pela emoção, pode achar verdadeiras
estas informações sem refletir bem sobre a exatidão das mesmas.
O palpite do experimentador pode interferir na
interpretação dos resultados de um estudo.
No caso da hipótese do uso da telepatia, as comunicações com
Espíritos desencarnados, na verdade, nada mais seriam do que uma simulação
insconsciente do médium, que seria capaz de obter informações do falecido lendo
a mente da pessoa que lhe procurou para conseguir o contato mediúnico. Quando o
médium não conhece e nem interage com a fonte de informação (o parente,
viúvo(a), amigo(a) ou até mesmo o experimentador que, eventualmente, possua
informações sobre o desencarnado), não pode ser estabelecida a conexão psíquica
entre as mentes para que haja a telepatia. Também não pode haver esta conexão
se o médium não tocou em nenhum objeto do falecido ou de quem possua
informações sobre ele.
Antes de prosseguirmos com a descrição do estudo, devemos esclarecer alguns
termos que aparecem ao longo do texto.
Sitter é alguém (parente,
viúvo(a) ou amigo(a)) que deseja obter comunicação com o desencarnado.
P = (exemplo: P = 0,001),
significa probabilidade. Exemplificando: P = 0,001 (ou seja, 1 dividido por
1000), significa a probabilidade de algo ocorrer 1 vez em 1000. É como alguém
tirar na primeira tentativa, sem ver, a bola certa de uma caixa contendo 1000
bolas diferentes.
n= significa o número de
leituras mediúnicas realizadas pelos médiuns
Cego
ou em condição de cegueira. É quando algum participante da pesquisa (Médium,
Experimentador ou Sitter) não possui determinadas informações (e nem tem como
as obter por meios normais), que poderiam interferir nos resultados do estudo, impossibilitando
os pesquisadores de avaliar se ocorreu, de fato, genuína comunicação mediúnica.
Leitura
mediúnica. É
quando o médium transmite as informações sobre o desencarnado.
Os
20 médiuns participantes deste estudo foram certificados pelo Instituto
Windbridge (através de um método de certificação de oito etapas),
depois de terem sido selecionados, testados e treinados. Todos residem nos
Estados Unidos, são voluntários para participar regularmente em vários aspectos
da investigação, vêm demonstrando serem capazes de comunicar informações
precisas e específicas sobre desencarnados individuais, mesmo sob diversas
condições controladas de laboratório, e concordam em cumprir padrões de conduta
específicos, incluindo apenas fornecerem leituras quando solicitados. Três dos
20 médiuns participantes deste estudo também participaram do estudo de 2007.
Cerca
de 1.000 potenciais sitters de investigação se ofereceram para participar da pesquisa
da mediunidade através do preenchimento de um formulário on-line do site do
Instituto Windbridge (www.windbridge.org/sitters.html). Cada um deles disse querer se comunicar
com um desencarnado específico. Os sitters que participaram do estudo,
avaliando as leituras dos desencarnados, foram selecionados
aleatoriamente a partir do conjunto geral de sitters (ou seja,
escolhidos de um conjunto de aproximadamente 1000 sitters que se cadastraram no
site), usando o site www.random.org para selecionar os
números de identificação dos participantes. Todos os sitters do estudo tinham
18 anos de idade ou mais, residem nos Estados Unidos, e podem escrever e falar
em Inglês fluentemente.
Os
dados foram coletados durante 96 leituras mediúnicas que ocorreram entre 2009 e
2013. Todas as leituras realizadas pelos médiuns, durante este período, foram
incluídas no relatório atual (ou seja, os resultados não podem ser atribuídos
ao "efeito gaveta", isto é, só considerando os
resultados positivos, ou a maioria deles, e omitindo todos, ou a maioria, dos
resultados negativos). O estudo foi composto por três experimentos, com o
aumento sucessivo dos níveis de rigor e carga sobre o participante: um Estudo
Exploratório Preliminar, Experimento 1 e Experimento
2. Cada um dos 20 médiuns participaram em, pelo menos, uma destas três
etapas. Todas as leituras foram feitas através de chamadas telefônicas,
gravadas em áudio com os médiuns e o experimentador com quem eles interagiram,
em diferentes cidades, quando não em diferentes Estados.
No
início de cada leitura, o primeiro nome de um desencarnado foi dado ao médium,
servindo de alvo para o seu foco mental. Cada leitura focou apenas um
desencarnado. Para os casos em que os nomes pudessem fornecer evidência
ostensiva sobre as etnias dos desencarnados e, consequentemente, suas
descrições físicas prováveis, ou fornecerem outras informações de identificação
(por exemplo, religião), foi escolhido um par de desencarnados da mesma etnia,
religião, etc.(uma vez que cada médium realizou duas leituras em cada etapa do
estudo, sendo uma leitura para cada desencarnado do par). Dessa forma, os nomes
não forneceram informações suficientes para atrapalhar a cegueira do médium,
necessária para examinar o fenômeno da comunicação genuína de informações dos
desencarnados.
