terça-feira, 19 de maio de 2015

PESQUISADOR INGLÊS OBTEVE FORTÍSSIMAS EVIDÊNCIAS DE REENCARNAÇÃO COLETIVA


Fábio José Lourenço Bezerra

Um dos pesquisadores que encontraram evidências muito convincentes da reencarnação chamava-se Arthur Guirdham.

O Dr.Arthur Guirdham, falecido em 1992, foi um psiquiatra Inglês formado na Universidade de Oxford, e um escritor incansável. Sua obra A doença e o Sistema Social (1942), foi uma reflexão inovadora sobre as conexões entre as doenças e os alimentos industrializados e as tensões sociais da modernidade. A Teoria da Doença (1957), mencionado no Brian Inglis História da Medicina, ofereceu uma perspectiva alternativa precoce sobre a doença e a personalidade. Guirdham escreveu sobre Sigmund Freud e CG Jung e também em diferentes gêneros, até mesmo romances e poesias. São dele os livros do lago e do Castelo (1976) e A Grande Heresia: A história e as crenças dos cátaros (1977). A sua obra Os cátaros e a Reencarnação, fruto de suas pesquisas sobre reencarnação, que trataremos a seguir, teve um importante papel para os estudos britânicos do paranormal e perspectivas alternativas para as doenças mentais.

O Dr. Guirdham estudou um grupo de pessoas que lembraram, espontaneamente, terem vivido no século XIII e tendo sido adeptos do Catarismo em suas vidas passadas.

O Catarismo teve inicio na Itália em meados do século XII, sendo uma verdadeira reação à Igreja Católica, contra sua sede de poder, seu dogmatismo, suas práticas, como a venda de indulgências e a soberba vida dos padres e bispos da época. E isso num período histórico marcado pela violência.

A religião cátara propunha, basicamente, que o homem na sua origem havia sido um ser espiritual, e para adquirir consciência e liberdade, precisaria de um corpo material, sendo necessárias várias reencarnações para se libertar. Concebiam a Terra como materialização do Mal, por encher a alma de desejos e prende-la às coisas efêmeras do mundo, e do céu como a do Bem, numa concepção dualista do mundo. Mas, o principal ponto de discordância com a Igreja era que os cátaros não admitiam qualquer tipo de intermediação entre o homem e Deus.

Embora pregassem a palavra de Cristo mais do que a própria Igreja Católica, os cátaros rejeitavam a ideia de redenção pelo seu sacrifício na cruz.

Por tudo isso, e também pela força que ganhou o Catarismo, a Igreja Católica fez tudo para combater sua expansão, declarando-o como heresia. Em 1209, o Papa Inocêncio II estimulou os fiéis a ir para as cruzadas contra os hereges. Com aproximadamente 20.000 cavaleiros, os cruzados massacraram o povo. Muitos morreram torturados ou na fogueira, sendo esta a primeira cruzada feita contra cristãos e em território franco. A recompensa que o Papa prometeu para os que participassem da campanha era a partilha e doação das terras aos barões que as conquistassem, ou seja, converter-se-iam em senhores feudais.

Apesar do apoio de pequenos condados, os cátaros não conseguiram resistir ao genocídio das cruzadas, mas elas não conseguiram acabar com o Catarismo  definitivamente. Foi a Inquisição que realmente conseguiu exterminá-lo para sempre.

No chamado País Cátaro também viviam católicos. Perguntado sobre como distinguir entre os hereges e os outros, o inquisidor respondeu: "Matem-nos a todos. Deus se encarregará dos seus".

O incidente que chamou muito a atenção do Dr. Guirdham para a reencarnação começou em Bath, em 1962, no ambulatório de um hospital, onde o Dr. Guirdham trabalhava como psiquiatra. Seu ultimo paciente, em um dia peculiar, era a Sra.Smith (nome alterado), que tinha um pesadelo recorrente desde a sua adolescência, mas que naquela época estava se repetindo de duas a três vezes por semana. Em seu sonho, ela estava deitada de costas no chão, enquanto um homem se aproximava dela por trás. Ela não sabia o que ia acontecer, mas ficava absolutamente aterrorizada.
Embora o Dr. Guirdham tenha permanecido calmo e distante, ele teve que esconder sua surpresa ao ouvir que sua nova paciente estava descrevendo o mesmo pesadelo que também o atormentava havia mais de 30 anos. O médico ficou intrigado, mas não disse nada a ela. A partir daí, a Sra.Smith nunca mais teve o pesadelo, e o Dr. Guirdham também deixou de sofrer com ele após uma semana atendendo essa paciente.
Suas reuniões continuaram. O Dr. Guirdham estava certo de que não havia nada de errado mentalmente com sua paciente, e seu conhecimento do passado o intrigou. Mais tarde, ela lhe deu uma lista de nomes de pessoas que haviam existido no século XIII e descreveu coisas que aconteceram a eles. Em seu livro “Os cátaros e Reencarnação”, o Dr. Guirdham descreve os detalhes fornecidos pela Sra.Smith. Ela deu descrições precisas sobre as vidas e costumes dos cátaros e seu massacre; ela também deu uma descrição gráfica de si mesma queimando na fogueira. Muitos dos detalhes que ela forneceu foram verificados nos registros medievais, incluindo nomes e descrições de pessoas, lugares e eventos. Ela também fez desenhos precisos de antigas moedas francesas, de jóias e do layout dos edifícios. Ela falou sobre ter sido mantida prisioneira em uma determinada cripta da igreja. Especialistas disseram, na época, que estas criptas nunca tinham sido utilizadas para esse fim, mas novas pesquisas mostraram que algumas pessoas já foram mantidas lá porque as prisões estavam lotadas. Ela havia afirmado que os sacerdotes cátaros vestiam togas azul-marinho, além de pretas. Isto não era conhecido pelos especialistas da época, mas, muitos anos depois, foi confirmado nos registros da Inquisição. Ela lembrou várias canções francesas medievais, quatro foram encontradas nos arquivos e provou-se serem corretas palavra por palavra. 
Ela disse ao Dr. Guirdham que ele também foi um cátaro e era chamado de Rogiet de Cruisot. Ele percebeu que certas características de sua personalidade confirmavam essa informação. Por exemplo, ele odiava a Igreja Católica (raiva sempre acompanhada por medo), também odiava teocracia, e de vez em quando sentia aversão a pratos de carne (os cátaros eram vegetarianos).
Como psiquiatra, o Dr. Guirdham tinha recolhido algumas informações básicas sobre a teoria da reencarnação, mas nunca teve muito interesse no assunto. No entanto, intrigado por este caso, ele decidiu investigar. Descobriu que os nomes dados a ele pela sua paciente eram de fato precisos, mas eram apenas mencionados em registros obscuros da Idade Média. Esses registros estavam escritos em francês, e nunca tinham sido traduzidos para o inglês. As pessoas que a paciente do Dr. Guirdham descreveu eram todas membros do Catarismo. Ao longo do tempo, o Dr. Guirdham encontrou mais e mais pessoas, 11 no total, que tinham as memórias de suas vidas passadas juntas em um grupo de cátaros.
Nenhum dos indivíduos foram drogados ou hipnotizados; nomes e incidentes simplesmente apareciam em suas mentes, conforme disse o Dr. Guirdham. Ele também produziu uma das obras mais notáveis das evidências que tinha. Era o bloquinho de notas de uma menina de sete anos de idade, com desenhos de uma época passada. O bloco também contém muitos nomes de membros da seita dos cátaros. Espantado, Dr. Guirdham disse, “Está além de mim como uma criança de sete anos poderia saber esses nomes, já que não há nenhum especialista de história medieval na Inglaterra”.
A enorme quantidade de memórias, nomes e contatos convenceram o Dr. Guirdham e os psiquiatras ingleses de que ele e seu grupo haviam vivido juntos, e não apenas uma, mas várias vidas anteriores. Ele disse: “Com 40 anos de experiência na medicina, ou eu sei diferenciar a experiência de um clarividente com a de um esquizofrênico ou eu sou um psicótico. Nenhuma das pessoas em meu grupo é louca, e nenhum de meus colegas me acha psicótico”.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
1 GHIRDHAM, Arthur. Os cátaros e a Reencarnação. Ed.Pensamento. 1992;
2 ________________ . Reencarnação coletiva. Ed.Nova Era. 2000;
3 STEMMAN, Roy. Histórias verdadeiras de vidas passadas. Ed.Butterfly. 2005.
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS CONSULTADOS:






segunda-feira, 11 de maio de 2015

OS DETALHES SOBRE O RETORNO AO MUNDO ESPIRITUAL FORAM CONFIRMADOS POR DIFERENTES ESTUDOS


Fábio José Lourenço Bezerra

Os detalhes sobre o retorno ao mundo espiritual, fornecidos por diversos Espíritos durante a codificação do Espiritismo por Allan Kardec (ver, especialmente, a parte intitulada “Exemplos” da obra “O Céu e o Inferno”, desse autor), vêm sendo confirmados por diferentes estudos. Abaixo, citamos alguns exemplos deles.
O filósofo italiano Ernesto Bozzano, grande estudioso dos Fenômenos Parapsíquicos, após estudar, minuciosamente, 17 casos ocorridos nos Estados Unidos e na Inglaterra, de falecidos que se comunicaram através de médiuns, revelando detalhes do que passaram no mundo espiritual, fez uma análise comparada entre eles, anotando coincidências nos relatos. Ele observou que alguns dos casos estudados, colhidos pelos primeiros pesquisadores no começo do movimento espírita (meados do século 19), tinham mensagens mediúnicas em que a existência e o meio espirituais são descritos em termos idênticos aos das que se obtinham na época do seu estudo (começo do século 20), apesar de a mentalidade dos médiuns ter sido, inicialmente, dominada pelas concepções tradicionais referentes ao paraíso (com nuvens e anjos com asas, auréolas nas suas cabeças e tocando harpas, etc.) e ao inferno (fogo por todos os lados e demônios com chifres usando tridentes, etc.). Isto é, a religião e os conhecimentos dos médiuns não influíram nas descrições que os Espíritos, por seu intermédio, fizeram acerca do mundo espiritual.

Este trabalho está relatado em seu livro “A Crise da Morte”, de 1926. Assim ele se exprimiu sobre seu estudo:

“[...] Para atingir o fim a que me propunha, era-me, primeiramente, indispensável demonstrar, de modo adequado, que as revelações transcendentais, longe de se contradizerem mutuamente, concordam  entre si e se confirmam umas às outras. Era-me preciso demonstrar, ao mesmo tempo, que essas concordâncias não podem ser atribuídas nem a  coincidências fortuitas, nem a reminiscências subconscientes de  conhecimentos adquiridos pelos médiuns (criptomnesia).
Nessas condições, importa resumir abreviadamente o conteúdo  desta obra, a fim de positivar até que ponto esse objetivo foi alcançado.
Em primeiro lugar, cheguei a demonstrar incontestavelmente, fundando-me em fatos, que as mensagens mediúnicas, em que os  Espíritos dos defuntos descrevem as fases por que passaram na crise da  morte e as circunstâncias em que fizeram sua entrada no meio  espiritual, concordam admiravelmente entre si, de maneira tal que nelas  não se encontra uma só discordância absoluta com as afirmações dos  outros Espíritos que se hão comunicado com os vivos.
[...] São estes os detalhes fundamentais, a cujo respeito se acham de acordo os Espíritos autores das mensagens, salvo sempre inevitáveis  exceções, que confirmam a regra e que, por vezes, intervêm,  modificando, restringindo, eliminando algumas das experiências  habituais, inerentes à crise da morte, ou, então, determinando a  realização de outras experiências, desabituais no período de início da  existência espiritual:

1. Todos afirmam terem se encontrado novamente com a forma humana, nessa existência;
2. Terem ignorado, durante algum tempo, que estavam mortos;
3. Haverem passado, no curso da crise pré-agônica, ou pouco depois, pela prova da reminiscência sintética de todos os  acontecimentos de existência que se lhes acabava (visão  panorâmica, ou epílogo da morte);
4. Terem sido acolhidos no mundo espiritual pelos Espíritos das  pessoas de suas famílias e de seus amigos mortos;
5. Haverem passado, quase todos, por uma fase mais ou menos  longa de sono reparador;
6. Terem-se achado num meio espiritual radioso e maravilhoso (no caso de mortos moralmente normais), e num meio tenebroso e  opressivo (no caso de mortos moralmente depravados);
7. Terem reconhecido que o meio espiritual era um novo mundo objetivo, substancial, real, análogo ao meio terrestre  espiritualizado;
8. Haverem aprendido que isso era devido ao fato de que, no  mundo espiritual, o pensamento constitui uma força criadora,  por meio da qual todo Espírito existente no plano astral pode  reproduzir em torno de si o meio de suas recordações;
9. Não terem tardado a saber que a transmissão do pensamento é a forma da linguagem espiritual, se bem certos Espíritos recém-chegados se iludam e julguem conversar por meio da palavra;
10. Terem verificado que, graças à faculdade da visão espiritual, se achavam em estado de perceber os objetos de um lado e outro,  pelo seu interior e através deles;
11. Haverem comprovado que os Espíritos se podem transferir temporariamente de um lugar para outro, ainda que muito  distante, por efeito apenas de um ato da vontade, o que não  impede também possam passear no meio espiritual, ou voejar a  alguma distância do solo;
12. Terem aprendido que os Espíritos dos mortos gravitam  fatalmente e automaticamente para a esfera espiritual que lhes  convém, por virtude da lei de afinidade.”

A obtenção de comunicações de Espíritos, através de um gravador de áudio (Transcomunicação Instrumental), teve início em Estocolmo, Suécia, com  Friedrich Jurgenson, em 12 de junho de 1959 (Ver o textoOsEspíritos Se Comunicam Por Aparelhos Eletrônicos ?, neste blog). Após o primeiro contato direto com Jurgenson, amigos e parentes dele comunicaram-se por este meio. As “vozes” eletrônicas passaram, então, a descrever como era o “mundo” em que viviam. Vejamos o que o próprio Jurgenson declarou sobre isso:

“[...] Primeiro fizeram-me uma descrição detalhada do além, com um quadro bastante claro de um determinado plano de existência, ao qual meus amigos demonstravam especial dedicação. Esse local - se quisermos adotar essa palavra - denominava-se subúrbio e abrangia uma série de ‘distritos’ ou planos de existência (estados de consciência).
Depois me foi descrito o plano inferior, que abriga os representantes de pavorosas deformações do espírito humano. Tais deformações podiam assinalar-se como conseqüência direta da crueldade em geral, cuja força cega criou, dentro da plasticidade de fácil configuração da matéria das esferas sutis, regiões ocas, que os meus amigos chamavam cavernas. As ondas negativas de pensamento e emoções – sobretudo o pavor, a inveja e o ódio – mediante a força do desejo e da imaginação, formam facilmente, com a matéria astral, elementos que correspondem exatamente ao caráter desses impulsos emocionais. O estado da coisa em si, ou seja, a formação do ambiente, parece processar-se de modo quase automático, independentemente, portanto, da vontade individual. Para o interior dessas covas negras do plano astral, costumam resvalar automaticamente os condenados à morte e criminosos de todo o tipo”.
“[...] Pode parecer fantástico, mas, ao que tudo indica, a maioria dos mortos das regiões do astral inferior encontram-se num estado de sono profundo, principalmente aqueles que tiveram morte violenta. Considerando bem, o despertamento equivale a uma intervenção psíquica, por meio da qual os adormecidos devem ser arrancados do jugo dos seus pesadelos e obsessões. Este sonho astral, que é uma espécie de estado de tolhimento, é intensamente vivido pelos adormecidos como imaginação plástica fluídica, portanto como realidade objetiva. Com o despertar, eliminar-se–ia uma parte das maiores dificuldades, pois então os mortos encontrariam aberto o caminho para os seus novos planos de existência em comunhão com as almas humanas.”
  
Em 1975, o pioneiro dos estudos sobre as Experiências de Quase-Morte, o médico americano Dr. Raymond Moody Jr., chamou a atenção da comunidade científica com a publicação do seu livro Life After Life (no Brasil, foi publicado com o título Vida Depois da Vida, pela editora Nórdica), baseado no depoimento de 150 sobreviventes da ”quase-morte”.

Ele classificou os casos relatados em 3 categorias:

1. Experiências de pessoas que foram ressuscitadas depois de terem sido julgadas, consideradas ou declaradas mortas pelos seus médicos;

2. Experiências de pessoas que, no decorrer de acidentes ou doenças ou ferimentos graves, estiveram muito próximas da morte física;

3. Experiências de pessoas que, enquanto morriam, contaram-nas a outras pessoas que estavam presentes. Mais tarde, essas outras pessoas relataram ao Dr.Moody o conteúdo das experiências de morte.

O Dr.Moody cunhou o nome de “Experiências de Quase-Morte” (EQMs) para esses casos. Devido à grande semelhança nos vários relatos, o Dr. Moody, em seu livro, construiu o que seria um “caso ideal”, contendo todos os detalhes que, tipicamente, estão presentes nessas experiências, embora nenhuma das experiências apresentem todos esses detalhes, mas alguns ou a maioria deles:

“Um homem está morrendo e, quando chega ao ponto de maior aflição física, ouve seu médico declará-lo morto. Começa a ouvir um ruído desagradável, um zumbido alto ou toque de campainhas, e ao mesmo tempo se sente movendo muito rapidamente através de um túnel longo e escuro. Depois disso, repentinamente se encontra fora do seu corpo físico, mas ainda na vizinhança imediata do ambiente físico, e vê seu próprio corpo a distância, como se fosse um espectador. Assiste às tentativas de ressurreição desse ponto de vista inusitado em um estado de perturbação emocional.
Depois de algum tempo, acalma-se e vai se acostumando à sua estranha condição. Observa que ainda tem um “corpo”, mas um corpo de natureza muito diferente e com capacidades muito diferentes das do corpo físico que deixou para trás. Logo outras coisas começam a acontecer. Outros vêm ao seu encontro e o ajudam. Vê de relance os espíritos de parentes e amigos que já morreram e aparece diante dele um caloroso espírito de uma espécie que nunca encontrou antes – um espírito de luz. Este ser pede-lhe, sem usar palavras, que reexamine sua vida, e o ajuda mostrando uma recapitulação panorâmica e instantânea dos principais acontecimentos de sua vida. Em algum ponto encontra-se chegando perto de uma espécie de barreira ou fronteira, representando aparentemente o limite entre a vida terrena e a vida seguinte. No entanto, descobre que precisa voltar para a Terra, que o momento da sua morte ainda não chegou. A essa altura oferece resistência, pois está agora tomado pelas suas experiências no após-vida e não quer voltar. Está agora inundado de sentimentos de alegria, amor e paz. Apesar dessa atitude, porém, de algum modo se reúne ao seu corpo físico e vive.
Mais tarde tenta contar o acontecido a outras pessoas, mas tem dificuldade em fazê-lo. Em primeiro lugar, não consegue encontrar palavras humanas adequadas para descrever esses episódios não-terrenos. Descobre também que os outros caçoam dele, e então deixa de dizer essas coisas. Ainda assim, a experiência afeta profundamente sua vida, especialmente suas opiniões sobre a morte e as relações dela com a vida”.
Já no posfácio do mesmo livro, já referido, o Dr. Moody revelou que as EQMs associadas à tentativa de suicídio foram uniformemente desagradáveis.
        As pessoas relataram que as dificuldades das quais quiseram escapar tentando o suicídio ainda estavam presentes depois que elas “morriam", acrescidas de mais complicações. Estando fora do corpo, não eram capazes de fazer nada para resolver seus problemas, e ainda tinham que ver as conseqüências infelizes resultantes de seus atos.

