quinta-feira, 12 de setembro de 2013

EXPERIÊNCIAS FORA DO CORPO FORAM DEMONSTRADAS EM LABORATÓRIO


Fonte da imagem: http://gnoses.net/
Fábio José Lourenço Bezerra
      Na pergunta Nº 413 de “O Livro dos Espíritos”, temos: Do princípio da emancipação da alma parece decorrer que temos duas existências simultâneas: a do corpo, que nos permite a vida de relação ostensiva; e a da alma, que nos proporciona a vida de relação oculta. É assim?
      Resposta: “No estado de emancipação, prima a vida da alma. Contudo, não há, verdadeiramente, duas existências. São antes duas fases de uma só existência, porquanto o homem não vive duplamente.”
        Na pergunta Nº 414: Podem duas pessoas que se conhecem visitar-se durante o sono?
       Resposta:“Certo e muitos que julgam não se conhecerem costumam reunir-se e falar-se. Podes ter, sem que o suspeites, amigos em outro país. É tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas.”

        Na pergunta Nº 415: Que utilidade podem elas ter, se as esquecemos?
       Resposta:“De ordinário, ao despertardes, guardais a intuição desse fato, do qual se originam certas idéias que vos vêm espontaneamente, sem que possais explicar como vos acudiram. São idéias que adquiristes nessas confabulações.”

       E na pergunta Nº 416: Pode o homem, pela sua vontade, provocar as visitas espíritas? Pode, por exemplo, dizer, quando está para dormir: Quero esta noite encontrar-me em Espírito com Fulano, quero falar-lhe para dizer isto?
       Resposta: “O que se dá é o seguinte: Adormecendo o homem, seu Espírito desperta e, muitas vezes, nada disposto se mostra a fazer o que o homem resolvera, porque a vida deste pouco interessa ao seu Espírito, uma vez desprendido da matéria. Isto com relação a homens já bastante elevados espiritualmente. Os outros passam de modo muito diverso a fase espiritual de sua existência terrena. Entregam-se às paixões que os escravizaram, ou se mantêm inativos. Pode, pois, suceder, tais sejam os motivos que a isso o induzem, que o Espírito vá visitar aqueles com quem deseja encontrar-se.
Mas, não constitui razão, para que semelhante coisa se verifique, o simples fato de ele o querer quando desperto.”

        Santo Afonso de Liguori foi canonizado antes do tempo, por aparecer em dois lugares, distantes um do outro, ao mesmo tempo, o que foi considerado milagre.
        Santo Antônio de Pádua pregava na Itália, e, de repente, ao mesmo tempo, apareceu em Lisboa, para salvar o pai da pena de morte, pois o mesmo foi condenado injustamente. Santo Antônio, então, demonstrou sua inocência. Este fato foi testemunhado por várias pessoas na época.
         Em “O Livro dos Médiuns”, Allan Kardec pede aos Espíritos explicação para os dois casos acima citados. Os Espíritos responderam que, quando atingem um elevado nível de evolução espiritual, de completa desmaterialização, o Espírito encarnado pode, quando lhe vem o sono, pedir a Deus para transportar-se a um determinado lugar. O corpo espiritual, então, desloca-se até este lugar, deixando no corpo parte do seu Perispírito. Pode, inclusive, materializar-se no local até onde foi transportado.
      Contudo, normalmente esquece do que viu quando parcialmente liberto do corpo, preservando apenas uma intuição do que aprendeu durante esse estado. Mas, também pode ocorrer esse afastamento em circunstâncias especiais, quando o organismo está enfraquecido ou praticamente morto (como no caso das Experiências de Quase-Morte), quando o organismo é predisposto, ou até mesmo através de treinamento. Nestes casos, pode vir a lembrar-se, quando desperto, do que percebeu enquanto estava como “fantasma de pessoa viva”. Esse fenômeno é chamado de Desdobramento Espiritual ou Bilocação (Ver o texto “As Experiências de Quase-Morte”, neste blog).


