Fonte da imagem: http://pt.slideshare.net/paikachambi/princpios-bsicos-do-espiritismo-51395143
Fábio José Lourenço Bezerra
Em "A Gênese", no Capítulo I, Allan Kardec, ressaltando o caráter progressivo do Espiritismo, escreveu:
"[...] Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará."
Passados cerca de 150 anos desses escritos, devemos nos perguntar: Alguma descoberta científica, durante esse período, demonstrou estar o Espiritismo em erro em algum dos seus princípios básicos?
Os princípios básicos do Espiritismo são os seguintes:
A Existência de Deus, Inteligência Suprema, causa primeira de todas as coisas;
A Imortalidade da alma;
A Comunicabilidade dos Espíritos com os encarnados;
A Reencarnação, pela qual os Espíritos progridem intelectual e moralmente, até atingirem a perfeição espiritual;
A Pluralidade dos Mundos Habitados.
Como já demonstramos em vários textos deste blog, estes princípios não foram contraditados. Ao contrário, diversos estudos sérios, inclusive alguns dentro da própria ciência oficial, trouxeram evidências fortíssimas de sua realidade.
Sobre a existência de Deus, ver os textos "Cientistas Encontraram Fortíssimas Evidências de Deus" e "Vários Cientistas Renomados Acreditam Que Uma Super-Inteligência Programou o Universo", neste blog.
Sobre a imortalidade da alma e a comunicabilidade dos Espíritos, ver os textos "Ilustres Sábios Estudaram a Maior Médium dos EUA e Concluíram: Existe Vida Após a Morte", "Novo Estudo Com Médiuns Obtém Fortíssimas Evidências da Sobrevivência da Alma", "Novo Experimento Consegue Detectar Espíritos na Ausência do Experimentador" e "Estudo Com Médiuns é Repetido e Ampliado, Obtendo Novamente Fortíssimas Evidências da Sobrevivência da Alma"
Sobre a Reencarnação, ver o texto "Vários Estudos Confirmam: A Reencarnação Existe"
Sobre a pluralidade dos mundos habitados, a quantidade de mundos com capacidade para abrigar a vida no Universo, inclusive vida inteligente tal como a conhecemos, é enorme.
Recentemente, uma equipe internacional de astrônomos procurou determinar o quanto são comuns os planetas em nossa galáxia, a Via-Láctea. Depois da observação de milhões de estrelas durante seis anos, utilizando uma nova técnica chamada de microlente gravitacional, a equipe concluiu que planetas em torno de estrelas são a regra, e não a exceção.
Sob a coordenação do Observatório Europeu do Sul, a pesquisa utilizou, na sua maior parte, um telescópio do observatório La Silla, no Chile.
Um co-autor do artigo científico dessa pesquisa, Daniel Kubas, disse:
"Anteriormente pensava-se que a Terra seria única na nossa Galáxia. Mas agora parece que literalmente bilhões de planetas com massas semelhantes à da Terra orbitam estrelas da Via Láctea."
Essa equipe de astrônomos também concluíu que os planetas rochosos, apenas um pouco maiores que a Terra, são também comuns nas zonas habitáveis em torno das estrelas vermelhas de baixa luminosidade – as chamadas anãs vermelhas. Ela estimou que existem dezenas de bilhões desses planetas só na nossa galáxia, e provavelmente cerca de uma centena nas proximidades do nosso Sol.
As estrelas estudadas apresentam fraca luminosidade e são menores que o Sol. Porém, correspondem a 80% de todas as estrelas da Via Láctea, além de terem uma vida muito longa.
Neste estudo, foi utilizado um espectrógrafo HARPS, também instalado num telescópio em La Silla, no Chile.
O tamanho dos planetas, tendo pouca diferença em relação ao tamanho da Terra, indica que a intensidade da força da gravidade neles é próxima à da nossa, sendo este um importante fator para o surgimento e a manutenção da vida como a conhecemos.
O líder da equipe, Xavier Bonfins, disse:
"As nossas novas observações obtidas com o HARPS indicam que cerca de 40% de todas as estrelas anãs vermelhas possuem uma super-Terra que orbita na zona habitável, isto é, onde água líquida pode existir na superfície do planeta."
"Como as anãs vermelhas são muito comuns - existem cerca de 160 bilhões de estrelas deste tipo na Via Láctea - chegamos ao resultado surpreendente de que existirão dezenas de bilhões destes planetas só na nossa galáxia."
Em uma pesquisa, divulgada em 2013, no encontro semestral da Sociedade Astronômica Americana, na Califórnia, constatou-se que até uma em cada seis estrelas pode abrigar um planeta do tamanho da Terra. Os pesquisadores afirmam que pode haver um total de 17 bilhões desses planetas em toda a nossa galáxia. Essa pesquisa baseou-se em análises de possíveis planetas revelados pelo telescópio espacial Kepler.
Cientistas encontraram evidências de que os blocos constituintes da vida são universais.
No ano passado, astrônomos detectaram a presença de moléculas orgânicas complexas, os blocos constituintes da vida, num disco protoplanetário que rodeia uma estrela jovem. A descoberta confirma que as condições que deram origem à Terra e ao Sol não são únicas no Universo. Um disco protoplanetário é constituído de poeira e gás, que se forma em torno de estrelas jovens e dá origem a planetas.
Este estudo demonstrou que os discos protoplanetários são altíssimamente eficientes na formação de moléculas orgânicas complexas e que as conseguem formar em tempo relativamente curto.
Os astrônomos acreditam que é provável que as moléculas orgânicas existentes nos cometas e em outros corpos gelados sejam levadas para meios mais propícios ao desenvolvimento de vida, como planetas rochosos localizados nas zonas habitáveis de suas estrelas.
Karin Öberg, astrônoma no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, Cambridge, Massachusetts, EUA e autora principal do artigo científico deste estudo, disse:
“Temos agora mais evidências de que a mesma química existe noutros lugares do Universo, em regiões que poderão eventualmente formar sistemas solares parecidos ao nosso”
“A partir do estudo de exoplanetas, sabemos que o Sistema Solar não é único no seu número de planetas ou em abundância de água”, conclui Öberg. “Sabemos agora que não somos únicos em química orgânica. Uma vez mais, aprendemos que não somos especiais. Do ponto de vista da vida no Universo, isto são excelentes notícias.”
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
KARDEC, Allan. A gênese.
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS CONSULTADOS:
http://www.if.ufrgs.br/~fatima/ead/origem.htm
http://www.sci-news.com/astronomy/science-habitable-planets-red-dwarfs-milky-way-01188.html
http://iopscience.iop.org/article/10.1088/2041-8205/771/2/L45/meta;jsessionid=2D8EB27E9DF2BD14453CA4AB0D60E5B8.c5.iopscience.cld.iop.org
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=mais-planetas-estrelas-via-lactea&id=010130120111#.VwgVFfkrKUk
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=planetas-zonas-habitaveis&id=010130120328#.VwgUN_krKUk
https://www.eso.org/public/brazil/news/eso1513/
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/01/130108_planetas_kepler_terra_rw.shtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário