Fábio
José Lourenço Bezerra
Na
pergunta Nº 413
de “O Livro dos
Espíritos”,
temos: Do princípio da emancipação da alma parece decorrer que
temos duas existências simultâneas: a do
corpo, que nos permite a vida de relação ostensiva; e a da alma,
que nos proporciona a vida de relação oculta. É assim?
Resposta:
“No estado de emancipação, prima a vida da alma. Contudo, não
há, verdadeiramente, duas existências. São antes duas fases de uma
só existência, porquanto o homem não vive duplamente.”
Na pergunta
Nº 414: Podem duas pessoas que se conhecem visitar-se
durante o sono?
Resposta:“Certo
e muitos que julgam não se conhecerem costumam reunir-se e falar-se.
Podes ter, sem que o suspeites, amigos em outro país. É tão
habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e
parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase
todas as noites fazeis essas visitas.”
Na pergunta
Nº 415: Que utilidade podem elas ter, se as esquecemos?
Resposta:“De
ordinário, ao despertardes, guardais a intuição desse fato, do
qual se originam certas idéias que vos vêm espontaneamente, sem que
possais explicar como vos acudiram. São idéias que adquiristes
nessas confabulações.”
E
na pergunta Nº 416:
Pode o homem, pela sua vontade, provocar as visitas espíritas? Pode,
por exemplo, dizer, quando está para dormir:
Quero esta noite encontrar-me em Espírito com Fulano, quero
falar-lhe para dizer isto?
Resposta: “O
que se dá é o seguinte: Adormecendo o homem, seu Espírito desperta
e, muitas vezes, nada disposto se mostra a fazer o que o homem
resolvera, porque a vida deste pouco interessa ao seu Espírito, uma
vez desprendido da matéria. Isto com relação a homens já bastante
elevados espiritualmente. Os outros passam de modo muito diverso a
fase espiritual de sua existência terrena. Entregam-se às paixões
que os escravizaram, ou se mantêm inativos. Pode, pois, suceder,
tais sejam os motivos que a isso o induzem, que o Espírito vá
visitar aqueles com quem deseja encontrar-se.
Mas, não constitui
razão, para que semelhante coisa se verifique, o simples fato de ele
o querer quando desperto.”
Santo
Afonso de Liguori foi canonizado antes do tempo, por aparecer
em dois lugares, distantes um do outro, ao mesmo tempo, o que foi
considerado milagre.
Santo
Antônio de Pádua pregava na Itália, e, de repente, ao
mesmo tempo, apareceu em Lisboa, para salvar o pai da pena de morte,
pois o mesmo foi condenado injustamente. Santo Antônio, então,
demonstrou sua inocência. Este fato foi testemunhado por várias
pessoas na época.
Em
“O Livro dos
Médiuns”,
Allan Kardec
pede aos Espíritos explicação para os dois casos acima citados. Os
Espíritos responderam que, quando atingem um elevado nível de
evolução espiritual, de completa desmaterialização, o Espírito
encarnado pode, quando lhe vem o sono, pedir a Deus para
transportar-se a um determinado lugar. O corpo espiritual, então,
desloca-se até este lugar, deixando no corpo parte do seu
Perispírito. Pode, inclusive, materializar-se no local até onde foi
transportado.
Contudo,
normalmente esquece do que viu quando parcialmente liberto do corpo,
preservando apenas uma intuição do que aprendeu durante esse
estado. Mas, também pode ocorrer esse afastamento em circunstâncias
especiais, quando o organismo está enfraquecido ou praticamente
morto (como no caso das Experiências de Quase-Morte), quando o
organismo é predisposto, ou até mesmo através de treinamento.
Nestes casos, pode vir a lembrar-se, quando desperto, do que percebeu
enquanto estava como “fantasma de pessoa viva”. Esse fenômeno é
chamado de Desdobramento Espiritual ou
Bilocação (Ver
o texto “As Experiências de Quase-Morte”,
neste
blog).
O
desdobramento espiritual foi amplamente demonstrado em experimentos
de laboratório, tendo, inclusive, sido pesquisado para fins de
espionagem pelos governos Soviético e Norte-Americano, durante a
guerra fria, com resultados positivos.
Transcrevemos
o trecho de um artigo do site do Instituto
Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas (IPPP),
que trata de experiências controladas de visão remota, isto é,
quando alguém tem percepções de localidades distantes, impossíveis
de serem obtidas através do seu corpo físico, em laboratório.
“O
termo visão remota foi cunhado por Ingo Swann e Janet Mitchell na
Associação Americana de Pesquisas Psíquicas - ASPR no início dos
anos 70.
Na
visão remota o receptor descreve ou dá detalhes sobre um alvo que
está inacessível aos sentidos normais devido a distância, tempo ou
blindagem. Os tipos de alvo normalmente diferem dos usualmente
usados, pois incluem localizações geográficas, objetos escondidos,
ou mesmo sites arqueológicos ou objetos diversos. A despeito do
termo “visão” também envolve impressões mentais pertinentes
aos outros sentidos, como sons, gostos, cheiros e texturas, bem como
efeitos telepáticos e clarividentes.
Em
um experimento de visão remota, não é necessário entrar em um
estado alterado de consciência e também pode não ser requerido um
emissor. São diversas as formas de execução. Por exemplo: pode-se
criar uma centena de fotografias, sendo 7 delas escolhidas
aleatoriamente e então colocadas em uma localização remota. O(s)
participante(s) tenta(m) então desenhar ou descrever o alvo. As
respostas são enviados para juizes independentes para que verifiquem
o grau de proximidade entre as mesmas.
Os
primeiros experimentos de visão remota são atribuídos a Hal
Puthoff and Russell Targ a partir de 1972 até 1986, inicialmente com
Ingo Swan, no SRI (Stanford Research Institute hoje SRI
International). A pessoa testada ficava residente no laboratório,
acompanhada por um pesquisador, enquanto externamente, outro
pesquisador, a partir de uma série de lugares, selecionava um deles
que passava então a ser o alvo. Depois da escolha, o pesquisador
passava 15 minutos examinando cuidadosamente esse local, após o qual
a pessoa no laboratório passava a tentar descobrir, através de
notas e desenhos, onde o pesquisador estava. Em seguida, fotografias
do elenco de alvos eram mostradas a pessoa, das quais selecionava
uma. Posteriormente a pessoa visitava o local escolhido. O resultado
do teste e dos desenhos eram enviados a juizes, que visitavam todos
os lugares da série de alvos e então atribuíam uma nota a partir
da qual a localização se aproximaria mais ou menos das descrições
da pessoa testada. O experimento era bem sucedido quando os juizes, a
partir das descrições da pessoa testada, podiam indicar o alvo
correto.
A
primeira publicação foi feita em 1976, pelos pesquisadores
anteriormente citados, no IEEE (Institute of Electrocnics and
Electrical Engineers) sob o título “A Perceptual Channel for
Information Transfer over Kilometer Distances” que pode ser
traduzido como: Um canal perceptual para transferência de informação
a quilômetros de distância.
O
PEAR (Princeton Engineering Anomalies Research) efetuou entre 1983 e
1989 (Hansen & Utts & Markwick, 1992: 97-113) extensas
pesquisas de visão remota – 411 experimentos dos quais 336 foram
considerados formais, através dos pesquisadores Dunne, Jahn, e
Nelson, além de, de Dobyns e Intner.
Nos
testes realizados pelo PEAR o receptor (sujeito) tentava descrever a
localização geográfica desconhecida onde um emissor (agente)
estava, ou estaria, numa determinada hora (também denominados de
visão remota precognitiva). As datas e horas da visitação do alvo
eram especificadas antecipadamente. O receptor e o emissor se
conheciam. No modo “volitivo” (211 testes) o agente era livre
para escolher o alvo, no modo “instruído” (125 testes) o alvo
era aleatoriamente selecionado de uma série de alvos potenciais.
Séries diferentes geralmente usavam diferentes conjuntos de alvos.
Durante o teste, o agente passava 15 minutos imerso em uma cena,
conscientemente alerta do intento do experimento. O agente, não
monitorado, usualmente selecionava um horário conveniente, algumas
vezes diversos dias antes ou depois da visitação do alvo específico
registrava as percepções através da escrita, desenhos ou
ocasionalmente por gravação a fita. A maioria dos testes (277) o
primeiro passo da análise era o emissor e o receptor darem uma
resposta sim/não a um “descritor” de 30 questões. A resposta a
essas perguntas responde a localização do alvo. Os outros 59 testes
foram realizados antes que a lista tivesse sido elaborada e foram
codificados por juizes independentes (ex post facto). De forma a
garantir a qualidade do comparação entre o alvo e a resposta, um
escore era calculado para cada teste.
O
PEAR desenvolveu 5 diferentes tipos de escores, o método B foi mais
utilizado. Neste, eram usados fatores de pesos (alfas), onde
cada alfa era proporcional as localizações alvo as quais o questão
do descritor fosse afirmativamente respondida. O numerador do escore
foi criado pela adição de 1/alfa(i) se a questão i fosse
respondida corretamente como “sim” pelo receptor e 1/(1-alfa(i))
se a questão i fosse respondida corretamente “não” pelo
receptor. O denominador foi calculado pela adição desses termos
como se todas as 30 questões tivessem sido corretamente respondidas.
Em
outras pesquisas efetuadas, como as realizadas por Schlitz e Gruber
em 1980, o pesquisador e o pesquisado situavam-se em continentes
diferentes, cujo resultado p= 0,00005 foi bastante significativo.
Em
novembro de1995, foi divulgado pela CIA um relatório, depois
conhecido como relatório Star Gate, sobre 24 anos de investigações
ESP conduzida com recursos governamentais americanos, onde se
concluiu que efeitos estatisticamente significativos foram
demonstrados em laboratório, mas em nenhum caso ESP proveu
informação que fosse alguma vez utilizada para nortear as
operações da Inteligência. Alguns pesquisadores, como Edwin
May (1996: 3-23) que sucedeu Targ na direção do SRI em 1985,
criticaram veementemente esse relatório.
De
uma forma geral, nos testes de visão remota, o receptor pode ser
solicitado a descrever uma localidade do outro lado do mundo, a qual
nunca tenha visitado, ou a descrever um evento acontecido há
bastante tempo, ou a descrever um objeto selado em um recipiente em
uma sala trancada, ou descrever uma pessoa em atividade, tudo sem
nada ser dito sobre o alvo, seja o nome ou a designação.
Há
diversos outros tipos de testes, tais como: os denominados de visão
remota coordenada (coordinate
remote viewing,originalmente
usada no SRI) nos quais usando números aleatórios e coordenadas
geográficas, o sujeito (tais como, Ingo Swan) identificaria as
localizações geográficas remotas, ou visão remota extendida
(extended
remote viewing – ERV, híbrido
de relaxação e meditação))
nos quais se tentaria informação sobre alvos escondidos usando
estado alterado de consciência; ou ainda visão remota associada
(associative
remote viewing - ARV)
utilizada para predizer uma situação com múltiplas possibilidades
(2 ou 3 respostas), podendo ser usado na previsão do mercado de
ações.
Em
outras variedades, os receptores seguem determinados formatos
específicos, concebidos para aumentar a performance do receptor de
várias maneiras, tais como, lidar melhor com o “ruído”
(pensamentos perdidos, imaginações, análises, etc., que degradem o
“sinal” psíquico”) ou permitam o ingresso de dados a serem
melhor lidados. Outros métodos são mais pessoais onde um indivíduo
pode, através de tentativa e erro, desenvolver seu própria
abordagem personalizada.”
Extraímos
o artigo abaixo do site Imagik,
que trata dos experimentos de visão remota para fins de espionagem.
“A
HISTÓRIA SECRETA DOS ESPIÕES PSÍQUICOS DOS ESTADOS UNIDOS.
Não
era um segredo mundial o fato de que a União Soviética mantinha um
serviço de espionagem psíquica nos tempos da guerra fria. Os russos
possuíam psicobiofísicos (como preferiam chamar os parapsicólogos)
de um grande gabarito: Naumov, Leonid Vasiliev e outros, apesar do
"sistema" então vigente. De vez em quando, corriam
notícias acerca de "top secrets" dos Estados Unidos
divulgados a partir da União Soviética o que, evidentemente, criava
surpresa e mal estar aos americanos.
Um
sistema de radar barato
"Parece-me
que seria um tipo de sistema de radar barato, infernal. E se os
russos o possuem e nós não, estamos envolvidos em um sério
problema".
Repreentative
Charlie Rose -D-NC, House Select Comittee on Intelligence(1979).
Radar
barato? Que radar seria este?
Os
americanos resolveram convocar dentro das suas Forças Armadas os
oficiais que manifestassem talentos e pendores paranormais. Não
teriam o dispêndio de fortunas extra, criação de novos cargos e,
sendo militares, os convocados já estariam acostumados ao comando
das hierarquias e a manterem o sigilo diante dos segredos que lhes
fossem confiados.
O
livro de Sheila Ostrander e Lynn Shroeder - Descobertas Psíquicas
atrás da Cortina de Ferro (Psychic Discoveries behind the Iron
Curtain), publicado em 1970 acendeu o temor de que o atraso americano
em relação ao emprego da "Energia Psi" como forma de
espionagem,
colocasse o país desarmado e sem reação diante daquele tipo
inusitado de arma secreta.
Ostrander
e Shroeder noticiavam quarenta cidades do bloco soviético como
possuidoras de "centros de adestramento" e pesquisas
psíquicas muito bem administrados por um Prêmio Lenin - Leonid
Vasiliev - também diretor de fisiologia da Universidade de
Leningrado.
O
estímulo
O
"Caso Nautilus" foi um dos fortes estímulos que
impulsionaram a "corrida psíquica" na União Soviética. A
revista francesa "Science et Vie" publicou, em 1960, um
artigo sensacional intitulado "O Segredo do Nautilus".
O
artigo relatava o fato de que os Estados Unidos haviam empregado a
telepatia para se comunicarem, de terra, com o submarino Nautilus, o
primeiro submarino nuclear americano, submerso sob a capa de gelo do
Ártico.
D
acordo com o relato, o presidente Eisenhower dedicara um carinho
especial a este projeto que demonstrou índices de sucesso superiores
a todos os que envolviam, até então, o uso da telepatia.
No
projeto figuravam a Marinha, a Força Aérea, a Westinghouse, General
Electric, laboratórios Bell e a Rand Corporation.
O
item de relevo era o de que um submarino quando imerso em águas
muito profundas não conseguia receber ou transmitir informações,
devido ao forte bloqueio feito pelas águas do mar nas freqüências
do rádio. Para se comunicar, o submarino teria que emergir e subir a
sua antena se expondo ao ataque inimigo, a telepatia aparecia como
solução ideal para estes problemas devido a ausência de quaisquer
obstáculos à sua ação. Se a telepatia podia ser usada com tal
sucesso, todos os outros meios de comunicação, tecnológicos ou
não, estariam, desde já, obsoletos.
O
autor do artigo, Gerard Messadiè, citou como FONTE o cientista,
jornalista, escritor e herói da resistência francesa na 2ª Guerra
Mundial, Jacques Bergier, co-autor do "best seller" - O
Despertar dos Mágicos - Bergier desculpou-se e tirou o corpo fora da
estória.
Os
americanos negaram o fato veementemente, mas a União Soviética
acreditou piamente na existência do "affair", julgando que
todas as negativas americanas eram devidas ao "SEGREDO",
tão comum, em eventos como este.
Estimulados,
os russos mergulharam profundamente nos trabalhos referentes à
espionagem psíquica. Eduard Naumov pode reportar que os russos
haviam obtido um sucesso extremo em experiências semelhantes a do
Nautilus e que já haviam desenvolvido um método de espionar
telepaticamente as comunicações psíquicas de outros povos.
O
livro de Ostrander e Schroeder apareceu nesta época. Estes fatos
dispararam os mecanismos de ATENÇÃO dos Estados Unidos. A CIA e o
Pentágono, que jamais haviam dado a menor importância às pesquisas
efetuadas no território americano (anos 50 e 60), resolveram
observar e executar trabalhos e pesquisas mais concretas nesta área.
Partiram para a seleção dos "talentos psíquicos",
procurando-os dentro das suas Forças Armadas.
"Nunca
apreciei os debates mantidos com os céticos, porque se você não
acredita que a "visão remota" (remote view) é real, você
não fez a sua "Lição de Casa". Não sabemos explicá-la,
mas não estamos interessados nisto e sim em determinarmos onde
há um uso prático para ela".
Major
General Edmund R. Thompson.
Army Assitant Chief of Staff for
Intelligence (1977/81).
Quando
foi finalmente selecionado um "dream team" de atletas PSI,
este time estabeleceu-se em Fort Mead com a denominação inicial de
- Gondola Wish - um projeto apresentado por Skip Atwater, já
entrosado no assunto da espionagem psíquica e com um curriculum
realizado no SRI (Stanford Research Institute) de "efeitos"
paranormais: a habilidade de "sair fora do corpo" (out of
body experience - obe) adquirido na sua adolescência.
A
tarefa de selecionar "dream team" de operadores psíquicos
lhe foi imposta, tendo como companheiro de trabalho o Major Watt.
O
grupo, inicialmente, foi composto por: Mel Riley, Steve Hauson, Nancy
Stern, Bud Duncan, Fernand Gauvin, Steve Holloway, Ken Bell, Joe
MacMoneagle e outros (alguns desses nomes são pseudônimos).
Joe
MacMoneagle, posteriormente, foi eleito o mais-que-perfeito dentre
todos eles e Mel Riley foi um outro destaque. Mais tarde, Pat Prince
agigantou-se no cômputo geral de excelência do "dream team",
como os chamou Jim Schnabel, biógrafo dos acontecimentos.
Remote
viewing (visão remota)
O
que é "visão remota"?
Esta
designação foi cunhada por Joe MacMoneagle como um tipo de sinônimo
para clarividência (clairvoyance). A visão remota ultrapassa as
bases da clarividência e algumas das suas características.
Tecnicamente, o clarividente possui a habilidade de perceber coisas à
distância, mas, NO TEMPO DITO REAL.
A
visão remota ultrapassa a 4ª dimensão: O TEMPO.
MacMoneagle
e alguns dos seus companheiros conheceram tempos remotos e tempos
futuros, visitaram e argüíram pessoas, mentalmente, no momento já
ultrapassado de suas experiências e delas conseguiram extrair
segredos capitais.
Em
alguns casos, os "remote viewers" tiveram o poder de
influenciar mentes e inspirar acontecimentos futuros nas vidas das
pessoas que pesquisavam. Ken Bell, um dos sensitivos, calcou na mente
de um membro da KGB, a idéia de que deveria voltar para a União
Soviética, pelos seus filhos, Sergei e Svetlana, que se ressentiam
da sua ausência e das promessas que o pai lhes fizera. Segundo Jim
Schnabel, esta foi uma das mais bizarras das investigações
psíquicas levadas a efeito. Quando Bell percebeu que a resistência
mental do russo havia arriado, conseguiu retirar as respostas de que
necessitava, com urgência, no seu trabalho de espionagem.
The
Monroe Institute
Fundado
pelo engenheiro Robert Monroe, ele próprio um paranormal cuja
especialidade era a "saída fora do corpo" / OBE. Bob
Monroe escreveu três livros sobre o tema sendo que o primeiro deles
em co-autoria com o Dr. Charles Tart, quem o pesquisou.
Monroe
dedicou uma grande parte da sua vida à pesquisa dos Estados de
Consciência Alterados, razão do seu instituto.
O
marco número 1 do seu programa de cursos e treinamentos - o Gateway
Voyage - foi freqüentado por diversas turmas de oficiais graduados e
de militares pertencentes às Forças Armadas Americanas.
Joe
MacMoneagle acabou por casar-se com a enteada de Bob Monroe, Nancy,
quem dirigiu por anos a fio o The Monroe Institute. Hoje, o casal
mantém o seu próprio centro de estudos.
O
vidente 518 (número código de Moneagle) foi apelidado de "Joe
of Arc", devido à semelhança dos eventos paranormais na sua
vida, com os ocorridos na vida de Joana D'Arc - a donzela de Orleans.
AOL
Esta
técnica separa o "sinal-psi" do revestimento turbulento
representado pela racionalidade analítica do próprio "sujet"
(sujeito - o paranormal) e que surge nas seguintes ocasiões: bem no
início da "sessão" o vidente declara - "é igual a
..." ou "me parece ser..." ou "lembra-me..."
ou quaisquer outras qualificações, especialmente "igual a..."
Nestes
casos, o AOL está se manifestando e estragando a informação
subliminar recebida sempre nos primeiros instantes. O sensitivo irá
se ater às suas racionalizações, deixando de lado as informações
genuínas.
Se
o AOL ocorrer no final de uma "sessão" bem sucedida,
então, tornar-se-á em um elemento valioso para os dados
subliminares já recebidos. Exemplo: se a tarefa dada foi - a
pirâmide do Egito - e após falar a intuição do sensitivo ele
oferecer descrições como "é como uma tenda" ou
"lembra-me o rio Nilo" o AOL é válido e irá complementar
os dados intuitivos, desenvolvendo a análise racional do próprio
sensitivo sobre a tarefa imposta para que nela trabalhasse através
de coordenadas, isto é, sem saber de início, qual seria o alvo
desejado pelo seu testador.
Fatos
bizarros
Don
Curtis, físico do grupo de Livermore, descansava em sua casa com a
esposa.
Curtis
estava envolvido com os testes de Uri Geller.
De
repente, um braço holográfico, com a mão substituída por um
gancho, pairou diante dos dois, balançou-se no ar e desapareceu.
Em
outra residência, a família de um dos cientistas já presenciara um
holograma de um disco voador.
Curtis
relatou o fato a Kennett, pertencente à CIA, e os dois chamaram,
imediatamente, Harold Puthoff e Russel Targ. Puthoff já patenteara a
sua descoberta de um laser infravermelho e trabalhava no SRI, para o
governo, na área dos lasers.
Ele
e Russel Targ estavam trabalhando com Uri Geller e foram interrogados
se haviam usado lasers para comporem aquelas fantasmagorias. Os dois
negaram veementemente a fraude.
Então,
foram chamados para colaborarem na investigação de uma possível
fraude.
Targ,
Puthoff e Kennet encontraram-se em Washington, Kennet acabava de
relatar-lhes a "aparição" do braço na casa de Curtis,
quando uma mão pesada bateu na porta do quarto do hotel onde ele se
hospedava. Apavorados, Targ escondeu-se atrás das cortinas e Puthoff
voou para o banheiro, Kennet não teve opção: foi abrir a porta.
Na
soleira, um personagem vestido à moda da Idade Média.
A
inusitada e nebulosa figura caminhou vagarosa e pesadamente até
chegar aos pés das camas do aposento, deu meia volta e falou com voz
estranha e pomposa
-
Eu ... devo... estar... no... quarto... errado!
E
saiu de cena caminhando devagar e dando a chance de ser reconhecida a
sua identidade: faltava-lhe um braço, umas das mangas do seu traje
pendia vazia.
De
outra feita, no laboratório onde Geller estava sendo testado,
apareceu uma voz metálica durante a gravação feita pelos
pesquisadores, PROIBINDO que eles testassem Uri Geller.
Um
outro pesquisador, testando uma das médiuns do programa, de repente,
viu no teto da sala o rosto do seu próprio pai falecido há algum
tempo.
O
próprio Kennet, da CIA, passou por maus pedaços, quando "pescou"
de um dos livros de Robert Monroe, a técnica para "sair fora do
corpo".
Kennett
não soube fazer bem a sua lição de casa. Conseguiu o seu intento
mas deparou com um grupo de monstrengos e um horrível duende
(goblin) na outra dimensão do seu quarto.
Apavorado,
encontrou dificuldades extremas em refugiar-se dentro da fortaleza
representada pelo seu próprio corpo físico estirado na cama.
Bob
Monroe sempre forneceu um ALERTA ignorado pelo temerário
representante da CIA. Monstros e outras deformidades encontradas "lá
fora", podem significar as NOSSAS PRÓPRIAS DEFORMIDADES
INTERNAS: de caráter ou de personalidade. É a nossa parte sombria,
que precisa ser trabalhada.”
Faço
um parêntesis aqui para comentar os três últimos parágrafos
acima. Provavelmente, Kennett, em sua experiência fora do corpo,
deparou-se com Espíritos do plano espiritual inferior. De fato,
conforme nossas deformidades internas, poderemos sintonizar nosso
Espírito com planos espirituais e Espíritos que correspondam com
essas nossas imperfeições.
“Com
o passar do tempo o programa dos "remote viewers" foi
encerrado devido a várias controvérsias nos altos comandos da
iniciativa, somente o senador Byrd e Dick D'Amato, fizeram uma pálida
reação contra a decisão dos que estavam na Colina do Capitólio,
os suportes do programa, para que não encerrassem as pesquisas em
Fort Mead: o quartel general dos espiões psíquicos dos Estados
Unidos.
"Remote
Viewers" - The Secret History of America's Psychic Spies
Autor:
Jim Schnabel & Dell Book”
BIBLIOGRAFIA
CONSULTADA:
KARDEC,
Allan.
O livro dos Espíritos. Editora
FEB
- Versão
digital por:
L.NEILMORIS © 2007
______________.O
Livro dos Médiuns.
62. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996.
SCHNABEL,
Jim; BOOK, Dell.
"Remote Viewers" - The Secret History of America's Psychic
Spies.
ENDEREÇOS
ELETRÔNICOS:
http://www.parapsicologia.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=43:experimento-de-visao-remota-entre-o-brasil-ea-argentina-utilizando-varios-sentidos-&catid=12:brasil-pernambuco&Itemid=4
http://www.imagick.org.br/zbolemail/Bol02x07/BE07x4.html