       O desdobramento espiritual foi amplamente demonstrado em experimentos de laboratório, tendo, inclusive, sido pesquisado para fins de espionagem pelos governos Soviético e Norte-Americano, durante a guerra fria, com resultados positivos.
     Transcrevemos o trecho de um artigo do site do Instituto Pernambucano de Pesquisas Psicobiofísicas (IPPP), que trata de experiências controladas de visão remota, isto é, quando alguém tem percepções de localidades distantes, impossíveis de serem obtidas através do seu corpo físico, em laboratório.
O termo visão remota foi cunhado por Ingo Swann e Janet Mitchell na Associação Americana de Pesquisas Psíquicas - ASPR no início dos anos 70.
Na visão remota o receptor descreve ou dá detalhes sobre um alvo que está inacessível aos sentidos normais devido a distância, tempo ou blindagem. Os tipos de alvo normalmente diferem dos usualmente usados, pois incluem localizações geográficas, objetos escondidos, ou mesmo sites arqueológicos ou objetos diversos. A despeito do termo “visão” também envolve impressões mentais pertinentes aos outros sentidos, como sons, gostos, cheiros e texturas, bem como efeitos telepáticos e clarividentes.
Em um experimento de visão remota, não é necessário entrar em um estado alterado de consciência e também pode não ser requerido um emissor. São diversas as formas de execução. Por exemplo: pode-se criar uma centena de fotografias, sendo 7 delas escolhidas aleatoriamente e então colocadas em uma localização remota. O(s) participante(s) tenta(m) então desenhar ou descrever o alvo. As respostas são enviados para juizes independentes para que verifiquem o grau de proximidade entre as mesmas.
Os primeiros experimentos de visão remota são atribuídos a Hal Puthoff and Russell Targ a partir de 1972 até 1986, inicialmente com Ingo Swan, no SRI (Stanford Research Institute hoje SRI International). A pessoa testada ficava residente no laboratório, acompanhada por um pesquisador, enquanto externamente, outro pesquisador, a partir de uma série de lugares, selecionava um deles que passava então a ser o alvo. Depois da escolha, o pesquisador passava 15 minutos examinando cuidadosamente esse local, após o qual a pessoa no laboratório passava a tentar descobrir, através de notas e desenhos, onde o pesquisador estava. Em seguida, fotografias do elenco de alvos eram mostradas a pessoa, das quais selecionava uma. Posteriormente a pessoa visitava o local escolhido. O resultado do teste e dos desenhos eram enviados a juizes, que visitavam todos os lugares da série de alvos e então atribuíam uma nota a partir da qual a localização se aproximaria mais ou menos das descrições da pessoa testada. O experimento era bem sucedido quando os juizes, a partir das descrições da pessoa testada, podiam indicar o alvo correto.
A primeira publicação foi feita em 1976, pelos pesquisadores anteriormente citados, no IEEE (Institute of Electrocnics and Electrical Engineers) sob o título “A Perceptual Channel for Information Transfer over Kilometer Distances” que pode ser traduzido como: Um canal perceptual para transferência de informação a quilômetros de distância.
O PEAR (Princeton Engineering Anomalies Research) efetuou entre 1983 e 1989 (Hansen & Utts & Markwick, 1992: 97-113) extensas pesquisas de visão remota – 411 experimentos dos quais 336 foram considerados formais, através dos pesquisadores Dunne, Jahn, e Nelson, além de, de Dobyns e  Intner.
