Fonte da imagem: http://italojreronita.blogspot.com.br/2010/07/mediunidade-de-incorporacao.html
Já na pergunta Nº 38 do Capítulo XXV de “O Livro dos Médiuns”, temos: “ Pode evocar-se o Espírito de uma pessoa viva?”
Esclarecendo: evocação é quando um Espírito é chamado e se comunica através de um médium, ou, no caso da transcomunicação instrumental, através de um equipamento eletrônico gravador de áudio e/ou vídeo.
O médico destaca que o principal objetivo de seu trabalho é incentivar novos estudos na área. "A expectativa é estimular análises mais detalhadas, que considerem um período maior de observação e trabalhem também com instituições não-religiosas", afirma.
Mais informações: (0XX11) 3884-2460, com Frederico Leão; e-mail leaofc@yahoo.com”
Fábio José Lourenço Bezerra
Na pergunta Nº 368 de “O Livro dos Espíritos”, temos: “Após sua união com o corpo, exerce o Espírito, com liberdade plena, suas faculdades?”
Resposta: “O exercício das faculdades depende dos órgãos que lhes servem de instrumento. A grosseria da matéria as enfraquece”
a) - “Assim, o invólucro material é obstáculo à livre manifestação das faculdades do Espírito, como um vidro opaco o é à livre irradiação da luz?”
Resposta: ”É, como um vidro muito opaco.”
Na pergunta Nº 369, temos: “O livre exercício das faculdades da alma está subordinado ao desenvolvimento dos órgãos?”
Resposta: “Os órgãos são os instrumentos da manifestação das faculdades da alma, manifestação que se acha subordinada ao desenvolvimento e ao grau de perfeição dos órgãos, como a excelência de um trabalho o está à da ferramenta própria à sua execução.”
Na pergunta Nº 373, temos: “Qual será o mérito da existência de seres que, como os cretinos e os idiotas, não podendo fazer nem o bem nem o mal, se acham incapacitados de progredir?”
Resposta: “É uma expiação decorrente do abuso que fizeram de certas faculdades. É um estacionamento temporário.”
a) – “Pode assim o corpo de um idiota conter um Espírito que tenha animado um homem de gênio em precedente existência?”
Resposta: “Certo. O gênio se torna por vezes um flagelo, quando dele abusa o homem.”
Resposta: “Certo. O gênio se torna por vezes um flagelo, quando dele abusa o homem.”
Comentário de Kardec: “A superioridade moral nem sempre guarda proporção com a superioridade intelectual e os grandes gênios podem ter muito o que expiar. Daí, frequentemente , lhes resulta uma existência inferior à que tiveram e uma causa de sofrimentos. Os embaraços que o Espírito encontra para suas manifestações se lhe assemelham às algemas que tolhem os movimentos a um homem vigoroso. Pode dizer-se que os cretinos e os idiotas são estropiados do cérebro, como o coxo o é das pernas e dos olhos o cego.”
E, na pergunta Nº 374: “Na condição de Espírito livre, tem o idiota consciência do seu estado mental?”
Resposta: “Frequentemente tem. Compreende que as cadeias que lhe obstam o vôo são prova e expiação.”
Já na pergunta Nº 38 do Capítulo XXV de “O Livro dos Médiuns”, temos: “ Pode evocar-se o Espírito de uma pessoa viva?”
Resposta: “ Pode-se, visto que se pode evocar um Espírito encarnado. O Espírito de um vivo também pode, em seus momentos de liberdade, se apresentar sem ser evocado; isto depende da simpatia que tenha pelas pessoas com quem se comunica”
E na pergunta Nº 39: “Em que estado se acha o corpo da pessoa cujo Espírito é evocado?”
Resposta: “Dorme, ou cochila; é quando o Espírito está livre”
Esclarecendo: evocação é quando um Espírito é chamado e se comunica através de um médium, ou, no caso da transcomunicação instrumental, através de um equipamento eletrônico gravador de áudio e/ou vídeo.
Interessantíssima pesquisa foi realizada pelo médico da Faculdade de medicina da USP, Dr. Frederico Leão, com pacientes que sofrem de retardamento mental. Médiuns incorporaram os Espíritos dos pacientes que, dessa forma, receberam o tratamento psicoterápico, obtendo melhoras bastante significativas. Extraímos o artigo abaixo diretamente do site de notícias da USP (endereço eletrônico no final deste texto):
“Tratamento espiritual aplicado a deficientes mentais demonstra eficácia
Flávia Souza
A prática espiritual, quando empregada em conjunto com padrões médicos convencionais, pode ser um tratamento eficaz para a deficiência mental. É o que concluiu o médico Frederico Leão em sua dissertação de mestrado defendida no Instituto de Psiquiatria (IPq), da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). O pesquisador analisou os casos de 650 pacientes internados nas Casas André Luiz, onde trabalha como psiquiatra, e verificou que aqueles que foram submetidos a determinadas sessões espirituais obtiveram melhoras significativas.
O médico utilizou a metodologia científica (estatística e escala psiquiátrica de avaliação) para analisar o efeito das chamadas "sessões mediúnicas". Segundo a crença espírita, o médium é capaz de incorporar a mente do deficiente mental e intermediar a comunicação entre o paciente e o grupo presente no encontro.
Num primeiro momento, Leão avaliou o estado de saúde dos pacientes que compuseram sua amostra e, seis meses depois, fez novas avaliações. "Embora todos os pacientes tenham obtido melhoras, o grupo dos vinte que participaram das sessões mediúnicas (que se comunicaram pelo médium) teve avanços ainda mais significativos do que aqueles que receberam outros tipos de tratamento espiritual", informa o pesquisador.
A maior parte dos pacientes observados sofrem de deficiências "graves e profundas", como define Leão. Há muitos casos de paralisia cerebral e cerca de metade deles é acamada. As idades variam de 4 a 50 anos, e a maioria são adultos jovens.
Critérios
Como método de avaliação dos pacientes, o pesquisador utilizou a Escala de Observação de Pacientes Psiquiátricos Internados (EOPPI), que considera fatores como desempenho motor, comunicação verbal, dificuldade em se realizar tarefas cotidianas e a ocorrência de sintomas de delírio. "Estatisticamente, os vinte participantes das sessões mediúnicas obtiveram melhoras consideráveis, que estão fora do campo do acaso",
conta Leão.
O médico utilizou a metodologia científica (estatística e escala psiquiátrica de avaliação) para analisar o efeito das chamadas "sessões mediúnicas". Segundo a crença espírita, o médium é capaz de incorporar a mente do deficiente mental e intermediar a comunicação entre o paciente e o grupo presente no encontro.
Num primeiro momento, Leão avaliou o estado de saúde dos pacientes que compuseram sua amostra e, seis meses depois, fez novas avaliações. "Embora todos os pacientes tenham obtido melhoras, o grupo dos vinte que participaram das sessões mediúnicas (que se comunicaram pelo médium) teve avanços ainda mais significativos do que aqueles que receberam outros tipos de tratamento espiritual", informa o pesquisador.
A maior parte dos pacientes observados sofrem de deficiências "graves e profundas", como define Leão. Há muitos casos de paralisia cerebral e cerca de metade deles é acamada. As idades variam de 4 a 50 anos, e a maioria são adultos jovens.
Critérios
Como método de avaliação dos pacientes, o pesquisador utilizou a Escala de Observação de Pacientes Psiquiátricos Internados (EOPPI), que considera fatores como desempenho motor, comunicação verbal, dificuldade em se realizar tarefas cotidianas e a ocorrência de sintomas de delírio. "Estatisticamente, os vinte participantes das sessões mediúnicas obtiveram melhoras consideráveis, que estão fora do campo do acaso",
conta Leão.
Como os pacientes não sabiam de sua participação nessas sessões, aponta o pesquisador, deve ser excluído o efeito placebo (efeito psicológico de melhora ocasionado pelo simples conhecimento de que se está recebendo um determinado tratamento). Era preciso observar a incorporação do médium e somente então identificar o paciente que supostamente se expressava. Os que acreditam nessa possibilidade de comunicação apostam que, ao falar de suas angústias e problemas, os pacientes obtêm benefícios psicoterápicos.
Hipóteses e objetivos
Para explicar os efeitos do tratamento espiritual, Leão levanta a hipótese de que as melhoras correspondem às práticas da instituição, embora ela não explique a maior eficiência terapêutica das sessões mediúnicas. O fato de os funcionários, devido à sua formação religiosa, tratarem os pacientes com maior atenção e humanismo, por exemplo, pode ser um dos fatores que auxiliam no tratamento. Reforça essa hipótese a constatação de que todos os pacientes submetidos a qualquer prática espiritual tiveram melhoras em seu quadro clínico quando comparados àqueles que receberam apenas o tratamento convencional.
O médico destaca que o principal objetivo de seu trabalho é incentivar novos estudos na área. "A expectativa é estimular análises mais detalhadas, que considerem um período maior de observação e trabalhem também com instituições não-religiosas", afirma.
Mais informações: (0XX11) 3884-2460, com Frederico Leão; e-mail leaofc@yahoo.com”
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
1 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos: princípios da doutrina espírita. 76. ed. Rio de Janeiro: FEB, [1995].
2 _____________. O Livro dos Médiuns: ou guia dos médiuns e evocadores: espiritismo experimental। Rio de Janeiro: FEB, [1997].
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:
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