No seu livro seguinte, de 1977, “Reflexões Sobre Vida Depois da Vida”, o Dr. Moody escreveu: “Diversas pessoas contaram-me que, a certa altura, viram de relance outros entes que pareciam estar “presos” num estado de existência aparentemente infeliz. Os indivíduos que descreveram esses entes confusos concordam em vários pontos. Em primeiro lugar, declaram que tais entes pareciam, com efeito, incapazes de abrir mão de seus apegos ao mundo físico. Um homem afirmou que os espíritos por ele avistados pareciam “não conseguirem progredir no outro lado porque seu Deus ainda continua a viver do lado de cá”. Isto é, pareciam ligados a um determinado objeto, pessoa ou hábito. Em segundo lugar, todos comentam que os referidos entes pareciam “embotados”, que sua consciência dava a impressão de estar, de algum modo, limitada em comparação com a dos demais.  E terceiro lugar, dizem que tais “espíritos embotados” pareciam destinados a permanecer ali apenas até que conseguissem solucionar o problema ou dificuldade que os mantinha naquele estado de perplexidade.” 

O Dr.Sam Parnia, especialista em ressuscitação e estudioso das EQMs, no seu livro “O Que Acontece Quando Morremos?”, nos informa que, nos relatórios dos anos 80, começaram a aparecer informações de pessoas que haviam tido experiências negativas de Quase-Morte. Essas pessoas, com freqüência, descreviam:
  • vácuos assustadores,
  • demônios,
  • criaturas-zumbi,
  • torturas
  • e outras experiências desagradáveis.

As descrições do mundo espiritual, seja no estudo de Ernesto Bozzano, através de um gravador de áudio com Jurgenson, nos casos de EQMs colhidos pelo Dr Moody e os citados pelo Dr.Sam Parnia, são muito semelhantes às que nos foram reveladas por diversos Espíritos, como André Luiz, Manoel Philomeno de Miranda, Camilo Castelo Branco, White Eagle e Silver Birch, além de muitos outros, através de vários médiuns brasileiros e estrangeiros. Dessa forma, estas informações condizem com o princípio espírita do Controle Universal dos Ensinamentos dos Espíritos (Ver os textos Os Mortos Voltam para Contar?” e “O Mundo Espiritual, neste blog). Podemos, por exemplo, reconhecer perfeitamente, nas comunicações obtidas por Jurgenson e os casos colhidos pelo Dr.Moody, o plano de existência purgatorial chamado Umbral. Lá passam, às vezes longo tempo, os Espíritos em desequilíbrio, como tão bem nos informou o Espírito André Luiz, pela psicografia do médium Chico Xavier.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

1 BOZZANO, Ernesto. A crise da morte. Rio de Janeiro : Editora FEB,1926;

2 KARDEC, Allan O Livro dos Espíritos. Rio de Janeiro : Editora FEB,1995;

3_____________ O céu e o inferno. A justiça divina segundo o Espiritismo. Rio de Janeiro : Editora FEB;

4 MOODY JR., Raymond A. Vida depois da vida. Rio de Janeiro: Nórdica, 1979.172p;

5 ______________________ Reflexões sobre Vida depois da vida. Rio de Janeiro: Nórdica, 1987. 166 p;

6 PARNIA, Sam. O que acontece quando morremos: um estudo sobre a vida após a morte. São Paulo: Larrouse, 2008. 246 p.;

7 ARGOLLO, Djalma Motta. Espiritismo e Transcomunicação. 2.ed. São Paulo: Mnêmio Túlio, 1994.

8 XAVIER, Francisco Cândido. Nosso lar: quando o servidor está pronto, o serviço aparece. 19. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1944. 281 p. (ditado pelo espírito André Luiz).





domingo, 3 de maio de 2015

A REENCARNAÇÃO FOI AMPLAMENTE DEMONSTRADA PELAS PESQUISAS DO DR IAN STEVENSON



Fonte da imagem: http://humansarefree.com/2013/10/scientific-proof-of-reincarnation-dr.html

Fábio José Lourenço Bezerra

O professor de psiquiatria da  Universidade de Virgínia (EUA) Dr. Ian Stevenson, falecido em 2007,   registrou, ao redor do mundo, em um período de mais de quarenta anos, perto de 2700 casos de crianças que relataram lembranças de vidas anteriores. Algumas se dizem membros da família já falecidos, outros descrevem vidas anteriores como estranhos. Tipicamente, a criança, muito nova (em geral por volta dos seus 2 a 3 anos de idade), começa a falar de uma outra vida persistentemente. Muitas vezes, pede que a levem para encontrar-se com a sua outra família, em outro local. Quando a criança fornece nomes ou detalhes suficientes sobre a outra localidade, a família atual, quase sempre, vai até lá e confirma as informações dadas pela criança, que se mostram corretas. As informações batem, em vários casos com riqueza de detalhes, com a vida de uma pessoa há pouco tempo falecida.

As crianças não só demonstram ter lembranças da vida da personalidade anterior (detalhes a respeito de membros da antiga família, eventos da vida passada ou o modo como morreram), mas também, com muita freqüência, apresentam marcas de nascença semelhantes a ferimentos no corpo da vida anterior, bem como suas emoções, apegos, medos, vícios, gostos e aversões.  A identificação com um determinado país ou sexo também aparecem em alguns casos.

Sobre o Dr. Stevenson, consta o seguinte no livro “Vida Antes da Vida”, escrito pelo psiquiatra infantil da Universidade de Virgínia Dr. Jim Tucker, continuador de suas pesquisas:

“[...] Lester S.King, editor de crítica do JAMA: The Journal of the American Medical Association, escreveu que, “com respeito à reencarnação, [Stevenson] coletou cuidadosa e desapaixonadamente uma pormenorizada série de casos ocorridos na Índia, nos quais a evidência é difícil de explicar sob qualquer ponto de vista.” E acrescentou: “Ele registrou uma quantidade de dados tão grande que não pode ser ignorada.”

Em 1977, o Journal of Nervous and Mental Disease reservou boa parte de um número ao trabalho sobre reencarnação do Dr. Stevenson. Incluía um artigo do pesquisador, comentado por outros especialistas. O Dr. Harold Lief, figura das mais acatadas no campo da psiquiatria, escreveu um dos comentários. Descrevia o Dr.Stevenson como “um investigador metódico, prudente, cauteloso mesmo e de personalidade teimosa.”

Em relação às pesquisas do Dr. Stevenson, vale muito a pena conferir o que declarou o professor de filosofia da Universidade do Estado da Geórgia, Robert Almeder, no vídeo a seguir:



Para exemplificar, reproduzimos alguns casos descritos no já citado livro “Vida Antes da Vida”:

“[...] A mãe sonhou, durante a gravidez, que um homem desconhecido lhe dizia: “Fui morto por um golpe de pá. Quero ficar com você e ninguém mais.” Quando Sulerman nasceu, viu-se que a parte posterior do seu crânio era parcialmente deprimida e também apresentava uma cicatriz. Ao aprender a falar, disse que tinha sido um moleiro morto quando um freguês enfurecido feriu-o na cabeça. Juntamente com outros detalhes,  forneceu o primeiro nome do moleiro e o da aldeia onde residira. De fato, um freguês enfurecido havia assassinado um moleiro daquele mesmo nome e naquela mesma aldeia, golpeando-o na nuca com uma pá.”  

“[...] Outro caso mencionado em Reincarnation and Biology é o de Necip Ünlütaskiran, da Turquia. À época do seu nascimento, notou-se que exibia várias marcas de nascença na cabeça, rosto, e peito. Os pais, de início, deram-lhe o nome de Malik, mas três dias depois a mãe teve um sonho no qual o bebê lhe dizia chamar-se Necip. Os pais resolveram então chamá-lo de Necati e não Necip, pois ambos os nomes se pareciam e já havia na família outra criança chamada Necip. Quando a criança teve idade suficiente para falar, insistiu em que seu nome era de fato Necip e recusou-se a atender por qualquer outro, de modo que os pais acabaram fazendo-lhe a vontade.

Necip demorou para falar e a se referir a uma vida anterior, mas, quando completou seis anos, pôs-se a dizer que tinha filhos. Aos poucos foi fornecendo outros detalhes, inclusive o fato de ter sido esfaqueado repetidamente. Afirmou que tinha vivido na cidade de Mersin, a setenta quilômetros da residência dos pais. A família não o levou até lá imediatamente, por lhe faltarem meios e não ter interesse no que o menino dizia.

Quando Necip fez doze anos, a mãe o levou a uma cidade perto de Mersin para visitar o pai dela e sua esposa, sendo que nenhum dos dois conhecia esta última.

Quando Necip a viu, disse que agora ela era a sua avó de verdade, depois de sê-lo unicamente em aparência no passado. Falou-lhe de suas reminiscências da vida passada e a mulher confirmou que eram verdadeiras. Ela tinha morado anteriormente em Mersin, onde era conhecida como “Vovó”. Um vizinho, de nome Necip Budak, tinha sido esfaqueado e morto pouco antes do nascimento do menino. O avô de Necip levou-o então até Mersin, onde ele reconheceu diversos membros da família de Necip Budak.

Identificou dois objetos que haviam pertencido ao morto e declarou disse que Necip Budak havia ferido a perna da esposa com uma faca, durante uma discussão, o que era verdade. O garoto não tinha visto as pernas da viúva, é claro, mas uma mulher da equipe do Dr. Stevenson examinou-as e confirmou que ela tinha uma cicatriz na coxa, provocada, segundo disse, pelo marido.

O Dr. Stevenson conseguiu obter uma cópia do relatório da autópsia de Necip Budak e, em seguida, descobriu que o menino Necip apresentava três marcas de nascença, que a família notara desde o primeiro momento e ainda eram visíveis quando o Dr. Stevenson o examinou aos treze anos, elas combinavam perfeitamente com os ferimentos descritos no relatório da autópsia. Além disso, Necip tivera outras três marcas que a família observara logo ao seu nascimento, mas não podiam ser mais vistas aos treze anos: elas também combinavam com os ferimentos descritos no relatório. O Dr. Stevenson encontrou ainda mais duas marcas em Necip, semelhantes às descritas no relatório, mas que a família nunca havia notado. Por último, o relatório aludia a vários ferimentos no braço esquerdo de Necip Budak que não tinham equivalentes no corpo do menino.

Em suma, Necip apresentava nada menos que oito sinais equivalentes aos ferimentos constatados no cadáver de Budak, assassinado a setenta quilômetros de distância. Afora isso, o menino tinha fornecido detalhes corretos sobre a vida de Necip Budak e reconhecido membros de sua família.”

“[...] Chanai Choomalaiwong nasceu na região central da Tailândia, em 1967, com duas marcas de nascença, uma na parte posterior da cabeça e outra acima do olho esquerdo. A família, num primeiro momento, não achou que aqueles sinais tivessem algum significado; mas, quando o menino completou três anos, começou a falar a respeito de uma vida anterior. Afirmou ter sido um professor primário chamado Bua Kai, que havia sido alvejado e morto a caminho da escola. Forneceu o nome de seus pais, esposa e dois dos filhos que teve naquela vida, pedindo sempre à avó, com quem vivia, para que o levasse à antiga casa, numa localidade chamada Khao Phra.

Por fim, estando ele ainda com três anos, a avó fez-lhe a vontade. Os dois apanharam um ônibus a um povoado próximo de Khao Phra, situada a vinte quilômetros de sua aldeia. Quando saltaram do veículo, Chanai conduziu a avó em direção a uma casa onde, segundo afirmava, moravam os seus pais. A casa pertencia a um casal idoso cujo filho, Bua Kai Lawnak, fora professor e morrera assassinado cinco anos antes do nascimento de Chanai. A avó do menino, ao que se soube, tinha vivido a quatro quilômetros dali. Como possuía uma barraca onde vendia diversos produtos às pessoas das redondezas, tinha conhecido vagamente Bua Kai e sua esposa. Nunca havia estado na casa deles e não fazia idéia de para onde Chanai a estava conduzindo. Uma vez lá, o menino identificou os pais de Bua Kai, que se achavam em companhia de vários outros membros da família, como os seus pais. Eles ficaram tão impressionados com as suas declarações e marcas de nascença que o convidaram a voltar em breve. Chanai voltou e, na ocasião, o casal o testou pedindo-lhe que apontasse os pertences de Bua Kai entre muitos outros, e ele conseguiu.

Reconheceu uma das filhas de Bua Kai e perguntou pela, citando-lhe o nome. A família de Bua Kai aceitou que Chanai fosse o filho renascido e ele a visitou muitas vezes.

Insistia que as filhas do falecido o chamassem de pai e, quando elas não obedeciam, recusava-se a falar com elas.

Quanto aos ferimentos de Bua Kai, não havia relatórios de autópsia disponíveis, mas o Dr. Stevenson conversou com diversos membros da família e ouviu que ele apresentava dois buracos na cabeça. A esposa lembrava-se de que o médico responsável pelo exame do corpo havia explicado que o orifício de entrada da bala era o da nuca porque tinha dimensões menores que o da testa. Aquilo combinava com as marcas de Chanai: uma pequena, circular, na nuca e outra maior, mais irregular, na testa. Ambas eram sem pêlos e de aspecto rugoso. Ninguém as fotografou até Chanai completar onze anos e meio, de sorte que determinar exatamente o seu ponto de localização na cabeça quando ele nasceu tornava-se difícil. Nas fotos, a maior aparece à esquerda, na parte superior da testa, mas testemunhas afirmam que se localizava mais embaixo quando Chanai era menor.

Neste caso, várias testemunhas concordam que um menino com marcas de nascença semelhantes aos ferimentos de entrada e saída de um projétil num homem morto tinha, a respeito da vida deste, informações que jamais lhe chegariam por meios normais e pôde sair-se bem em testes que a família do homem lhe preparou.”