Nos testes realizados pelo PEAR o receptor (sujeito) tentava descrever a localização geográfica desconhecida onde um emissor (agente) estava, ou estaria, numa determinada hora (também denominados de visão remota precognitiva). As datas e horas da visitação do alvo eram especificadas antecipadamente. O receptor e o emissor se conheciam. No modo “volitivo” (211 testes) o agente era livre para escolher o alvo, no modo “instruído” (125 testes) o alvo era aleatoriamente selecionado de uma série de alvos potenciais. Séries diferentes geralmente usavam diferentes conjuntos de alvos. Durante o teste, o agente passava 15 minutos imerso em uma cena, conscientemente alerta do intento do experimento. O agente, não monitorado, usualmente selecionava um horário conveniente, algumas vezes diversos dias antes ou depois da visitação do alvo específico registrava as percepções através da escrita, desenhos ou ocasionalmente por gravação a fita. A maioria dos testes (277) o primeiro passo da análise era o emissor e o receptor darem uma resposta sim/não a um “descritor” de 30 questões. A resposta a essas perguntas responde a localização do alvo. Os outros 59 testes foram realizados antes que a lista tivesse sido elaborada e foram codificados por juizes independentes (ex post facto). De forma a garantir a qualidade do comparação entre o alvo e a resposta, um escore era calculado para cada teste.
O PEAR desenvolveu 5 diferentes tipos de escores, o método B foi mais utilizado. Neste, eram usados  fatores de pesos (alfas), onde cada alfa era proporcional as localizações alvo as quais o questão do descritor fosse afirmativamente respondida. O numerador do escore foi criado pela adição de 1/alfa(i) se a questão i fosse respondida corretamente como “sim” pelo receptor e 1/(1-alfa(i)) se a questão i fosse respondida corretamente “não” pelo receptor. O denominador foi calculado pela adição desses termos como se todas as 30 questões tivessem sido corretamente respondidas.
Em outras pesquisas efetuadas, como as realizadas por Schlitz e Gruber em 1980, o pesquisador e o pesquisado situavam-se em continentes diferentes, cujo resultado p= 0,00005 foi bastante significativo.
Em novembro de1995, foi divulgado pela CIA um relatório, depois conhecido como relatório Star Gate, sobre 24 anos de investigações ESP conduzida com recursos governamentais americanos, onde se concluiu que efeitos estatisticamente significativos foram demonstrados em laboratório, mas em nenhum caso ESP proveu informação que fosse alguma vez utilizada para nortear as operações  da Inteligência. Alguns pesquisadores, como Edwin May (1996: 3-23) que sucedeu Targ na direção do SRI em 1985, criticaram veementemente esse relatório.
De uma forma geral, nos testes de visão remota, o receptor pode ser solicitado a descrever uma localidade do outro lado do mundo, a qual nunca tenha visitado, ou a descrever um evento acontecido há bastante tempo, ou a descrever um objeto selado em um recipiente em uma sala trancada, ou descrever uma pessoa em atividade, tudo sem nada ser dito sobre o alvo, seja o nome ou a designação.
Há diversos outros tipos de testes, tais como: os denominados de visão remota coordenada (coordinate remote viewing,originalmente usada no SRI) nos quais usando números aleatórios e coordenadas geográficas, o sujeito (tais como, Ingo Swan) identificaria as localizações geográficas remotas, ou visão remota extendida (extended remote viewing – ERV, híbrido de relaxação e meditação)) nos quais se tentaria informação sobre alvos escondidos usando estado alterado de consciência; ou ainda visão remota associada (associative remote viewing - ARV) utilizada para predizer uma situação com múltiplas possibilidades (2 ou 3 respostas), podendo ser usado na previsão do mercado de ações.
Em outras variedades, os receptores seguem determinados formatos específicos, concebidos para aumentar a performance do receptor de várias maneiras, tais como, lidar melhor com o “ruído” (pensamentos perdidos, imaginações, análises, etc., que degradem o “sinal” psíquico”) ou permitam o ingresso de dados a serem melhor lidados. Outros métodos são mais pessoais onde um indivíduo pode, através de tentativa e erro, desenvolver seu própria abordagem personalizada.”


