quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

REFLEXÕES SOBRE A REALIDADE


Fábio José Lourenço Bezerra

O que é a realidade? Aquilo que é percebido pelos nossos cinco sentidos, pelos instrumentos proporcionados pela nossa atual tecnologia (microscópio, telescópio, receptores de ondas eletromagnéticas em geral, etc.) e as hipóteses e teorias que podemos formular baseados no que captamos mediante estes veículos de informação? A mente humana forma a sua noção de realidade mediante analogias. Assim, desde o berço, ela compara as diferentes percepções (o menor com o maior, o escuro com o claro, as diferentes cores, o prazeroso com o doloroso, o rápido com o demorado, o rígido com o flexível, etc.) criando um modelo mental do que existe baseado nestas informações, e todas as suas idéias posteriores serão construídas tendo como referência este modelo. Assim, para ela, a realidade limita-se ao que foi percebido, e em contrapartida, a irrealidade é o que não se encaixa neste modelo. É dessa forma que formamos os nossos paradigmas.
Contudo, ao longo da história da humanidade, por inúmeras vezes os paradigmas foram quebrados, devido a novas informações que contradiziam o modelo vigente. Assim, o Homem um dia acreditou ser a Terra o centro do Universo, com estrelas, planetas, e até o sol girando ao seu redor ; que do céu não caíam pedras ; que o átomo era indivisível; que o Universo era estático ; que era impossível para o homem voar ; que era impossível que, através de um fio metálico não oco, o homem pudesse se comunicar a longas distâncias ; que era impossível viajar a velocidades acima de 30 KM/h, pois do contrário o indivíduo ficaria sem poder respirar.
Hoje sabemos que a Terra gira em torno do Sol, que por sua vez gira em torno de uma galáxia, a Via-Láctea, e esta é apenas uma dentre as bilhões de galáxias conhecidas; diariamente pedras caem do céu: são os meteoros, popularmente conhecidos como estrelas cadentes; o átomo é composto por várias sub-partículas, e átomos mais pesados podem ser quebrados mediante fissão nuclear; o Universo está em expansão, com as galáxias se afastando umas das outras como manchas pintadas em uma bola de soprar que se enche, processo iniciado desde o Big Bang ; voar hoje se tornou uma rotina, e nesse momento uma sonda espacial (a Voyager II) se distancia do sistema solar rumo a destino ignorado; temos a internet, permitindo ao homem compartilhar informações de um pólo a outro do globo terrestre. Seria possível ao homem do século 19 sequer imaginar a internet? ; temos hoje carros que correm a mais de 300 KM/h, sem que o piloto, ao viajar neles, sufoque por isso.
A concepção de realidade do ser humano modificou-se radicalmente na medida em que ele adquiria conhecimentos e questionava o que se supunha real até então. Isso graças a homens corajosos, como Galileu Galilei, que arriscaram muitas vezes a vida e a reputação para divulgar novas idéias, contrapondo-se a idéias cristalizadas na mente de muitos, que orgulhosos do que sabiam, não podiam admitir um conhecimento diferente do que eles detinham, acomodados e com a mente bloqueada para o novo. Outros também não queriam a divulgação de novas idéias que contrariassem seus interesses.
Quando o homem descobriu a existência dos microrganismos (bactérias, protozoários, etc.), sua noção de vida mudou radicalmente, não só pela descoberta da origem de diversas doenças, como também a possibilidade de existirem seres vivos de dimensões tão reduzidas, que comparados a nós, estão muito mais próximos do nível molecular, uma verdadeira revolução na ciência de então, conhecimento este que teve de enfrentar muita resistência para ser aceito pela comunidade científica. Descobria-se um novo mundo.
Quando observamos os materiais ao nosso redor (as paredes da nossa casa, as portas, os móveis, nosso corpo, etc.) pensamos que são compactos, densos. Porém, após as experiências de Rutheford, sabemos que o raio dos átomos é de 10.000 a 100.000 vezes maior que o núcleo, isto é, se o núcleo tivesse o tamanho de uma bola de pingue-pongue (o núcleo concentra praticamente toda a massa de átomo), o átomo teria o diâmetro do tamanho do estádio Maracanã. A matéria que conhecemos é cheia de espaço vazio, apesar de nossos sentidos dizerem o contrário. O ambiente à nossa volta é percorrido por ondas eletromagnéticas de diversos comprimentos de onda (microondas, radiação infravermelha, ondas de rádio, raios ultravioleta, etc.), algumas podemos verificar a presença quando ligamos o rádio, a televisão, quando atendemos o celular. Estes aparelhos conseguem captar estas ondas e transformá-las em estímulos que podem impressionar nossos sentidos. Contudo, nossos sentidos nada captam diretamente. Alguns insetos percebem a radiação ultravioleta, assim como os cães percebem sons de alta freqüência, que nós humanos não percebemos. O sol, os planetas, as galáxias, os quasares, emitem ondas eletromagnéticas que podem ser captadas pelos nossos radiotelescópios. No entanto, na antiguidade não existia esse equipamento. Para os povos antigos, essas ondas não faziam parte da sua concepção de realidade. Mas por esse fato, essas ondas eram menos reais do que são hoje?