Para
cada leitura mediúnica realizada, a precisão foi avaliada pelos sitters para os
quais as leituras foram destinadas. Eles são os únicos com o conhecimento
necessário para marcar, de forma adequada, os itens sobre os desencarnados e,
dessa forma, os únicos avaliadores qualificados para avaliar a precisão das
leituras.
A especificidade
das leituras foi avaliada pela comparação das avaliações feitas pelos sitters
para os quais uma leitura se destina – a leitura "alvo" - com a
leitura que era para outro sitter – a leitura "de engodo"- (O sitter
avaliou a leitura que era destinada para ele e a que era destinada para outro,
sem saber previamente qual era a sua). A especificidade também foi avaliada
exigindo que os médiuns respondessem a perguntas específicas sobre os
desencarnados durante as leituras. A precisão e a especificidade foram
abordadas de três formas:
-
Percentagens calculadas ou estimadas de declarações precisas em listas
transcritas e discriminadas;
-
Contagem global individual de todos os itens de cada leitura;
-
Escolha forçada entre leituras “alvo” e leituras “de engodo”.
No Estudo
Exploratório Preliminar, 28 leituras foram realizadas por 14 médiuns,
em circunstâncias que simulam as leituras de telefone que os médiuns fornecem
regularmente aos seus clientes, incluindo controles adicionais. No decorrer
deste estudo exploratório, um experimentador cego realizou
um telefonema de três vias com um sitter e um médium cego para
informações sobre o sitter e o desencarnado, além do primeiro nome do
desencarnado que foi dado a ele no início da leitura. Na Fase 1,
o sitter podia ouvir o médium, mas ficou em silêncio e respondeu a perguntas do
experimentador (por exemplo, "você está pronto para começar?"). Foram
pressionadas teclas do telefone para que o médium não pudesse ouvi-los,
permanecendo, dessa forma, cego à idade dos sitters, sexo, etc. O médium
relatou informações de forma livre sobre os desencarnados chamados por cerca de
20 min. Na Fase 2 (não cega, mas controlada), o médium
foi apresentado ao sitter pelo primeiro nome. Nesta fase de 20 min, foi permitido
ao médium fazer perguntas sim-ou-não ao sitter, e o sitter podia responder
"sim", "não", "talvez", "espécie de",
ou "Eu não sei". No final de cada uma das duas fases, ainda durante a
chamada, o sitter avaliou a leitura, classificando-a com um dos itens a seguir:
6: Excelente leitura, incluindo fortes aspectos da
comunicação, e essencialmente sem nenhuma informação incorreta.
5: Boa leitura com relativamente pouca informação
incorreta.
4: Boa leitura com alguma informação incorreta.
3: Mistura de informações corretas e incorretas, mas o
suficiente para indicar que a comunicação com os desencarnados ocorreu.
2: Algumas informações corretas, mas não o suficiente para
sugerir, além do acaso, que a comunicação com os desencarnados ocorreu.
1: informação ou comunicação pouco correta.
0: Nenhuma informação ou comunicação correta.
Cegueira
adicional para o controle de preconceito do avaliador foi adicionado para os
Experimentos 1 e 2.
No Experimento
1, 14 médiuns realizaram 28 leituras pelo telefone. Cada um deles
realizou duas leituras, uma para cada um dos dois desencarnados que tinham sido
emparelhados usando um software personalizado, executado por um experimentador
que não interagiu com os médiuns. Este emparelhamento otimiza as diferenças dos
desencarnados em cinco categorias: a idade da morte, descrição física,
personalidade, passatempos, e a causa da morte. Os pares são formados com
desencarnados do mesmo sexo. A formação dos pares, realizada dessa forma,
facilita a discriminação, pelos sitters, entre a leitura “alvo” e a leitura “de
engodo” durante a avaliação – ao invés de ter sitters avaliando duas leituras
selecionadas aleatoriamente, que podem descrever desencarnados semelhantes, e
assim os confundir. O emparelhamento também limita a carga do sitter avaliador
para duas leituras durante a pontuação, padroniza a linguagem, etc.
As
leituras ocorreram em condições de total cegueira dos participantes.