Extraímos o artigo abaixo do site Imagik, que trata dos experimentos de visão remota para fins de espionagem.
A HISTÓRIA SECRETA DOS ESPIÕES PSÍQUICOS DOS ESTADOS UNIDOS.
Não era um segredo mundial o fato de que a União Soviética mantinha um serviço de espionagem psíquica nos tempos da guerra fria. Os russos possuíam psicobiofísicos (como preferiam chamar os parapsicólogos) de um grande gabarito: Naumov, Leonid Vasiliev e outros, apesar do "sistema" então vigente. De vez em quando, corriam notícias acerca de "top secrets" dos Estados Unidos divulgados a partir da União Soviética o que, evidentemente, criava surpresa e mal estar aos americanos.
Um sistema de radar barato "Parece-me que seria um tipo de sistema de radar barato, infernal. E se os russos o possuem e nós não, estamos envolvidos em um sério problema".
Repreentative Charlie Rose -D-NC, House Select Comittee on Intelligence(1979).
Radar barato? Que radar seria este?
Os americanos resolveram convocar dentro das suas Forças Armadas os oficiais que manifestassem talentos e pendores paranormais. Não teriam o dispêndio de fortunas extra, criação de novos cargos e, sendo militares, os convocados já estariam acostumados ao comando das hierarquias e a manterem o sigilo diante dos segredos que lhes fossem confiados.
O livro de Sheila Ostrander e Lynn Shroeder - Descobertas Psíquicas atrás da Cortina de Ferro (Psychic Discoveries behind the Iron Curtain), publicado em 1970 acendeu o temor de que o atraso americano em relação ao emprego da "Energia Psi" como forma de espionagem, colocasse o país desarmado e sem reação diante daquele tipo inusitado de arma secreta.
Ostrander e Shroeder noticiavam quarenta cidades do bloco soviético como possuidoras de "centros de adestramento" e pesquisas psíquicas muito bem administrados por um Prêmio Lenin - Leonid Vasiliev - também diretor de fisiologia da Universidade de Leningrado.
O estímulo
O "Caso Nautilus" foi um dos fortes estímulos que impulsionaram a "corrida psíquica" na União Soviética. A revista francesa "Science et Vie" publicou, em 1960, um artigo sensacional intitulado "O Segredo do Nautilus".
O artigo relatava o fato de que os Estados Unidos haviam empregado a telepatia para se comunicarem, de terra, com o submarino Nautilus, o primeiro submarino nuclear americano, submerso sob a capa de gelo do Ártico.
D acordo com o relato, o presidente Eisenhower dedicara um carinho especial a este projeto que demonstrou índices de sucesso superiores a todos os que envolviam, até então, o uso da telepatia.
No projeto figuravam a Marinha, a Força Aérea, a Westinghouse, General Electric, laboratórios Bell e a Rand Corporation.
O item de relevo era o de que um submarino quando imerso em águas muito profundas não conseguia receber ou transmitir informações, devido ao forte bloqueio feito pelas águas do mar nas freqüências do rádio. Para se comunicar, o submarino teria que emergir e subir a sua antena se expondo ao ataque inimigo, a telepatia aparecia como solução ideal para estes problemas devido a ausência de quaisquer obstáculos à sua ação. Se a telepatia podia ser usada com tal sucesso, todos os outros meios de comunicação, tecnológicos ou não, estariam, desde já, obsoletos.
O autor do artigo, Gerard Messadiè, citou como FONTE o cientista, jornalista, escritor e herói da resistência francesa na 2ª Guerra Mundial, Jacques Bergier, co-autor do "best seller" - O Despertar dos Mágicos - Bergier desculpou-se e tirou o corpo fora da estória.
Os americanos negaram o fato veementemente, mas a União Soviética acreditou piamente na existência do "affair", julgando que todas as negativas americanas eram devidas ao "SEGREDO", tão comum, em eventos como este.
Estimulados, os russos mergulharam profundamente nos trabalhos referentes à espionagem psíquica. Eduard Naumov pode reportar que os russos haviam obtido um sucesso extremo em experiências semelhantes a do Nautilus e que já haviam desenvolvido um método de espionar telepaticamente as comunicações psíquicas de outros povos.
O livro de Ostrander e Schroeder apareceu nesta época. Estes fatos dispararam os mecanismos de ATENÇÃO dos Estados Unidos. A CIA e o Pentágono, que jamais haviam dado a menor importância às pesquisas efetuadas no território americano (anos 50 e 60), resolveram observar e executar trabalhos e pesquisas mais concretas nesta área. Partiram para a seleção dos "talentos psíquicos", procurando-os dentro das suas Forças Armadas.
"Nunca apreciei os debates mantidos com os céticos, porque se você não acredita que a "visão remota" (remote view) é real, você não fez a sua "Lição de Casa". Não sabemos explicá-la, mas  não estamos interessados nisto e sim em determinarmos onde há um uso prático para ela".
Major General Edmund R. Thompson.
Army Assitant Chief of Staff for Intelligence (1977/81).