UM CASO ESTUDADO PELO DR.JIM TUCKER:

“[...] John McConnell, policial aposentado de Nova York que trabalhava como vigia, parou após o expediente diante de uma loja de produtos eletrônicos, numa noite de 1992. Viu dois homens roubando o estabelecimento e sacou o revólver. Outro assaltante, por atrás de um balcão, começou a atirar nele. John tentou responder ao fogo, caiu e levantou-se, sempre disparando. Foi atingido seis vezes. Uma das balas penetrou-lhe as costas, dilacerando o pulmão esquerdo, o coração e a principal artéria pulmonar, o vaso sanguíneo que leva o sangue do lado direito do coração para os pulmões, a fim de ser oxigenado. Foi levado às pressas para o hospital, mas não sobreviveu.

John era muito ligado à família e dizia freqüentemente a uma das filhas, Doreen:

“Não importa o que aconteça, sempre tomarei conta de você”. Cinco anos após a morte de John, Doreen deu à luz um filho, William. William começou a sofrer desmaios logo depois de nascer. Os médicos diagnosticaram atresia da válvula pulmonar, condição na qual a válvula da artéria pulmonar não se formou adequadamente, de modo que o sangue não consegue atravessá-la rumo aos pulmões. Além disso, uma das câmaras do coração, o ventrículo direito, não se formou perfeitamente, em conseqüência do problema com a válvula. O menino passou por várias cirurgias. Embora tivesse de tomar remédios pela vida toda, saiu-se muito bem.

William apresentava problemas de nascença muito parecidos com os ferimentos fatais sofridos pelo avô. Não bastasse isso, quando aprendeu a falar, começou a falar fatos da vida do avô. Um dia, tendo ele três anos de idade, a mãe estava em casa tentando trabalhar no seu estúdio quando William se pôs a fazer travessuras. Ela, por fim, lhe disse: “Sente-se ou lhe darei umas palmadas.” William replicou: “Mamãe, quando você era uma menininha e eu o seu pai, às vezes você se comportava mal, mas eu nunca bati em você!”

A princípio, a mãe ficou inquieta com isso. À medida que William foi falando mais a respeito da vida do avô, ela começou a sentir-se confortada pela idéia de que o pai havia voltado. William afirmou que era o avô inúmeras vezes e falou sobre sua morte. Disse à mãe que várias pessoas tinham disparado durante o incidente quando ele foi morto e fez muitas perguntas a respeito.

Certa vez, perguntou à mãe: “Quando você era uma garotinha e eu o seu pai, como se chamava mesmo o meu gato?” Ela respondeu: “Refere-se a Maníaco?” “Não, não a esse”, continuou William. “Estou falando do branco”. “Boston?”, indagou a mãe. “Sim”, respondeu William. “Eu costumava chamá-lo de Boss, não é?” De fato, a família tinha dois gatos. Maníaco e Boston — e só John chamava o branco de Boss.

Um dia, Doreen perguntou a William se ele se lembrava de alguma coisa ocorrida antes de nascer. O menino disse que tinha morrido numa quinta-feira e que fora para o céu. Ali, viu animais e até falou com Deus. E completou: “Eu disse a Deus que estava pronto para voltar e nasci numa terça-feira.” Doreen ficou espantada ao ouvir William mencionando os dias da semana, que ainda não sabia muito bem. Colocou-o então à prova, dizendo: “Então você nasceu numa quinta-feira e morreu numa terça?”

Ele prontamente corrigiu: “Não, morri numa quinta à noite e nasci numa terça de manhã.” Ele estava certo em ambos os pontos — John tinha morrido numa quinta-feira e William tinha nascido numa terça-feira cinco anos depois.

Em outras ocasiões, o menino falou sobre o período entre vidas. Contou à mãe, “Quando você morre, não vai diretamente para o céu. Passa por diversos níveis — aqui, depois ali, por fim acolá” e, de cada vez, erguia um pouco a mão. Explicou que os animais também renascem e que os que viu no céu não mordiam nem arranhavam.
John tinha sido católico romano praticante, mas acreditava em reencarnação e afirmava que iria cuidar de animais na próxima vida. O neto, William, diz que quer ser veterinário para tratar de bichos grandes num zoológico.

William lembra o pai de Doreen de várias maneiras. Gosta de livros, como o avô. Quando visitam a avó de William, ele fica horas vasculhando a biblioteca de John, reproduzido o comportamento deste no passado. William, tal qual o avô, é organizado e tagarela.

William lembra especialmente o pai de Doreen quando lhe diz, “Não se preocupe, mamãe, vou cuidar de você”.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

TUCKER, Jim B. Vida antes da vida. Uma pesquisa científica das lembranças que crianças têm de vidas passadas. Rio de Janeiro: Ed.Pensamento. [2007].

ENDEREÇO ELETRÔNICO CONSULTADO:

https://www.youtube.com/watch?v=PXAwIHLQ8-U