Os astrofísicos da atualidade estimam que apenas 4% da matéria do nosso Universo é conhecida, sendo os outros 96% composto de uma matéria escura, de composição desconhecida, e que provavelmente é a mesma que dá coesão ao Universo.
A mecânica quântica veio revolucionar o que se conhecia até então sobre o mundo subatômico, como por exemplo o fato de o elétron (partícula com carga negativa que gira em torno do núcleo do átomo) aparecer e desaparecer, provavelmente mergulhando por instantes em outra dimensão, algo que assombra e enche de interrogações os cientistas, além de o mesmo elétron ora se comportar como partícula, ora como onda. Uma hipótese da mecânica quântica é a de que a realidade seria apenas uma interação entre o observador e o objeto observado. Esta ciência veio nos mostrar o quão misterioso ainda é o Universo. Para Niels Bohr “ nós só apreendemos uma interação aparelho-fenômeno; todo juízo de existência é abusivo”, isto é, segundo Bohr, o objetivo da ciência é o de apenas descrever os fenômenos da natureza, porém jamais o de explicar a realidade.De acordo com Bernard Despagnat, um dos mais eminentes teóricos da mecânica quântica, além dos fenômenos naturais apreendidos pela ciência, existiria uma “realidade última”, “velada”, diante da qual a ciência permanece muda, pois ela só pode apreender, operacionalmente falando, os seus reflexos. A realidade manifesta, percebida, seria um mero reflexo do real.
O brilhante astrônomo Camille Flamarion, no século 19, falou: “ O desconhecido de ontem é a verdade de amanhã”.
O que pensar de todas as informações acima? Que conceitos podemos formar do que seja realidade? A realidade é um conceito relativo, limitado ao que conhecemos, modelo mental de realidade que criamos, podendo o mesmo, a qualquer momento, ser quebrado por novas descobertas. Além do fato de que poucas vezes formamos um conceito de realidade isento, fiel às informações de que dispomos. Geralmente filtramos estas informações, apenas aceitando aquilo que nos é conveniente, sendo o nosso julgamento mais emocional do que racional. O orgulho, por exemplo, pode fazer com que rejeitemos aquilo que possa abalar o nosso status de “sabe tudo”, ou as idéias, a religião, as crenças transmitidas por nossos pais e que tememos serem quebradas. Muitas vezes nos apegamos a crenças que nos trazem consolo, recusando conceitos que a contradigam.
A história da ciência, como vimos acima, nos mostra que devemos ter a mente sempre aberta a novas idéias, pois certamente ainda não percorremos uma imensa parte das páginas do Livro da Natureza. Devemos estar sempre dispostos a rever nossos paradigmas, evitando assumir uma postura arrogante, sendo humildes perante aquilo que desconhecemos, seguindo o exemplo de um grande filósofo da antiguidade, Sócrates, que disse: “Só sei que nada sei!” .
Claro que não devemos simplesmente adotar toda e qualquer idéia ou informação que nos seja apresentada, e sim pô-la em exame rigoroso, porém nada rejeitando a priori. Foi com essa postura que grandes homens de ciência revolucionaram o mundo com suas descobertas, contrariando a muitos, contribuindo para a construção da base na qual se assenta o conhecimento científico atual. Na atualidade, o mesmo preconceito, a mesma proteção de interesses, o mesmo filtro de informações, a emoção em prejuízo da razão, tudo isso segue o seu curso, como ocorreu no passado, retardando o progresso da humanidade. Desde o século 19 até nossos dias, homens de ciência competentes, respeitados pelas suas várias contribuições à ciência, pesquisam independentemente os fenômenos espíritas(materializações de espíritos, psicografia, transcomunicação, memórias de vidas passadas, etc.). Muitos deles, após numerosas e exaustivas pesquisas, utilizando métodos rigorosos para evitar todo tipo de fraude, de truque, apesar de inicialmente céticos, chegaram à conclusão de que nossa consciência sobrevive à morte do corpo, continuando com sua capacidade de raciocinar, de se emocionar, de se lembrar, podendo comunicar-se com os vivos, e divulgaram estas conclusões mesmo sob o risco de jogar na lama um nome conquistado com muito esforço e dedicação. São exemplos Hippolyte-Léon Denizard Rivail, também conhecido pelo seu pseudônimo Allan Kardec, notável pedagogo, discípulo de Pestalozzi, que teve grande influência na reforma da educação na França e na Alemanha. Foi o codificador do Espiritismo; William Crookes, físico que inventou o tubo de raios catódicos(precursor do tubo de imagem dos atuais televisores e monitores de computador), o espintariscópio, descobridor do elemento químico Tálio, além de outros trabalhos importantes; Alfred Russel Wallace, naturalista, co-elaborador da Teoria da Seleção Natural (independentemente e ao mesmo tempo que Charles Darwin, que também elaborou esta teoria); Cesare Lombroso, Psiquiatra, descobridor da causa da doença Pelagra, autor de teorias relativas à personalidade criminosa e criador do museu de antropologia criminal de Turim; Charles Richet, fisiologista, prêmio Nobel de medicina de 1916. Estes são apenas alguns dentre vários grandes nomes, cujas pesquisas ocorreram entre os séculos 19 e 20.