Quando foi finalmente selecionado um "dream team" de atletas PSI, este time estabeleceu-se em Fort Mead com a denominação inicial de - Gondola Wish - um projeto apresentado por Skip Atwater, já entrosado no assunto da espionagem psíquica e com um curriculum realizado no SRI (Stanford Research Institute) de "efeitos" paranormais: a habilidade de "sair fora do corpo" (out of body experience - obe) adquirido na sua adolescência.
A tarefa de selecionar "dream team" de operadores psíquicos lhe foi imposta, tendo como companheiro de trabalho o Major Watt.
O grupo, inicialmente, foi composto por: Mel Riley, Steve Hauson, Nancy Stern, Bud Duncan, Fernand Gauvin, Steve Holloway, Ken Bell, Joe MacMoneagle e outros (alguns desses nomes são pseudônimos).
Joe MacMoneagle, posteriormente, foi eleito o mais-que-perfeito dentre todos eles e Mel Riley foi um outro destaque. Mais tarde, Pat Prince agigantou-se no cômputo geral de excelência do "dream team", como os chamou Jim Schnabel, biógrafo dos acontecimentos.


Remote viewing (visão remota)
O que é "visão remota"?
Esta designação foi cunhada por Joe MacMoneagle como um tipo de sinônimo para clarividência (clairvoyance). A visão remota ultrapassa as bases da clarividência e algumas das suas características. Tecnicamente, o clarividente possui a habilidade de perceber coisas à distância, mas, NO TEMPO DITO REAL.
A visão remota ultrapassa a 4ª dimensão: O TEMPO.
MacMoneagle e alguns dos seus companheiros conheceram tempos remotos e tempos futuros, visitaram e argüíram pessoas, mentalmente, no momento já ultrapassado de suas experiências e delas conseguiram extrair segredos capitais.
Em alguns casos, os "remote viewers" tiveram o poder de influenciar mentes e inspirar acontecimentos futuros nas vidas das pessoas que pesquisavam. Ken Bell, um dos sensitivos, calcou na mente de um membro da KGB, a idéia de que deveria voltar para a União Soviética, pelos seus filhos, Sergei e Svetlana, que se ressentiam da sua ausência e das promessas que o pai lhes fizera. Segundo Jim Schnabel, esta foi uma das mais bizarras das investigações psíquicas levadas a efeito. Quando Bell percebeu que a resistência mental do russo havia arriado, conseguiu retirar as respostas de que necessitava, com urgência, no seu trabalho de espionagem.


The Monroe Institute
Fundado pelo engenheiro Robert Monroe, ele próprio um paranormal cuja especialidade era a "saída fora do corpo" / OBE. Bob Monroe escreveu três livros sobre o tema sendo que o primeiro deles em co-autoria com o Dr. Charles Tart, quem o pesquisou.
Monroe dedicou uma grande parte da sua vida à pesquisa dos Estados de Consciência Alterados, razão do seu instituto.
O marco número 1 do seu programa de cursos e treinamentos - o Gateway Voyage - foi freqüentado por diversas turmas de oficiais graduados e de militares pertencentes às Forças Armadas Americanas.
Joe MacMoneagle acabou por casar-se com a enteada de Bob Monroe, Nancy, quem dirigiu por anos a fio o The Monroe Institute. Hoje, o casal mantém o seu próprio centro de estudos.
O vidente 518 (número código de Moneagle) foi apelidado de "Joe of Arc", devido à semelhança dos eventos paranormais na sua vida, com os ocorridos na vida de Joana D'Arc - a donzela de Orleans.


AOL
Esta técnica separa o "sinal-psi" do revestimento turbulento representado pela racionalidade analítica do próprio "sujet" (sujeito - o paranormal) e que surge nas seguintes ocasiões: bem no início da "sessão" o vidente declara - "é igual a ..." ou "me parece ser..." ou "lembra-me..." ou quaisquer outras qualificações, especialmente "igual a..."
Nestes casos, o AOL está se manifestando e estragando a informação subliminar recebida sempre nos primeiros instantes. O sensitivo irá se ater às suas racionalizações, deixando de lado as informações genuínas.
Se o AOL ocorrer no final de uma "sessão" bem sucedida, então, tornar-se-á em um elemento valioso para os dados subliminares já recebidos. Exemplo: se a tarefa dada foi - a pirâmide do Egito - e após falar a intuição do sensitivo ele oferecer descrições como "é como uma tenda" ou "lembra-me o rio Nilo" o AOL é válido e irá complementar os dados intuitivos, desenvolvendo a análise racional do próprio sensitivo sobre a tarefa imposta para que nela trabalhasse através de coordenadas, isto é, sem saber de início, qual seria o alvo desejado pelo seu testador.
 
Fatos bizarros
Don Curtis, físico do grupo de Livermore, descansava em sua casa com a esposa.
Curtis estava envolvido com os testes de Uri Geller.
De repente, um braço holográfico, com a mão substituída por um gancho, pairou diante dos dois, balançou-se no ar e desapareceu.
Em outra residência, a família de um dos cientistas já presenciara um holograma de um disco voador.
Curtis relatou o fato a Kennett, pertencente à CIA, e os dois chamaram, imediatamente, Harold Puthoff e Russel Targ. Puthoff já patenteara a sua descoberta de um laser infravermelho e trabalhava no SRI, para o governo, na área dos lasers.
Ele e Russel Targ estavam trabalhando com Uri Geller e foram interrogados se haviam usado lasers para comporem aquelas fantasmagorias. Os dois negaram veementemente a fraude.
Então, foram chamados para colaborarem na investigação de uma possível fraude.
Targ, Puthoff e Kennet encontraram-se em Washington, Kennet acabava de relatar-lhes a "aparição" do braço na casa de Curtis, quando uma mão pesada bateu na porta do quarto do hotel onde ele se hospedava. Apavorados, Targ escondeu-se atrás das cortinas e Puthoff voou para o banheiro, Kennet não teve opção: foi abrir a porta.
Na soleira, um personagem vestido à moda da Idade Média.
A inusitada e nebulosa figura caminhou vagarosa e pesadamente até chegar aos pés das camas do aposento, deu meia volta e falou com voz estranha e pomposa
- Eu ... devo... estar... no... quarto... errado!
E saiu de cena caminhando devagar e dando a chance de ser reconhecida a sua identidade: faltava-lhe um braço, umas das mangas do seu traje pendia vazia.
De outra feita, no laboratório onde Geller estava sendo testado, apareceu uma voz metálica durante a gravação feita pelos pesquisadores, PROIBINDO que eles testassem Uri Geller.
Um outro pesquisador, testando uma das médiuns do programa, de repente, viu no teto da sala o rosto do seu próprio pai falecido há algum tempo.
O próprio Kennet, da CIA, passou por maus pedaços, quando "pescou" de um dos livros de Robert Monroe, a técnica para "sair fora do corpo".
Kennett não soube fazer bem a sua lição de casa. Conseguiu o seu intento mas deparou com um grupo de monstrengos e um horrível duende (goblin) na outra dimensão do seu quarto.
Apavorado, encontrou dificuldades extremas em refugiar-se dentro da fortaleza representada pelo seu próprio corpo físico estirado na cama.
Bob Monroe sempre forneceu um ALERTA ignorado pelo temerário representante da CIA. Monstros e outras deformidades encontradas "lá fora", podem significar as NOSSAS PRÓPRIAS DEFORMIDADES INTERNAS: de caráter ou de personalidade. É a nossa parte sombria, que precisa ser trabalhada.”
Faço um parêntesis aqui para comentar os três últimos parágrafos acima. Provavelmente, Kennett, em sua experiência fora do corpo, deparou-se com Espíritos do plano espiritual inferior. De fato, conforme nossas deformidades internas, poderemos sintonizar nosso Espírito com planos espirituais e Espíritos que correspondam com essas nossas imperfeições.
Com o passar do tempo o programa dos "remote viewers" foi encerrado devido a várias controvérsias nos altos comandos da iniciativa, somente o senador Byrd e Dick D'Amato, fizeram uma pálida reação contra a decisão dos que estavam na Colina do Capitólio, os suportes do programa, para que não encerrassem as pesquisas em Fort Mead: o quartel general dos espiões psíquicos dos Estados Unidos.

"Remote Viewers" - The Secret History of America's Psychic Spies
Autor: Jim Schnabel & Dell Book”

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

KARDEC, Allan. O livro dos Espíritos. Editora FEB - Versão digital por: L.NEILMORIS © 2007

______________.O Livro dos Médiuns. 62. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1996.

SCHNABEL, Jim; BOOK, Dell. "Remote Viewers" - The Secret History of America's Psychic Spies.


ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:

http://www.parapsicologia.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=43:experimento-de-visao-remota-entre-o-brasil-ea-argentina-utilizando-varios-sentidos-&catid=12:brasil-pernambuco&Itemid=4

http://www.imagick.org.br/zbolemail/Bol02x07/BE07x4.html


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