Só um médium e um experimentador cegos participaram de cada leitura por
telefone, durante a qual o médium respondeu a perguntas específicas sobre um
desencarnado nomeado, cada sitter avaliou duas leituras, uma “alvo” e uma “de
engodo”, e cada um dos três experimentadores, que interagiram com os
participantes, estavam cegos à informações diferentes, impedindo o vazamento
sensorial. A cegueira usada neste protocolo inclui cinco níveis:
a) O médium está cego para informações sobre o sitter e os
desencarnados antes e durante a leitura;
b) Os sitters estão cegos para a origem das leituras
durante a pontuação;
c) O experimentador que consente e treina os sitters
(Experimento 1) está cego para que médium fez a leitura para o sitter e que
leituras foram de quais desencarnados;
d) O experimentador, que interage com os médiuns durante as
leituras de telefone e formata as leituras em listas de itens (Experimento 2)
está cego para qualquer informação sobre os sitters e os desencarnados além do
primeiro nome dos desencarnados;
e) O experimentador, que interage com os sitters durante a
marcação (ou seja, por e-mails, e recebe por e-mail as leituras cegas) fica
cego para todas as informações sobre os desencarnados, sobre que médium
realizou as leituras, e para que leituras foram destinadas para quais sitters.
Este
protocolo de cegueira total elimina explicações como: palpite pelo
experimentador, fraude, preconceito avaliador, leitura a frio e telepatia.
No
início de cada leitura, foi dado ao médium o primeiro nome de um desencarnado.
Eles foram então convidados a responder aos cinco itens abaixo:
1: Qual a aparência do desencarnado em sua vida física?
Forneça uma descrição física do desencarnado.
2: Descreva a personalidade do desencarnado.
3: Quais foram os passatempos ou interesses do
desencarnado? Como é que ela / ele passou sua vida?
4: Qual foi a causa da morte do desencarnado?
5: O desencarnado tem alguma mensagem específicas para o
sitter?
No
final, o médium pôde dar informações adicionais livremente ao ser perguntado:
Existe alguma coisa que você pode me dizer sobre o desencarnado?
As
gravações de áudio das leituras foram então transcritas, formatadas em listas
de declarações definitivas, e cegadas para remover quaisquer referências aos
nomes dos desencarnados. Elas foram, então, enviadas por e-mail a um
experimentador cego que, por e-mail, as enviou para os sitters avaliarem. Cada
sitter recebeu duas leituras cegas: uma leitura “alvo” do desencarnado nomeado
que eles tinham solicitado e uma leitura “de engodo”, que seria para outro
sitter.
No
Experimento 1, cada sitter forneceu uma precisão estimada percentual para as
duas sessões (cinco questões e de forma livre) de cada uma das duas leituras.
Das 28 leituras realizadas, 27 tinham dados utilizáveis.
No Experimento
2, 20 médiuns forneceram 40 leituras. Esta etapa foi idêntica à
Experiência 1 em termos de pares, cegueira total dos participantes e formato de
leitura. Contudo, 12 das leituras desta etapa foram obtidas durante um estudo
para examinar a atividade eletrocortical do cérebro de seis médiuns (Ver o
texto “Recente Estudo com Médiuns, Através de Eletroencefalograma, Evidencia a Comunicação dos Espíritos”, neste blog). Durante essas 12 leituras,
as 5 perguntas foram randomizadas e incluídas subquestões (por exemplo,
descrições do cabelo dos desencarnados, olhos, constituição física, altura,
etc.), além de questões complementares (por exemplo, sobre o trabalho dos
desencarnados, comidas favoritas, etc.), estando o experimentador cego
fisicamente presente com o médium durante as leituras, para recolher os dados
de eletroencefalograma (EEG). Neste experimento da atividade eletrocortical, os
médiuns foram obrigados a pausar durante 20 s após cada pergunta ter sido lida
em voz alta, antes de respondê-las. Apenas as pontuações das respostas dos
médiuns às cinco perguntas iniciais e à pergunta final, de resposta aberta,
foram incluídas na análise do presente estudo.