Mais recentemente, temos como exemplos o Dr.Ian Stevenson, Psiquiatra norte-americano, que até hoje vem fazendo pesquisas sobre crianças de muito pouca idade que apresentam lembranças espontâneas de vidas passadas, tendo registrado inúmeros casos ao redor do mundo, inclusive aqueles de marcas de nascença relacionadas com as vidas passadas; O Dr.Brian Weiss, e a Dra Hellen Wanbach, Psiquiatras que vêm utilizando a terapia de regressão de memória a vidas passadas em seus pacientes, com resultados surpreendentes. Eles, assim como o Dr. Ian Stevenson, têm obtido importantíssimas evidências da existência da reencarnação; O Dr.Raymond Moody Jr., médico que coletou inúmeros casos de experiências de quase-morte, fenômeno relativamente freqüente nas UTIs do mundo inteiro(quando o paciente, em estado grave, vizinho ao da morte, após a parada cardíaca, vê o próprio corpo, levita sobre ele, e assiste muitas vezes os procedimentos dos médicos para reanimá - lo ; relembra em poucos instantes dos momentos mais importantes de sua vida, além de outros fatos que na grande maioria das vezes repetem-se nestes casos); Iniciada por gravações de vozes paranormais por Frederick Jurgenson (que deparou-se com o fenômeno por acaso, quando gravava o canto de pássaros), e depois pelo Dr. Konstantin Raudive, a Transcomunicação Instrumental evoluiu para a recepção de mensagens de pessoas falecidas através de som e imagem em equipamentos eletrônicos(televisores, computadores, etc., inclusive equipamentos desenvolvidos exclusivamente para esta finalidade) contando com inúmeros pesquisadores ao redor do mundo, incluindo brilhantes engenheiros eletrônicos. No Brasil, destacam-se nessas pesquisas Sônia Rinaldi e o parapsicólogo Clóvis Nunes.
Apesar das pesquisas acima mencionadas, das quais citamos alguns exemplos, e das conclusões a que chegaram os pesquisadores, as pesquisas não foram continuadas, até os dias de hoje, pela ciência oficial(os pesquisadores trabalharam de forma independente), nem são citadas nos livros e periódicos científicos, nem divulgadas como deveriam, sendo a grande maioria da população global desconhecedora destas pesquisas e de seus resultados. Porquê?
É fato que instalou-se em boa parte da comunidade científica a “religião” materialista, aquela que prega que tudo o que conhecemos(inclusive a vida, com toda a sua complexidade e organização) foi criado por acaso, fruto de combinações aleatórias das forças físicas e dos elementos químicos dispersos no Universo. O homem seria mero robô biológico e o pensamento, os sentimentos, a personalidade, a consciência humana não passariam de mera secreção do cérebro, sendo este o resultado de inúmeras experiências realizadas pelo “deus acaso” ao longo de milhões de anos. Chamo de “religião” porque os cientistas que defendem estas idéias simplesmente as tem como verdades incontestáveis, um verdadeiro dogma, tachando de ridícula qualquer idéia contrária. Seu pensamento, sua interpretação a respeito de tudo tem como base unicamente as idéias materialistas. Dessa forma, novamente, comete-se um erro histórico, uma vez que as experiências relativas aos fatos espíritas, supracitadas, contradizem totalmente o materialismo, ampliando a concepção de realidade do ser humano.
Este materialismo arraigado deve-se muito a uma violenta reação às ações da igreja católica no passado, que procurava impor suas idéias à força, condenando até com a morte quem pensava diferente. Foi o caso de Giordano Bruno, queimado na fogueira por acreditar na vida em outros planetas e na reencarnação. Galileu Galilei teve que negar suas idéias perante a igreja para não ter o mesmo destino. Ele defendia que a Terra gira em torno de si própria. Com o fim da inquisição, diante do grande atraso imposto pela igreja católica à ciência, além do fato de muitas descobertas científicas posteriores terem abalado as concepções da igreja, muitos passaram a negar a existência de Deus e da vida após a morte, procurando tudo explicar através da matéria conhecida e de suas propriedades. Charles Darwin, em sua obra A Origem das Espécies, levantava a idéia de que as espécies de seres vivos atuais seriam fruto de uma seleção natural imposta pelas condições do meio ambiente a espécies ancestrais e pela competição entre os da mesma e de diferentes espécies, sendo escolhidos os mais bem adaptados, ocorrendo dessa forma a evolução da vida. Muitos se basearam nessa idéia para concluir, apressadamente, que a existência de Deus não seria mais necessária para explicar a complexidade da vida e o aparecimento do homem. Tudo seria obra do acaso, atuando durante milhões de anos em espécies primitivas, oriundas de uma única espécie surgida a partir de combinações casuais dos elementos químicos presentes na Terra de bilhões de anos atrás, o que reforçou ainda mais o materialismo. Já Wallace, co-autor da Teoria da Seleção Natural, diante de suas experiências com médiuns, tendo presenciado vários fenômenos espíritas, como a psicografia e a materialização de espíritos, convencido que estava da vida após a morte, defendia a hipótese de os espíritos atuarem na evolução das espécies, direcionando-a, ao corrigir os desvios provocados pelo acaso. Pesam muito o orgulho e a vaidade de cientistas que, tendo amplo domínio dos conhecimentos científicos da atualidade, nada querem admitir que contradiga o modelo de realidade que construíram em suas mentes(aceito por muitos), e que tanto destaque lhes dá na comunidade científica. Acreditam saber muito e iludem-se com esse pensamento, que lhes satisfaz o ego. Sem falar no medo de expor-se ao ridículo que se instala em alguns, impedindo-lhes de divulgar suas idéias, apesar de contrárias ao senso comum e concordantes com as evidências.
Um outro fator, alegado por muitos cientistas, causador do desinteresse da comunidade científica para com os fenômenos espíritas, é que eles não podem ser reproduzidos à vontade num laboratório, quantas vezes se queira, como ocorre com as reações químicas, por exemplo, ou experiências relativas à eletricidade. Ora, nem por isso cientistas de renome deixaram de estudá-los, como foi o caso de William Crookes, que realizou experiências muito bem sucedidas com os médiuns Daniel Dunglas Home e Florence Cook. É necessária boa dose de paciência, para deixar os fenômenos ocorrerem espontaneamente, pois deve ser lembrado o fato de se estar lidando com inteligências possuidoras de vontade própria, sendo necessário, portanto, o respeito a essa vontade, sem a qual os fenômenos não se processam. Junte-se a isso o fato de que, assim como determinadas reações químicas só ocorrem sob determinadas condições (ausência ou presença de luz, temperatura, pressão, adição de determinado catalisador, etc.) obedecendo a leis químicas e físicas, os fenômenos espíritas só ocorrem quando as condições do ambiente onde se dá a experiência seja adequadas, pois não só o médium como também quem assiste às experiências afeta os resultados, seja com pensamentos, seja com substâncias prejudiciais que tenham ingerido antes (álcool, fumo, etc.).Os assistentes também contribuem, embora em menor escala, com ectoplasma, inconscientemente, para a produção dos fenômenos. A luz, por exemplo, dificulta a materialização dos espíritos, por desagregar o ectoplasma, embora algumas experiências de materialização tenham sido bem sucedidas em plena luz. Estes fenômenos obedecem a leis físicas às quais estamos bem longe de compreender. Muito do obtido nas experiências deve-se à orientação dos próprios espíritos, conhecedores destas leis. Devemos respeitá-las, assim como em qualquer experiência científica tradicional. As diversas experiências relativas aos fenômenos espíritas, citadas acima, tiveram as mais diversas explicações apressadas, preconceituosas, feitas sob um ponto de vista exclusivamente materialista, por cientistas que sequer se deram ao trabalho de considerar outras hipóteses. Cada categoria dos fenômenos teve uma explicação isolada. Assim, por exemplo, tentou-se explicar as experiências de quase-morte como sendo eventos produzidos pela bioquímica do cérebro sob condições de estresse, excesso de CO2, etc.; as lembranças de vidas passadas com o inconsciente a criar fantasias, ou até a uma suposta memória passada pelos genes dos nossos antepassados a nós, a chamada memória genética; as aparições de pessoas falecidas como sendo alucinações, e por aí vai. Estes fatos, se estudados pacientemente, com a mente liberta de toda idéia preconcebida, considerados no seu conjunto, derrubam todas essas explicações isoladas. As memórias de vidas passadas, espontâneas ou obtidas sob hipnose; as experiências de quase-morte; as materializações de espíritos; a psicografia; a transcomunicação instrumental; e muitas outras categorias de fenômenos espíritas, formam as peças de um quebra-cabeças, que uma vez juntas formam um quadro único, harmônico, coerente, descrito por espíritas, como nas psicografias de Chico Xavier mais recentemente, até por não espíritas, como nas visões de Swedenborg, Andrew Jackson Davies e outros, em séculos passados. Estas peças nada mais são do que os diversos ângulos de uma mesma realidade, ainda não percebida por muitos, mas que no futuro será tão comum como hoje é o computador, o avião, a transmissão por satélite. Precisamos libertar nossas mentes da ilusão dos nossos cinco sentidos e dos limitados equipamentos tecnológicos à nossa disposição, que nos permitem perceber apenas uma infinitesimal parte da realidade.
Como disse o Cristo: “ Aquele que tiver olhos de ver, veja”.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1 TARNAS, Richard. A epopéia do pensamento ocidental, 2005.

