terça-feira, 20 de novembro de 2012

O ORGULHO: GRANDE ILUSÃO DO ESPÍRITO


Fonte da imagem: http://conhecerkardec.blogspot.com.br/2012/01/orgulho-ii.html

Fábio José Lourenço Bezerra

Os Espíritos são criados exatamente iguais, simples e ignorantes, porém com enorme potencial intelectual e moral, que serão desenvolvidos ao longo das suas inúmeras experiências na matéria, ou seja, suas reencarnações. Como uma diminuta semente que, ao ser colocada em um solo fértil e receber a quantidade adequada de luz solar e água, torna-se uma grande árvore.
Sendo Deus infinitamente justo, logicamente que, da mesma forma que os cria exatamente iguais, dá oportunidades de evolução equivalentes aos seus filhos. Não existem privilegiados. Contudo, ao longo do caminho, quando não mais precisam da tutela de Deus para encaminhá-los, esta exercida através dos bons Espíritos, eles podem fazer suas próprias escolhas, enfrentando as consequências das mesmas. Afinal, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Durante o processo evolutivo supracitado, ocorre de o Espírito, ainda imaturo, deslumbrar-se com o mundo material. Não percebe ainda (ou deixa-se iludir), que este é um mundo ilusório, e que sua encarnação presente é apenas um ato dentro da eternidade, uma vez que o Espírito é imortal. Daí, nasce o sentimento de ser “melhor” que seu semelhante, fruto de momentâneas “vantagens” que, porventura, tenha sobre seus irmãos, como dinheiro e posição social, inteligência, cultura adquirida, aparência, saúde, etc.  O nome deste sentimento é ORGULHO.
Se pararmos para pensar, veremos que o orgulho é, na verdade, uma grande blasfêmia contra Deus, pois é pensar que Ele criaria seus filhos distribuindo privilégios a uns e não a outros. Na verdade, essas supostas “vantagens” nada mais são do que provas para o Espírito que, ao invés de se orgulhar de sua posição “superior” ante seus irmãos, deveria auxiliá-los, e não constrangê-los e prejudicá-los. Se Deus nos deu saúde e oportunidade de termos muito dinheiro, por exemplo, foi para fazermos bom uso disso, e não para batermos no peito e dizermos que somos os melhores. O forte deve sempre amparar o fraco.
O orgulho também pode ser causa de grande tortura moral, quando é ferido. Afinal, só é humilhado aquele que é orgulhoso, do contrário, não há motivo para sofrer humilhação. Ser humilde é ter sempre o alívio de jamais sofrer diante de tentativas, ou ocasiões, humilhantes. É ter parte da Paz que o Mestre Jesus nos deixou, com seus ensinamentos e exemplos.  
Abaixo, transcrevo a excelente e forte mensagem contida na obra de Allan Kardec, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no Capítulo VII, intitulada “O Orgulho e a Humildade” de autoria do Espírito Lacordaire:

“Que a paz do Senhor seja convosco, meus queridos amigos! Aqui venho para encorajar-vos a seguir o bom caminho.
Aos pobres Espíritos que habitaram outrora a Terra, conferiu Deus a missão de vos esclarecer. Bendito seja Ele, pela graça que nos concede: a de podermos auxiliar o vosso aperfeiçoamento. Que o Espírito Santo me ilumine e ajude a tornar compreensível a minha palavra, outorgando-me o favor de pô-la ao alcance de todos! Oh! Vós, encarnados, que vos achais em prova e buscais a luz, que a vontade de Deus venha em meu auxílio para fazê-la brilhar aos vossos olhos!
A humildade é virtude muito esquecida entre vós. Bem pouco seguidos são os exemplos que dela se vos têm dado. Entretanto, sem humildade, podeis ser caridosos com o vosso próximo? Oh! Não, pois que este sentimento nivela os homens, dizendo-lhes que todos são irmãos, que se devem auxiliar mutuamente, e os induz ao bem. Sem a humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís, como se trouxésseis um vestuário para ocultar as deformidades do vosso corpo. Lembrai-vos d'Aquele que nos salvou; lembrai-vos da sua humildade, que tão grande o fez, colocando-o acima de todos os profetas.
O orgulho é o terrível adversário da humildade. Se o Cristo prometia o reino dos céus aos mais pobres, é porque os grandes da Terra imaginam que os títulos e as riquezas são recompensas deferidas aos seus méritos e se consideram de essência mais pura do que a do pobre. Julgam que os títulos e as riquezas lhes são devidos, pelo que, quando Deus lhos retira, o acusam de injustiça. Oh! Irrisão e cegueira! Pois, então, Deus vos distingue pelos corpos? O envoltório do pobre não é o mesmo que o do rico? Terá o Criador feito duas espécies de homens? Tudo o que Deus faz é grande e sábio; não lhe atribuais nunca as idéias que os vossos cérebros orgulhosos engendram.
Ó rico! Enquanto dormes sob dourados tetos, ao abrigo do frio, ignoras que jazem sobre a palha milhares de irmãos teus, que valem tanto quanto tu? Não é teu igual o infeliz que passa fome? Ao ouvires isso, bem o sei, revoltas e o teu orgulho. Concordarás em dar-lhe uma esmola, mas em lhe apertar fraternalmente a mão, nunca. “Pois quê!  Dirás, eu, de sangue nobre, grande da Terra, igual a este miserável coberto de andrajos! Vã utopia de pseudo-filósofos! Se fôssemos iguais, por que o teria Deus colocado tão baixo e a mim tão alto?” É exato que as vossas vestes não se assemelham; mas, despi-vos ambos: que diferença haverá entre vós? A nobreza do sangue, dirás; a química, porém, ainda nenhuma diferença descobriu entre o sangue de um grão-senhor e o de um plebeu; entre o do senhor e o do escravo. Quem te garante que também tu já não tenhas sido miserável e desgraçado como ele? Que também não hajas pedido esmola? Que não a pedirás um dia a esse mesmo a quem hoje desprezas? São eternas as riquezas? Não desaparecem quando se extingue o corpo, envoltório perecível do teu Espírito? Ah! Lança sobre ti um pouco de humildade! Põe os olhos, afinal, na realidade das coisas deste mundo, sobre o que dá lugar ao engrandecimento e ao rebaixamento no outro; lembra-te de que a morte não te poupará, como a nenhum homem; que os teus títulos não te preservarão do seu golpe; que ela te poderá ferir amanhã, hoje, a qualquer hora. Se te enterras no teu orgulho, oh! Quanto então te lamento, pois bem digno de compaixão serás.
Orgulhosos! Que éreis antes de serdes nobres e poderosos? Talvez estivésseis abaixo do último dos vossos criados. Curvai, portanto, as vossas frontes altaneiras, que Deus pode fazer se abaixem, justo no momento em que mais as elevardes. Na balança divina, são iguais todos os homens; só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus. São da mesma essência todos os Espíritos e formados de igual massa todos os corpos. Em nada os modificam os vossos títulos e os vossos nomes. Eles permanecerão no túmulo e de modo nenhum contribuirão para que gozeis da ventura dos eleitos. Estes, na caridade e na humildade é que têm seus títulos de nobreza.
Pobre criatura! És mãe, teus filhos sofrem; sentem frio; têm fome, e tu vais, curvada ao peso da tua cruz, humilhar-te,  para lhes conseguires um pedaço de pão! Oh! Inclino-me diante de ti. Quão nobremente santa és e quão grande aos meus olhos! Espera e ora; a felicidade ainda não é deste mundo. Aos pobres oprimidos que nele confiam, concede Deus o reino dos céus.
