Fábio José
Lourenço Bezerra
Os pseudo-céticos materialistas
prestam um grande desserviço à ciência e, consequentemente, à comprovação
científica da Espiritualidade. É desnecessário mencionar os benefícios que essa
comprovação traria à humanidade. Fanáticos que são por sua crença materialista,
simplesmente renegam, sem maiores verificações e muitas vezes agressivamente,
os estudos que trazem as maiores evidências da paranormalidade e da vida após a
morte. Não é raro que até à farsa eles apelem, no intuito de fazer valer seu
ponto de vista. O verdadeiro cético, diante de evidências que contrariam suas
crenças pessoais, simplesmente suspende estas. Com a mente aberta, demonstrando
humildade, se propõe a estudar rigorosamente as novas evidências, sendo capaz
de mudar suas convicções mais queridas, se for o caso. Dessa forma, ele
demonstra estar imbuído do verdadeiro espírito científico (ver o texto “Verdadeiro Ceticismo versus Pseudo-Ceticismo, por Dr
Gary Schwartz”, neste blog).
Um famoso pseudo-cético, o mágico James
Randi, foi desmascarado pelo parapsicólogo Rupert Sheldrake. Sobre isso
trata a excelente postagem do site Pensar Além (endereço
eletrônico http://pensaralem.wordpress.com/), em 03 de Fevereiro
deste ano. Outra postagem desse mesmo site, de 24 de Janeiro deste ano, trata,
com grande propriedade, da farsa do desafio de James Randi aos paranormais.
Extraímos ambas as postagens na íntegra. Leiamos:
“Rupert Sheldrake desmascara James Randi
Sheldrake é um parapsicólogo, que
dedicou boa parte dos seus estudos, às pesquisas de possível telepatia entre
cães e seus donos. James Randi é um mágico, que oferece 1 milhão de dólares
para quem comprovar qualquer habilidade paranormal, porém Sheldrake relatou a
experiência negativa que teve com o mágico.
Na edição da revista Dog World,
em janeiro de 2000, há um artigo da pesquisa de Sheldrake, sobre um possível
sexto sentido em cães. No artigo, James Randi foi citado, afirmando: “Nós da
Fundação Randi já testamos as alegações de Sheldrake. Elas não funcionam”.
Porém, nenhum detalhe sobre este teste foi dado.
Então, Rupert mandou um e-mail para
Randi, pedindo mais detalhes sobre a experiência que ele havia realizado. Ele
não obteve resposta; tentou de novo, e nada.
Foi aí que o parapsicólogo pediu ao
Conselho Consultivo Científico, da JREF (James Randi Educational Foundation),
para que o ajudasse a saber mais sobre a pesquisa. Assim, recebeu uma resposta.
Em um e-mail enviado em 6 de fevereiro, de 2000, o mágico disse que o teste, na
verdade, havia sido feito de forma “informal” e fora feito há “anos atrás”. Ele
observou dois cães de um amigo, em um período de duas semanas, todavia, todos
os dados da pesquisa foram perdidos.
Por fim, ele admitiu: “Eu exagerei em
duvidar sobre a pesquisa telepática dos cães, com base na pequena quantidade de
dados que havia coletado. Me precipitei.”
Randi também alegou ter desmascarado
uma pesquisa de Sheldrake, mostrada em um programa de TV, com o cão Jaytee, que
foi até a janela quando o dono resolveu voltar para a casa. Em Dog World ,
Randi declarou: “Vendo a fita inteira, nós vemos que o cão respondeu para
qualquer carro ou pessoa que passassem por perto”. Isso simplesmente não é
verdade, agora Randi admitiu que nunca viu a fita inteira.
No vídeo abaixo, você confere o relato
do parapsicólogo, sobre o caso:
Referências
James Randi – a
Conjurer Attempts to Debunk Research on Animals. Disponível em: <
http://www.sheldrake.org/reactions/james-randi-a-conjurer-attempts-to-debunk-research-on-animals
> . Acesso em 03 de fevereiro de 2014.”
“A Farsa do Desafio Paranormal de James Randi
James Randi é um famoso mágico que
oferece 1 milhão de dólares para quem conseguir comprovar algum poder,
supostamente, paranormal. Porém, o fato de ninguém ter ganhado o prêmio prova
que a paranormalidade não existe?
A fundação de Randi (JREF) faz campanha
contra assuntos que envolvem parapsicologia, paranormalidade, homeopatia e
qualquer tipo de medicina alternativa. Os céticos costumam citar o desafio de
Randi como a prova absoluta de que a paranormalidade é uma farsa completa. Há
mais de 10 anos o mágico oferece o prêmio de 1 milhão dólares. Embora tenha
dito que em 2010 o prazo seria finalizado, a fundação continua com o “desafio”.
No entanto, as regras se modificaram em 2007; quem quiser ganhar o prêmio, no
mínimo, deverá ser conhecido pela mídia e ter sido estudado por cientistas.
Para que um suposto paranormal se
submeta ao teste ele deverá seguir algumas regras, impostas pela JREF. O
candidato deve arcar com todos os custos da viagem, hospedagem e material. Além
disso, o candidato renuncia a qualquer tipo de reclamação à fundação Randi,
mesmo que algum acidente ocorra durante os testes (se a pessoa perder um braço
durante o teste, por culpa da estrutura da fundação ou erro dos avaliadores de
Randi, teoricamente, nada poderá fazer) – no Brasil, a cláusula é
inconstitucional, pois a integridade do indivíduo é primordial e, quando
prejudicada, o apelo judiciário é um direito. Mas o pior ainda está por vir. Um
teste preliminar é realizado com o indivíduo. O critério de seleção é
absolutamente subjetivo, ou seja, se Randi decidir que não deve-se realizar o
teste “formal”, antes da confirmação dos supostos poderes, ele não será feito¹. Clique aqui para ler as regras do
prêmio.
Pior do que isso é quando esbarramos no
aspecto estatístico. Em tese, os testes estatísticos, existentes em toda a
literatura da Parapsicologia, poderiam disputar o prêmio. Alegações
extraordinárias exigem evidências extraordinárias – jargão usado com frequência
pelos céticos. Por esse motivo, Randi exige significância estatística maior do
que as outras áreas comuns da ciência. O que isso significa? Se o teste estiver
acima do acaso e for anômalo, o “Desafio Paranormal” exigirá algo além disso.
Na ciência tradicional a significância estatística é de p < 0,05 - a probabilidade do resultado ser devido ao acaso seria de 5%. No teste, o candidato precisa de p < 0,001 ou menor, ou seja, isso extrapola as exigências da própria ciência.
Randi ainda não aceita alegações de
reencarnação como válidas de disputa do prêmio, pois as considera “religiosas”.
Na verdade, ele mesmo as classificou assim. Esse tipo de ceticismo é falso,
pois nega alegações a priori, ao invés de investigá-las. Se dependêssemos desse
movimento cético para fazer ciência, transformaríamos a metodologia científica
em um dogma. Infelizmente, alguns céticos já têm o trabalho de fazer isso; não
porque estão preocupados com evidências científicas de qualidade, mas porque se
importam mais com mágica do que com ciência.
Referências
¹Challenge Application. Disponível em:
<
http://www.randi.org/site/index.php/1m-challenge/challenge-application.html
> . Acesso em 24 de janeiro de 2014.”
ENDEREÇOS ELETRÔNICOS CONSULTADOS:
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, ridículos
ResponderExcluirRandi é apenas um escamoteador,ilusionista de profissão, um ateu materialista, um céptico fanático. Mas ganha a vida a fazer documentários de TV em que assume esse papel de céptico, que é também uma imagem de marca, para fins comerciais.Simples assim.Mas vamos lá.
ResponderExcluirSe alguém pode fazer prova cientifica, são os cientistas e não os crentes em doutrinas espiritualistas, nem os cépticos fanáticos como Randi, que são também crentes e não investigadores científicos, nem têm provas cientificas daquilo que apregoam. São crentes a dizer a outros crentes para apresentar provas das respectivas crenças, mas que também não são capazes de apresentar provas das suas próprias crenças. Got It?
Ele tem de pedir provas à ciência, não aos espiritualistas, nem aos religiosos. Trata-se de um argumento do tipo jurídico e não do tipo científico. Mal ía a ciência se, ao longo da história, não tivessem havido homens capazes de desafiar o poder instituído, incluindo o religioso, que também já se atravessou muitas vezes no caminho da ciência, para apresentar novas descobertas? E alguns arriscaram o pelo, outros foram mesmo mortos...
Enfim, Randi, em termos científicos, não tem qualquer credibilidade. Trata-se de uma pessoa com ideias pré-concebidas, crenças de que não consegue sair (ele e/ou os seguidores dele...), por mais provas que se lhe apresentem. E há provas.
É como se pedisse provas diárias da existência do átomo,por exemplo,já que ninguém jamais o viu,muito embora cientistas estudaram seus efeitos.Uma pessoa com credibilidade cientifica não pode ter preconceitos. Tem de investigar desapaixonada e friamente. Não confirma nem desmente nada sem ter como base factos provados que fundamentem essa decisão.Alguns céticos mais sérios(sim,eles existem)alegam que a experiências com telecinese obtiveram resultados quase irrisórios.Mas o que é o irrisório no universo,onde macro e micro se confundem?Se realmente fossemos por esse jaez,a Física Quântica deixaria de existir por que observa o extremamente irrisório.
Não é por esse ponto de vista que vive a ciência.
Cara, seu ponto de vista está equivocado,
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