Fonte da imagem: http://www.espiritualismo.info/reencarnar.html
Fábio José Lourenço Bezerra
A reencarnação é confirmada por uma
quantidade enorme de evidências. No mundo inteiro, diversos
pesquisadores têm estudado o fenômeno da reencarnação.
A pesquisa acontece em duas áreas
distintas: casos de lembranças espontâneas de vidas anteriores, geralmente em
crianças, e a outra através de um processo, atualmente muito utilizado com fins
terapêuticos, que é a Técnica de regressão de memória a vidas passadas. Esta
última, como veremos adiante, teve recentemente um grande aliado para sua
validação: o Mapeamento Cerebral por Tomografia.
Na primeira área, destacamos o
professor de psiquiatria Dr. Ian Stevenson e o atual
continuador de sua pesquisa, o psiquiatra infantil Dr. Jim B. Tucker,
ambos da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos. Destacamos também
o médico psiquiatra indiano Dr. H. N. Banerjee. No
Brasil, uma pesquisa desta natureza também foi realizada pelo engenheiro Ernani
Guimarães Andrade.
Na segunda área, tendo como
precursor o coronel francês Albert de Rochas, que pesquisou
sobre as vidas passadas de dezoito pessoas, entre 1903 e 1910, através da
hipnose, destacamos a renomada psicóloga americana Dra. Helen
Wambach e inúmeros psicoterapeutas, dos quais temos como exemplos: Morris
Netherton, Edith Fiore e Brian Weiss nos
Estados Unidos, Roger Woolger na Inglaterra, Patrick
Druot na França, Thorwald Dethlefsen na
Alemanha e Hans Tendam na Holanda, além de outros.
A partir do conjunto de todas
essas pesquisas, chega-se a uma única conclusão possível: a reencarnação não é
apenas uma teoria, mas um fato amplamente demonstrado.
Relativamente à pesquisa do Dr.
Ian Stevenson, este registrou, ao redor do mundo, em um período de mais
de quarenta anos para cá, perto de 2700 casos de crianças que relataram
lembranças de vidas anteriores. Algumas se dizem membros da família já
falecidos, outros descrevem vidas anteriores como estranhos. Tipicamente, a
criança, muito nova (em geral por volta dos seus 2 a 3 anos de idade), começa a
falar de uma outra vida persistentemente. Muitas vezes, pede que a levem para
encontrar-se com a sua outra família, em outro local. Quando a criança fornece
nomes ou detalhes suficientes sobre a outra localidade, a família atual, quase
sempre, vai até lá e confirma as informações dadas pela criança, que se mostram
corretas. As informações batem, em vários casos com riqueza de detalhes, com a
vida de uma pessoa há pouco tempo falecida.
As crianças não só demonstram ter
lembranças da vida da personalidade anterior (detalhes a respeito de membros da
antiga família, eventos da vida passada ou o modo como morreram), mas também,
com muita freqüência, apresentam marcas de nascença semelhantes a ferimentos no
corpo da vida anterior, bem como suas emoções, apegos, medos, vícios, gostos e
aversões. A identificação com um determinado país ou sexo também aparecem
em alguns casos. Para exemplificar, temos um caso ocorrido na Turquia, descrito
pelo continuador das pesquisas do Dr. Ian Stevenson, o Dr. Jim Tucker, em seu
livro “Vida Antes da Vida”:
“A mãe sonhou, durante a
gravidez, que um homem desconhecido lhe dizia: “Fui morto por um golpe de pá.
Quero ficar com você e ninguém mais.” Quando Sulerman nasceu, viu-se que a
parte posterior do seu crânio era parcialmente deprimida e também apresentava
uma cicatriz. Ao aprender a falar, disse que tinha sido um moleiro morto quando
um freguês enfurecido feriu-o na cabeça. Juntamente com outros detalhes, forneceu o primeiro nome do moleiro e o da
aldeia onde residira. De fato, um freguês enfurecido havia assassinado um
moleiro daquele mesmo nome e naquela mesma aldeia, golpeando-o na nuca com uma
pá.”
Os resultados da pesquisa da renomada
psicóloga norte americana Dra Helen Wambach trouxeram
evidências, bastante fortes, da existência da reencarnação. Muito difíceis de
serem contestadas pelos céticos. Esta pesquisa e seus resultados foram
publicados em dois excelentes livros: “Recordando Vidas Passadas” (1978)
e “Vida Antes da Vida” (1982). Muito interessante é o
fato de que os resultados coincidem muito com o que nos ensinaram os Espíritos
Superiores durante a codificação do Espiritismo.
Realizando regressões de memória a
vidas passadas em grupo (ela não levava em conta regressões individuais na sua
pesquisa), coletou cerca de 1.100 relatórios de lembranças de existências
pretéritas das pessoas que participaram de sua pesquisa. Os relatórios tiveram
como base um questionário sobre diversos dados que poderiam ser,
posteriormente, avaliados, comparando-os com o conhecimento histórico
existente. Dados como vestuário, clima, moradia, raça, sexo, circunstâncias de
vida, paisagem, além de outros.
Dando
um tratamento estatístico ao grande conjunto de dados coletados, obteve
resultados bastante interessantes:
a) Quantidade de dados historicamente divergentes insignificante: dos 1.100
relatórios, apenas 11 possuíam diferenças em relação aos dados históricos
disponíveis oficialmente. Mesmo nos indivíduos que regrediram à épocas que
pouco, ou de nenhuma forma, foram retratadas em filmes, documentários, livros
ou outros veículos de comunicação, que poderiam influenciar as suas lembranças,
os detalhes de suas informações coincidiam com os dados históricos. Ou seja,
apesar de vários indivíduos desconhecerem, nessa vida, detalhes de vestuário,
utensílios domésticos, moradia, etc., em épocas da história cujos detalhes só
podem ser obtidos através de uma minuciosa pesquisa, eles apareceram em suas
lembranças durante as regressões.
b) Ausência de lembranças como
personagens históricos famosos ou importantes, bem como de situações que
refletiriam desejos dos participantes: praticamente em
todos os relatórios não apareceram lembranças como pessoas famosas ou
importantes do passado, e na maior parte deles as vidas eram de pobreza,
dificuldade, sofrimento, de frequente cansaço e monotonia. Vidas de pessoas
comuns às épocas das quais lembraram, como camponeses, escravos, artesãos, etc.
Era de se esperar que, caso fossem fantasias dos participantes, suas vidas
refletiriam seus desejos, como de fama, riqueza e poder.
c) O número de renascimentos
coincidiram, proporcionalmente, com o número da população em todas as épocas
relembradas: Em cada época e localização geográfica, os renascimentos coincidiram com
as tendências do crescimento da população. Ao ser analisado estatisticamente, o
crescimento populacional nas regressões era o mesmo da história. Isto é,
quando um maior número de participantes lembrava ter vivido em determinada
época e lugar, isso coincidia, proporcionalmente, com os dados históricos sobre
a quantidade de pessoas que viveram nessa época e lugar. O mesmo ocorreu em
épocas e locais que apresentaram menos vidas dos participantes. Isto era de se
esperar se as lembranças das vidas passadas fossem reais. Ver a figura abaixo:
Fonte: Livro Recordando Vidas
Passadas. Helen Wambach. Ed.Pensamento
d) O número de reencarnações em
ambos os sexos se mostrou igual na totalidade dos relatórios: Conforme Helen Wambach: “Refleti
que eu precisava, pelo menos, de um fato biológico acerca do passado que me
facultasse a conferência dos meus indícios. Eu sabia que em qualquer fase
pretérita, mais ou menos a metade da população era masculina e a outra metade,
feminina. Decidi verificar cada período de tempo e determinar quantas
regressões tinham redundado em vidas masculinas e quantas tinham resultados em
vidas femininas.
Se a rememoração de existências passadas fosse mera
fantasia, seria de esperar que preponderassem as masculinas: os estudos mostram
que o cidadão comum, em se lhe oferecendo a possibilidade de escolher, optaria
por viver como homem.
Contra a probabilidade de que a fantasia produziria
maior número de sujeitos masculinos, havia o fato de que 78% dos meus sujeitos
no primeiro grupo de seminários eram mulheres.
Seria acaso possível que as mulheres preferissem
ser mulheres numa vida pregressa?
Assim sendo, muitos imponderáveis gravitavam em
torno da questão do sexo que seria escolhido numa vida passada.
Não obstante(...) meus dados são concludentes. Sem
levar em consideração o sexo que têm na vida atual, ao regressar ao passado,
meus sujeitos se dividiram precisa e uniformemente em 50,3% de homens e 49,7%
de mulheres.” Ver a figura abaixo:
Fonte: Livro Recordando Vidas
Passadas. Helen Wambach. Ed.Pensamento
a) Possibilidade de escolha do
renascimento: dos 1.100 casos analisados, na maior parte deles, os indivíduos
aceitaram voluntariamente seu nascimento. Perto de 81% dos participantes
pesquisados decidiram voltar a terra e apenas 19% foram forçados. Muitos deles
só aceitaram vir reclamando e outros só aceitaram após serem orientados por
Espíritos planejadores ou aconselhadores;
b) Motivo do renascimento: dentre
vários outros motivos, os mais comuns foram:
• Terminar tarefas não concluídas;
• Corrigir erros cometidos;
• Despertar aptidões e evoluir espiritualmente;
• Superar limites, romper barreiras e limitações;
• Obter conhecimentos superiores;
• Aprender a amar sem sentimento de posse ou apegos;
• Superar medos, Desenvolver a humildade, amar a mãe e
os irmãos, desfazer-se de certas ilusões, além de outros motivos.
c) escolha da época do
renascimento: A maior parte dos que participaram da pesquisa, 51%, disseram ter
escolhido nascer na segunda metade do século XX, pois essa época tinha grande
potencial de crescimento espiritual; um período de mudança na consciência dos
homens. Como exemplos do que os próprios participantes disseram sobre isso:
“Será uma época de grande expansão da consciência”; “Os espíritos mais
avançados estão nascendo”; “é uma época de grande esclarecimento”; “é o início
de uma idade de ouro”; “a consciência atingirá novas alturas”; “Este período de
tempo está aberto ao crescimento espiritual”. Muitas outras lembranças
coincidiram com estas.
d) Escolha do sexo: 24% não
escolheram o sexo com o qual reencarnariam, ou disseram que isso não tinha
muita importância; 76% afirmaram que o sexo era importante nas atividades que
teriam de executar. Perto de 33% destes escolheram reencarnar como mulheres
porque queriam ter filhos. Vejamos alguns exemplos: “escolhi ser homem pela
minha mulher. Entrei nesta vida para ajudar minha esposa a resolver um problema
e ela tinha escolhido ser mulher.”; “escolhi o sexo masculino pela facilidade
do homem em participar do esforço científico e desejava, nesta vida, participar
da revolução cientifica do século XX.”; “escolhi o sexo feminino para fazer as
pessoas felizes com mais facilidade.”
e) Presença de parentes e amigos: 87%
disseram que já conheciam muitos parentes e amigos de outras vidas e 13%
disseram que não, ou que não sabiam dizer.
Dos 87% que disseram sim, pôde-se chegar a algumas conclusões. Segundo Wambach: “houve impressionante variação nos relacionamentos configurados. Pais, nesta vida, tinham sido amantes no passado; mães tinham vindo como irmãos, amigas, irmãs, filhos. Mães na vida atual tinham vindo como pais, amigos, irmãos, irmãs, filhos. Nada havia de totalmente consistente na maneira pela qual as pessoas, nesta existência, se relacionavam em vidas passadas.”
Dos 87% que disseram sim, pôde-se chegar a algumas conclusões. Segundo Wambach: “houve impressionante variação nos relacionamentos configurados. Pais, nesta vida, tinham sido amantes no passado; mães tinham vindo como irmãos, amigas, irmãs, filhos. Mães na vida atual tinham vindo como pais, amigos, irmãos, irmãs, filhos. Nada havia de totalmente consistente na maneira pela qual as pessoas, nesta existência, se relacionavam em vidas passadas.”
f) Ligação da alma ao novo corpo: Em 750
casos, 89% não se ligaram ao feto, de nenhuma forma, até depois dos seis meses
de gestação”. Contudo, praticamente todos disseram ter plena consciência dos
sentimentos da mãe, antes e durante o parto, possivelmente por telepatia. 33%
disseram ter se unido ao feto durante o parto ou pouco tempo antes. Dessa
forma, na maior parte do período de gravidez, as pessoas não se sentiam parte
integrante do feto, contudo estavam existindo separado destes.
É preciso levar em conta que,
quando relembra suas vidas passadas, o Espírito expressa apenas seu
ponto de vista. Assim, pode estar ligado ao corpo desde a concepção,
mas só perceber essa ligação quando ela está mais forte, ou seja, no final da
gestação. Tanto é que o Espírito sente a conexão com sua mãe desde bem antes do
parto. Provavelmente foi isso que se deu na pesquisa.
g) As sensações durante o
nascimento: Foi grande a quantidade de participantes que sentiram tristeza e
melancolia durante o nascimento. Não que fossem os eventos físicos do processo
de parto que traziam esses sentimentos, mas, ao que tudo indica, a maior fonte
era psicológica. Muitos derramaram lágrimas durante a lembrança do nascimento.
A tristeza eram causada, em sua maior parte, à expectativa das dificuldades que
viriam durante a vida que se iniciava, aos resgates que teriam de sofrer, e à
limitação do corpo físico em relação ao corpo espiritual. Sofriam por deixar a
plena, leve, pacífica e sublime vida no mundo espiritual. Some-se a isso
as sensações, relatadas por muitos, quando da entrada no mundo físico e a
passagem pelo canal de parto, atormentadoras e por demais desagradáveis.
Segundo Wambach: “A criança recém-nascida sente-se desligada, diminuída e
sozinha, quando comparada à sua situação no intervalo entre as vidas”.
A
pesquisa da reencarnação, através da regressão de memória a vidas passadas, foi
recentemente bastante reforçada pela tecnologia. O Mapeamento Cerebral Por
Tomografia, realizado durante as regressões de memória, trouxe
interessantíssimos resultados. Vejamos as duas reportagens abaixo:
Reportagem do site do Globo Reporter:
“Viagens
a um passado que transcenderia ao nosso corpo físico. Teria a nossa memória um
arquivo secreto de momentos que não experimentamos nesta vida? O homem carrega
com ele lembranças de vidas passadas? Especialistas em terapias que utilizam a
técnica da regressão estão tentando desvendar esse mistério.
Os
psicólogos paulistas Manoel Simão e Júlio Peres fizeram o mapeamento cerebral
de alguns dos seus pacientes, durante as sessões de regressão, usando aparelhos
de tomografia computadorizada. Foi uma experiência inédita. E o que revelaram
os exames?
A área do
cérebro ativada quando os pacientes entram em uma hipotética vida passada é a
da memória. A parte que comanda os circuitos da imaginação, durante a
regressão, não entra em atividade, garante o psicólogo.
"As
vias neurofisiológicas utilizadas para o resgate de memórias traumáticas de
vida atual foram também utilizadas para o resgate de situações traumáticas de
vidas passadas - supostas vidas passadas. Os circuitos neurofisiológicos que
estão relacionados à fantasia são outras estruturas”, explica o psicólogo Júlio
Peres.
O
publicitário Tertuliano Pinheiro se submeteu à regressão e diz ter se
encontrado em duas outras existências. "A primeira vivência foi na Roma
Antiga. Utilizava o poder para praticar o mal. Vivia emitindo ordens. Ouvia os
gritos das pessoas. Foram muitos erros cometidos. Exercia o poder da forma mais
errada. Ele tomou bens", revela.
Ao
descobrir tudo isso, Tertuliano encontrou o caminho para se livrar de todas as
suas aflições. A depressão, o medo do escuro, o pânico, tudo desapareceu. “Hoje
eu sou outra pessoa, de bem com a vida. Sem dúvida isso aconteceu por causa da
regressão. Não é questão de achar, é de sentir", diz o publicitário.
Sentir,
mergulhar em uma memória desconhecida sem perder a consciência. Isso seria
mesmo possível? "Não importa o nome que se atribua a esse conteúdo. De
fato, ele é verdadeiro, genuíno para o paciente, porque ele dispara emoções. E
o paciente se liberta de dificuldades a partir do resgate dessas
situações", explica o psicólogo Júlio Peres.”
Reportagem
publicada na revista ISTOÉ de 10/07/02 e extraída do site:
Há dois
anos, ISTOÉ divulgou o primeiro mapeamento de ondas cerebrais feito durante uma
sessão de regressão (ISTOÉ 1594).
O estudo do psicólogo Júlio Peres, do Instituto de Terapia Regressiva Vivencial
Peres, de São Paulo, mostrava que a atividade cerebral é muito lenta, mesmo
quando o paciente mostra reações como suor e taquicardia. Na época, Peres
anunciou uma parceria de pesquisa com a Universidade da Pensilvânia, nos
Estados Unidos, para monitorar o fluxo sanguíneo e as estruturas cerebrais
acionadas durante a regressão. Quatro mulheres e dois homens sadios, com idades
entre 28 e 39 anos, se submeteram a uma tomografia com emissão de radiofármaco
(método spect), realizada no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo.
Depois, seus exames foram analisados pelo médico Andrew Newberg, especialista
em estados modificados de consciência da universidade americana. Finalizados,
os estudos revelaram que as áreas do cérebro mais requisitadas neste processo
são as do lobo médio temporal e as do lobo pré-frontal esquerdo, que respondem
pela memória e pela emoção. É mais um passo na busca de comprovação de que
essas experiências não são fruto da imaginação. “Se o paciente estivesse
criando uma história, o lobo frontal seria acionado e a carga emocional não
seria tão intensa”, explica Peres.
Nas comunicações com Espíritos através de aparelhos eletrônicos (Transcomunicação Instrumental), que começou a ocorrer a partir de 1959 com Friedrich Jurgenson, através de um gravador de áudio, e depois espalhou-se pelo mundo através de vários pesquisadores, com registros em áudio e também em vídeo, inclusive pelo computador, também foi confirmada a existência da reencarnação (Ver os textos "Os Espíritos se Comunicam por Aparelhos Eletrônicos? Parte 2", neste blog).
A reencarnação também aparece nos relatos de muitas pessoas que passaram pelas chamadas Experiências de Quase-Morte (mais detalhes sobre este fenômeno no meu texto “As Experiências de Quase-Morte”, neste blog).
Ao estudar a reencarnação, na
Universidade Estadual do Colorado (EUA), em 1988,Albertson e Freeman,
testando algumas hipóteses e contra-hipóteses, chegaram a conclusões
semelhantes a outros pesquisadores , tendo estes utilizado métodos diferentes.
Eles aplicaram estas hipóteses e contra-hipóteses aos vários estudos existentes
sobre reencarnação, e também à gama de fenômenos paranormais conhecidos.
Debruçando-se sobre a história da humanidade, as mais diversas religiões,
filosofias, e os vários fenômenos paranormais, depararam-se com concordâncias
precisas, ou seja, padrões, sobre reencarnação.
Abaixo estão os padrões identificados por estes dois pesquisadores*:
1. O ser humano consiste pelo menos em duas partes distintas: um corpo e um espírito.
2. O espírito é uma entidade não-física, existe e pode funcionar independente e à parte do domínio físico.
3. O espírito pode tomar decisões e escolhas acerca da sua situação, tanto em relação ao mundo físico quanto ao domínio espiritual, desde que não viole as leis causais básicas.
4. O espírito existe para sempre.
5. Alguns espíritos passam através de mais de uma vida biológica e estão associados sucessivamente com diferentes corpos físicos.
6. O espírito se separa do corpo físico após sua morte.
7. O espírito junta-se ao corpo físico, no processo do nascimento.
8. O espírito conserva uma memória de todas as fases da sua existência prévia.
9. O espírito tem dois modos ou oportunidades de aprendizagem: experiências no mundo físico e experiências no domínio do espírito.
10. O espírito pode aprender os princípios teóricos básicos de viver no domínio espiritual e pode aprender a aplicação prática desses princípios no mundo físico.
11. Os pensamentos e ações do espírito numa vida terão consequências na sua escolha de circunstâncias para quaisquer vidas subsequentes.
12. O espírito escolhe cuidadosamente as circunstâncias iniciais - corpo, família, etc. - de uma vida física que iniciará.
13. Um espírito pode receber assistência, na decisão de reencarnar, de guias espirituais.
14. O objetivo principal da vida de um espírito é aprender e praticar o amor incondicional a todas as pessoas, incluindo a si próprio.
15. Enquanto no domínio espiritual, o espírito tem oportunidades de ajudar àqueles que se encontram no mundo físico.
16. Há
vários níveis de existência espiritual, após a morte do corpo físico, onde o
espírito pode habitar.
17. A situação de um espírito dum nível de existência espiritual, após a morte do seu corpo físico, dependerá da sua evolução na época da morte.
18. A evolução do espírito a qualquer momento, é determinada em grande parte, mas não totalmente, pelas suas ações e pensamentos passados.
19. O nível mais baixo da existência espiritual disponível para um espírito é um estado de ligação próximo à matéria.
20. Espíritos que penetram níveis mais elevados da existência espiritual após a morte do corpo físico, escolhem fazer isso com a assistência dos guias espirituais.
21. Num estado ligado à terra, isto é, desencarnado à espera de reencarnar de novo, um espírito pode encaixar-se numa das várias atividades, por exemplo:
a) ligação aos espíritos nos corpos.
b) esconder-se com medo do contacto com outros espíritos;
c) vaguear de lugar para lugar, tentando comunicar com espíritos que deixam os corpos físicos.
22. Nos níveis mais altos da existência espiritual, um espírito pode aprender os princípios de viver em qualquer dos templos da sabedoria (cidades espirituais), sob a proteção dos guias espirituais.
23. Os espíritos preferem a existência nos níveis mais altos do domínio espiritual do que a existência no plano da terra e escolhem retornar ao plano físico para poderem avançar em sua aprendizagem.
17. A situação de um espírito dum nível de existência espiritual, após a morte do seu corpo físico, dependerá da sua evolução na época da morte.
18. A evolução do espírito a qualquer momento, é determinada em grande parte, mas não totalmente, pelas suas ações e pensamentos passados.
19. O nível mais baixo da existência espiritual disponível para um espírito é um estado de ligação próximo à matéria.
20. Espíritos que penetram níveis mais elevados da existência espiritual após a morte do corpo físico, escolhem fazer isso com a assistência dos guias espirituais.
21. Num estado ligado à terra, isto é, desencarnado à espera de reencarnar de novo, um espírito pode encaixar-se numa das várias atividades, por exemplo:
a) ligação aos espíritos nos corpos.
b) esconder-se com medo do contacto com outros espíritos;
c) vaguear de lugar para lugar, tentando comunicar com espíritos que deixam os corpos físicos.
22. Nos níveis mais altos da existência espiritual, um espírito pode aprender os princípios de viver em qualquer dos templos da sabedoria (cidades espirituais), sob a proteção dos guias espirituais.
23. Os espíritos preferem a existência nos níveis mais altos do domínio espiritual do que a existência no plano da terra e escolhem retornar ao plano físico para poderem avançar em sua aprendizagem.
(* Extraído
do livro Reencarnação: processo educativo. Autor: Adenáuer
Marcos Ferraz de Novaes)
É impressionante como estes
padrões coincidem com os ensinamentos do Espiritismo.
Contudo, na bibliografia de seu
estudo, os pesquisadores não citaram nenhum livro de Allan Kardec ou mesmo as
obras que complementam a Codificação espírita. Isto serve como
demonstração do caráter universal das teses espíritas,
confirmadas pelas mais diferentes fontes, independentes entre si.
Verificamos assim, mais uma vez, através das mais variadas fontes e fatos comprovados por muitos pesquisadores não espíritas, em boa parte composta por acadêmicos de grande sucesso e reputação em suas áreas de atuação, que a Doutrina Espírita vai sendo confirmada ao longo do tempo, apesar dos seus mais de 150 anos de existência.
Como disse o codificador do Espiritismo, Allan Kardec:
“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade”.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1 KARDEC,
ALLAN. O Livro dos Espíritos, 1995.;
2
WAMBACH, Helen. Recordando vidas passadas, 1978;
3______________. Vida
antes da vida. Livraria Freitas Bastos. [1982]
4 MOODY
Jr. Raymond A. Vida depois da vida, 1979;
5
ANDRADE, Hernani Guimarães. Parapsicologia: uma visão
panorâmica, 2002;
6 WEISS,
Brian L. Muitas vidas, muitos mestres, 1988;
7 TUCKER,
Jim B. Vida antes da vida: uma pesquisa científica das
lembranças que as crianças têm de vidas passadas, 2007;
8 TENDAM,
Hans. Panorama sobre a reencarnação Vol 1, 1996;
9 ROCHAS
D’AIGLUN, Eugene –Auguste Albert de. As vidas sucessivas, 2002;
10 NOVAES, Adenáuer Marcos Ferraz de. Reencarnação: processo educativo. Salvador: Fundação lar harmonia, 2003.
10 NOVAES, Adenáuer Marcos Ferraz de. Reencarnação: processo educativo. Salvador: Fundação lar harmonia, 2003.
ENDEREÇOS
ELETRÔNICOS CONSULTADOS:
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