2 POLITI, Elie. Química: curso completo, 1992.

3 PESSIS-PASTERNAK, Guitta. Do caos à inteligência artificial, 1993.

4 GOLDSTEIN, Karl. Transcomunicação instrumental, 1992.

5 KARDEC, Allan. O livro dos espíritos, 1857.

6 DOYLE, Arthur Conan. História do Espiritismo.

7 STEVENSON, Ian. Vinte casos sugestivos de reencarnação.

8 WEISS, Brian L. Muitas vidas, muitos mestres, 1988.

9 WAMBACH, Helen. Recordando vidas passadas, 1978.

10 MOODY Jr., Raymond A. Vida depois da vida, 1979.

11 ANDRADE, Hernani Guimarães. Parapsicologia: uma visão panorâmica, 2002.

12 WALLACE, Alfred Russel. Aspectos científicos do Espiritismo.

13 LIMA, Ronie. A Vida Além da Vida, 2005.

3 comentários:

  1. Oi, Fábio

    Parabéns pelas suas primeiras reflexões sobre o espiritismo. Estou terminando o curso básico sobre a doutrina e quanto mais eu leio, mas me surpreendo com novas informações. Muita paz e que concluas seu livro com a ajuda dos bons espíritos.

    Grace Belo

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  2. Filho,

    Que Deus e a Espiritualidade te ajude sempre, te orientando e direcionando para essa que é uma das maiores caridades que podemos fazer para com a Doutrina - a sua divulgação.

    Beijos,

    Emanuella.

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  3. Parabéns Fabão pelo material que tem uma grande riqueza de informãções e é muito interessante. Continue sempre nos presenteando com a sabedoria deste, que para mim, é um mundo novo. Obrigado
    Silvio Lessa

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