E tu, donzela, pobre criança lançada ao trabalho, às privações, por que esses tristes pensamentos? Por que choras? Dirige a Deus, piedoso e sereno, o teu olhar: ele dá alimento aos passarinhos; tem-lhe confiança: ele não te abandonará. O ruído das festas, dos prazeres do mundo, faz bater-te o coração; também desejaras adornar de flores os teus cabelos e misturar-te com os venturosos da Terra. Dizes de ti para contigo que, como essas mulheres que vês passar, despreocupadas e risonhas, também poderias ser rica. Oh! Cala-te, criança! Se soubesses quantas lágrimas e dores inomináveis se ocultam sob esses vestidos recamados, quantos soluços são abafados pelos sons dessa orquestra rumorosa, preferirias o teu humilde retiro e a tua pobreza. Conserva-te pura aos olhos de Deus, se não queres que o teu anjo guardião para o seu seio volte, cobrindo o semblante com as suas brancas asas e deixando-te com os teus remorsos, sem guia, sem amparo, neste mundo, onde ficarias perdida, a aguardar a punição no outro.
Todos vós que dos homens sofreis injustiças, sede indulgentes para as faltas dos vossos irmãos, ponderando que também vós não vos achais isentos de culpas; é isso caridade, mas é igualmente humildade. Se sofreis pelas calúnias, abaixai a cabeça sob essa prova. Que vos importam as calúnias do mundo? Se é puro o vosso proceder, não pode Deus vo-las compensar? Suportar com coragem as humilhações dos homens é ser humilde e reconhecer que somente Deus é grande e poderoso.
Oh! Meu Deus, será preciso que o Cristo volte segunda vez à Terra para ensinar aos homens as tuas leis, que eles olvidam? Terá que de novo expulsar do templo os vendedores que conspurcam a tua casa, casa que é unicamente de oração? E, quem sabe? Ó homens! Se o não renegaríeis como outrora, caso Deus vos concedesse essa graça! Chamar-lhe-íeis blasfemador, porque abateria o orgulho dos modernos fariseus. É bem possível que o fizésseis perlustrar novamente o caminho do Gólgota.
Quando Moisés subiu ao monte Sinai para receber os mandamentos de Deus, o povo de Israel, entregue a si mesmo, abandonou o Deus verdadeiro. Homens e mulheres deram o ouro e as jóias que possuíam, para que se construísse um ídolo que entraram a adorar. Vós outros, homens civilizados, os imitais. O Cristo vos legou a sua doutrina; deu-vos o exemplo de todas as virtudes e tudo abandonastes, exemplos e preceitos. Concorrendo para isso com as vossas paixões, fizestes um Deus a vosso jeito: segundo uns, terrível e sanguinário; segundo outros, alheado dos interesses do mundo. O Deus que fabricastes é ainda o bezerro de ouro que cada um adapta aos seus gostos e às suas idéias.
Despertai, meus irmãos, meus amigos. Que a voz dos Espíritos ecoe nos vossos corações. Sede generosos e caridosos, sem ostentação, isto é, fazei o bem com humildade. Que cada um proceda pouco a pouco à demolição dos altares que todos ergueram ao orgulho. Numa palavra: sede verdadeiros cristãos e tereis o reino da verdade. Não continueis a duvidar da bondade de Deus, quando dela vos dá ele tantas provas. Vimos preparar os caminhos para que as profecias se cumpram. Quando o Senhor vos der uma manifestação mais retumbante da sua clemência, que o enviado celeste já vos encontre formando uma grande família; que os vossos corações, mansos e humildes, sejam dignos de ouvir a palavra divina que ele vos vem trazer; que ao eleito somente se deparem em seu caminho as palmas que aí tenhais deposto, volvendo ao bem, à caridade, à fraternidade. Então, o vosso mundo se tornará o paraíso terrestre. Mas, se permanecerdes insensíveis à voz dos Espíritos enviados para depurar e renovar a vossa sociedade civilizada, rica de ciências, mas, no entanto, tão pobre de bons sentimentos, ah! Então não nos restará senão chorar e gemer pela vossa sorte. Mas, não, assim não será. Voltai para Deus, vosso pai, e todos nós que houvermos contribuído para o cumprimento da sua vontade entoaremos o cântico de ação de graças, agradecendo-lhe a inesgotável bondade e glorificando-o por todos os séculos dos séculos. Assim seja.”

Lacordaire. (Constantina, 1863)


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o EspiritismoFEB. Versão digital: Ery Lopes – 2007.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O DIA DE FINADOS: QUAL A SUA IMPORTÂNCIA PARA OS ESPÍRITOS?



Fábio José Lourenço Bezerra

            Os restos mortais não mais constituem a morada do Espírito que, com a morte, passa a habitar o mundo espiritual, tendo-lhe como veículo o corpo espiritual ou perispírito (Ver o texto O Mundo Espiritual, neste blog), composto por matéria sutil, imperceptível aos sentidos e aos instrumentos materiais. Porém permanecem ligados a nós, que ainda estamos no mundo material, pelo pensamento, também nos vendo e nos escutando, através dos seus corpos espirituais.

Na pergunta Nº 320 de “O Livro dos Espíritos”, temos: “Sensibiliza os Espíritos o lembrarem-se deles os que lhes foram caros na Terra?”

Resposta: “Muito mais do que podeis supor. Se são felizes, esse fato lhes aumenta a felicidade. Se são desgraçados, serve-lhes de lenitivo.”

Na pergunta Nº 321: “O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraze-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos?”
Resposta:“Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer.”

a) — “Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas?”
Resposta: “Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então
também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento. Porém, cada Espírito vai lá somente pelos seus amigos e não pela multidão dos indiferentes.”

b) — “Sob que forma aí comparecem e como os veríamos, se pudessem tornar-se visíveis?”
Resposta: “Sob a que tinham quando encarnados.”

Na pergunta Nº 322: “E os esquecidos, cujos túmulos ninguém vai visitar, também lá, não obstante, comparecem e sentem algum pesar por verem que nenhum amigo se lembra deles?”
Resposta: “Que lhes importa a Terra? Só pelo coração nos achamos a ela presos. Desde que aí ninguém mais lhe vota afeição, nada mais prende a esse planeta o Espírito, que tem para si o Universo inteiro.”

Na pergunta Nº 323: “A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior contentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa?”
Resposta: “Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente. A visita é a representação exterior de um fato íntimo. Já dissemos que a prece é que santifica o ato da rememoração. Nada importa o lugar, desde que é feita com o coração.”

Na pergunta Nº 326: “Comovem a alma que volta à vida espiritual as honras que lhe prestem aos despojos mortais?”
Resposta: “Quando já ascendeu a certo grau de perfeição, o Espírito se acha escoimado de vaidades terrenas e compreende a futilidade de todas essas coisas. Porém, ficai sabendo, há Espíritos que, nos primeiros momentos que se seguem à sua morte material, experimentam grande prazer com as honras que lhes tributam, ou se aborrecem com o pouco caso que façam de seus envoltórios corporais. É que ainda conservam alguns dos preconceitos desse mundo.”
           
Contudo, os Espíritos ainda muito apegados às coisas materiais, levam um longo período para se desprenderem do seu corpo físico, mesmo não tendo este mais nenhuma vitalidade.

Na pergunta Nº 155, temos: “Como se opera a separação da alma e do corpo?
Resposta:“Rotos os laços que a retinham, ela se desprende.”

a) — “A separação se dá instantaneamente por brusca transição? Haverá alguma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?”
Resposta: “Não; a alma se desprende gradualmente, não se escapa como um pássaro cativo a que se restitua subitamente a liberdade. Aqueles dois estados se tocam e confundem, de sorte que o Espírito se solta pouco a pouco dos laços que o prendiam. Estes laços se desatam, não se quebram.”

Comentário de Allan Kardec: “Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é mais ou menos o da libertação. Em outros, naqueles sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo. Tal o resultado dos estudos feitos em todos os indivíduos que se têm podido observar por ocasião da morte. Essas observações ainda provam que a afinidade, persistente entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte.Verifica-se com alguns suicidas.”

Na obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Capítulo XVIII – Parte IV – PREFÁCIO, temos o seguinte comentário de Allan Kardec:

         “As preces pelos Espíritos que acabam de deixar a Terra não objetivam, unicamente, dar-lhes um testemunho de simpatia: também têm por efeito auxiliar-lhes o desprendimento e, desse modo, abreviar-lhes a perturbação que sempre se segue à separação, tornando-lhes mais calmo o despertar. Ainda aí, porém, como em qualquer outra circunstância, a eficácia está na sinceridade do pensamento e não na quantidade das palavras que se profiram mais ou menos pomposamente e em que, amiúde, nenhuma parte toma o coração.
As preces que deste se elevam ressoam em torno do Espírito, cujas idéias ainda estão confusas, como as vozes amigas que nos fazem despertar do sono.”

          Ao lembrar dos nossos entes queridos e grandes amigos, que nos precederam no retorno à pátria espiritual, não devemos manifestar sentimento de revolta ou desespero, pois eles, podendo captar nossos pensamentos e até nos ver e ouvir, acabarão sofrendo muito, já que muito ampliada é a sensibilidade dos desencarnados. Porém um salutar sentimento de saudade, fruto da doce recordação dos momentos em que estavam ao nosso lado é, para eles, motivo de grande alegria.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: 

1 KARDEC, Allan O livro dos espíritos: princípios da doutrina espírita. FEB. Versão digital: L.Neilmoris – 2007;

2 _____________. O Evangelho segundo o EspiritismoFEB. Versão digital: Ery Lopes – 2007.