Para
as leituras do Experimento 2, os sitters forneceram avaliações individuais para
cada item em cada uma das duas leituras: uma “alvo” e uma “de engodo”. Cada
item recebeu uma das seguintes pontuações:
5: Acerto óbvio (usado se o item é foi um acerto concreto
que não necessita de interpretação para caber)
4: Acerto exigindo interpretação mínima (usado se o item
indiretamente precisou de interpretação mínima ou simbolismo para caber)
3: Acerto exigindo mais do que interpretação mínima (usado
se o item indiretamente precisou de um maior grau de interpretação ou
simbolismo para caber)
2: Outro acerto (usado se o item não combina com o
desencarnado nomeado ou o avaliador, mas combina com alguém do qual o avaliador
estava perto e que é suscetível de ser objeto da declaração)
1: Sem acerto (usado se a informação é um erro evidente -
é claramente errado, ou se é informação para a qual não há interpretação
razoável)
0: Não sabe (usado se o avaliador não entendeu o item ou
não tem informação suficiente para determinar a sua precisão exata)
No
Experimento 2, o percentual foi calculado pela contagem do número de itens que
receberam pontuação 4 ou 5 e dividindo esse total pelo número total de itens
menos os itens marcados como 0's ([4ʼs +
5ʼs] / [total - 0ʼs]) e calculados separadamente para as cinco
perguntas e as seções de forma livre. A contagem mais rigorosa também foi
examinada, onde apenas os itens marcados como 5's (acertos) ou 1's (erros)
foram totalizados. Das 40 leituras realizadas no Experimento 2, 31 continham
dados utilizáveis.
Além
das precisões percentuais estimadas dos itens calculados e cobrados nos
experimentos 1 e 2, respectivamente, cada um dos sitters também forneceu uma
pontuação global para cada leitura (usando o mesmo sistema de pontuação 0-6
usado para a fase de avaliação do Estudo Exploratório Preliminar, já descrito acima)
e escolheu qual das duas leituras (“alvo” ou “de engodo”) lhe foi mais
aplicável. Das 68 leituras combinadas (28 do Experimento 1 e 40 do Experimento
2), 58 (27 do Experimento 1 e 31 de Experimento 2) foram colhidas pontuações que
poderiam ser utilizadas.
RESULTADOS
Após um rigoroso tratamento estatístico dos dados obtidos
nos Experimentos 1 e 2, acima descritos, obteve-se os resultados abaixo:
a) Comparando-se as leituras “alvo” com as leituras “de
engodo”, relativamente ao percentual de exatidão estimado dos itens de leitura
(n = 27, P = 0,05, d = 0,49);
b) As comparações relativas ao percentual de precisão calculado
dos itens de leitura (n = 31, P = 0,002, d = 0,75);
c) As comparações entre acertos e erros (n = 31, P <
0,0001 e P = 0,002 para sessões de leitura diferentes);
d) As comparações relativas às avaliações globais (n = 58,
P = 0,001, d = 0,57);
e) Escolha forçada entre leituras “alvo” e leituras “de engodo”
(n = 58, P = 0,01).
Na ciência, para um resultado ser significativo estatisticamente, a sua probabilidade (P) deve ser menor que 0,05 (P < 0,05), isto é, a probabilidade do resultado ser devido ao acaso, para a ciência, é quando ela é maior ou igual a 5%.
Assim, observando as probabilidades nos resultados da pesquisa, vemos que:
No ítem b) a probabilidade foi menor que 0,002 (0,2%);
No ítem c) as probabilidades foram, respectivamente, menor que 0,0001 (0,01%) e igual a 0,002 (0,2%);
No ítem d) a probabilidade foi igual a 0,001 (0,1%);
e No ítem e) a probabilidade foi igual a 0,01 (1%).
Portanto, obteve-se, neste estudo, probabilidades muito menores que as esperadas pelo acaso.
Na ciência, para um resultado ser significativo estatisticamente, a sua probabilidade (P) deve ser menor que 0,05 (P < 0,05), isto é, a probabilidade do resultado ser devido ao acaso, para a ciência, é quando ela é maior ou igual a 5%.
Assim, observando as probabilidades nos resultados da pesquisa, vemos que:
No ítem b) a probabilidade foi menor que 0,002 (0,2%);
No ítem c) as probabilidades foram, respectivamente, menor que 0,0001 (0,01%) e igual a 0,002 (0,2%);
No ítem d) a probabilidade foi igual a 0,001 (0,1%);
e No ítem e) a probabilidade foi igual a 0,01 (1%).
Portanto, obteve-se, neste estudo, probabilidades muito menores que as esperadas pelo acaso.
Estes
resultados repetem e estendem os achados do estudo de 2007. Obteve-se,
novamente com sucesso, informações precisas e específicas sobre os
desencarnados através de médiuns, e isto sem eles terem informações prévias, na
ausência de feedback sensorial, e sem utilizar meios enganosos. Fortíssimas
evidências da sobrevivência da alma.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
BEISCHEL, Julie; BOCCUZI,
Mark;
BIUSO, Michael;
ROCK, Adam
J. Anomalous information reception by research mediums under blinded
conditions II: replication and extension. Revista Explore: the Journal of Science
and Healing. Vol. 11, No. 2, Págs 137-142. Ed.Elsevier. Março/Abril de 2015.
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS CONSULTADOS: